Com uma obra ainda pouco conhecida, o diplomata e desenhista belga Benjamin Mary realizou numerosos e detalhados registros da paisagem brasileira, sobretudo da flora local. Muitos dos seus desenhos integraram a Flora Brasiliensis, do alemão Carl Friedrich Philipp von Martius.

Maior empreendimento do Rio de Janeiro no século XVII, foi instalado no topo de um morro para delimitar e defender o território. Apesar de ter perdido destaque na paisagem carioca, o prédio ainda chama a atenção pela arquitetura marcante. (Desenho de Franz Joseph Frühbeck)

Por enquanto, Marguerite Tollemache é a única mulher na lista de autores da Brasiliana Iconográfica. Com Maria Graham, Marianne North e Elizabeth Agassiz, a inglesa que esteve no Brasil entre 1853 e 1855 compõe um pequeno grupo de artistas viajantes que desafiaram os padrões do século XIX.

Região o Rio de Janeiro onde desembarcaram cerca de um milhão de africanos escravizados e que desapareceu depois de diferentes projetos urbanísticos, ajuda a contar a história da escravidão no Brasil. (“Boutique de la Rue du Val-Longo”, Thierry Frères a partir de Debret, 1835/Acervo BN)

Durante o século XVIII e início do XIX os rituais fúnebres faziam parte do cotidiano da sociedade brasileira. Para boa parte da população, dos mais ricos aos escravizados, a morte não era o fim da vida. (Gravura de Eduard Hildebrandt e Pedro Ludwig/Acervo IMS)

“Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879) é uma das figuras mais desconcertantes da história da cultura e das artes no Brasil: muito citado, é também pouquíssimo conhecido”, escrevem Julia Kovensky e Leticia Squeff a respeito do artista que esteve em cartaz no IMS em 2014 com a exposição Araújo Porto-Alegre: singular e plural.

Leticia Squeff e Julia Kovensky, curadoras da exposição Araújo Porto-Alegre: singular & plural, que esteve em cartaz no IMS em 2014, falam, em vídeo, sobre esse artista múltiplo que se destacou no cenário brasileiro do século XIX com ideias fundamentais para a sedimentação de uma cultura nacional.

A exposição Araújo Porto-Alegre: Singular & plural, em cartaz em 2014 no IMS Rio, teve uma trilha sonora com exemplos do que se ouvia no Rio de Janeiro do século XIX. Além de desenhista, Araújo Porto-Alegre também foi compositor. “Lá no Largo da Sé”, composta por ele, integra a trilha e está neste programa da Rádio Batuta.