Seleção de cartas enviadas e recebidas por Rachel de Queiroz. O material faz parte do acervo de literatura do Instituto Moreira Salles.

Os primeiros textos publicados no jornal O Ceará já revelam a graça, o tratamento do fait-divers próprio da crônica, gênero que cultivaria durante toda a sua longa vida. O site Portal da Crônica Brasileira apresenta uma seleção de seus textos.

Em 2010, o IMS comemorou os 100 anos de Rachel de Queiroz com vários eventos, entre eles uma conferência da ensaísta e professora Heloísa Buarque de Holanda, com abertura e apresentação de Eucanaã Ferraz e Elvia Bezerra. O áudio da conferência está disponível no site da Rádio Batuta.

Os desfiles de escolas de samba e os blocos carnavalescos foram temas abordados em diversas crônicas de Rachel de Queiroz publicadas em O Estado de S. Paulo na década de 1990. O Blog do IMS publicou, na íntegra “O carnaval de rua começa a renascer”, crônica de Rachel sobre o espírito carnavalesco nas ruas do Rio.

Elvia Bezerra apresenta uma crônica de Rachel de Queiroz sobre Graciliano Ramos, autor homenageado da Flip 2013, publicada na revista O Cruzeiro em junho de 1947.

A escritora escreveu diversas crônicas no ano do golpe militar que foram publicadas ao longo de 2014 no site especial que o IMS elaborou sobre arte e cultura em 1964, criado a partir da exposição Em 1964.

No aniversário da morte de Rachel de Queiroz, Elvia Bezerra apresenta seu hábito de nunca abrir mão de agendas, onde, entre outros registros, marcava as datas de envio de crônicas, tarefa que cumpriu por mais de meio século. Relata também seu único encontro com a escritora, “rápida demais”, segundo ela.

Em entrevista à Rádio Batuta, Ana Salek, autora do livro Dezembro, fala sobre temas da sua poesia e diz que não considera Rachel de Queiroz, sua tia-avó, uma influência. Após a entrevista, lê alguns de seus poemas e uma das crônicas.

Isabel Lustosa entrevistou Rachel de Queiroz em seu apartamento no Leblon e revela como foi a conversa com a escritora que colaborou intensamente com o golpe de 1964.

A obra da cearense Rachel de Queiroz (1910-2003) começa a ser reeditada com o lançamento de uma edição em capa dura de O Quinze, seu romance de estreia, publicado em 1930. Para esta 104ª edição, o acervo da escritora, sob guarda do Instituto Moreira Salles desde 2006, foi fundamental.