Maio de 1968 em Paris virou efeméride mundial de um ano inteiro de manifestações de rua por liberdades. O IMS guarda nos acervos de David Zingg e dos Diários Associados alguns flagrantes da época, conta Cássio Loredano.

Com edição de Rachel Rezende, a exposição dedicada ao Carnaval reúne imagens dos fotógrafos Thomaz Farkas, Marcel Gautherot (destaque), Maureen Bisilliat, José Medeiros e David Drew Zingg, sete das quais ainda permaneciam inéditas.

O fotógrafo chegou ao Brasil quando o país passava por transformações profundas e participou da criação do novo imaginário da cultura de massa local. Entre os modernos ensaios de moda e trabalhos comissionados, encontramos fotografias de cartazes, letreiros, imagens e anúncios.

O fotógrafo americano David Drew Zingg apaixonou-se pelo Brasil, mudou-se para cá e produziu um grande painel do país entre as décadas de 1960 e 1990, dos retratos de artistas de primeira linha aos detalhes da vida no interior. O IMS, que está agora com a guarda desse acervo, começa a apresentar imagens que demonstram a importância estética e histórica desse material.

O americano Andrew Zingg chegou ao Rio de Janeiro em fevereiro de 2015 e passou alguns meses tentando entender quem foi seu avô, David Drew Zingg. Neste perfil, Alfredo Ribeiro fala sobre a relação de Andrew com o avô, de quem pretende escrever uma biografia, e sobre algumas de suas descobertas no processo de pesquisa.

O Blog do IMS apresenta uma galeria de imagens, registradas pelo fotógrafo David Drew Zingg, da manifestação que levou cem mil pessoas ao centro do Rio de Janeiro em 1968 para protestar contra a ditadura militar.

João Máximo, testemunha da Copa de 1950 e um dos mais respeitados jornalistas esportivos do país, comenta fotos de futebol do acervo do IMS. Há registros feitos por José Medeiros da histórica derrota do Brasil para o Uruguai e trabalhos de Marcel Gautherot, Alice Brill, Peter Scheier e David Drew Zingg.

Musa inspiradora de algumas obras-primas de Tom Jobim – Anos dourados, Desafinado e Retrato em branco e preto, por exemplo –, a fotografia é, depois da música, a melhor forma de celebrar o maestro.

Nada a ver com a imagem de mulher histriônica e divertida que marcou época no júri de programas de auditório. David Zingg fez de Elke Maravilha uma diva.

O que mais importa no acervo de um artista é, decerto, a sua obra. Mas não há patrimônio cultural que escape de certas miudezas de caráter pessoal – como o nariz de porco do David Zingg – que aguçam a curiosidade de pesquisadores e humanizam as joias da coroa de qualquer coleção.

Uma coleção de fotografias dos carnavais que passaram, pelas lentes de alguns dos grandes nomes com acervo sob a guarda do IMS, como Maureen Bisilliat, José Medeiros (destaque), David Drew Zingg e Marcel Gautherot.