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Mario Cravo Neto


Cronologia

Mario Cravo Neto foi um artista inquieto, que circulou por várias áreas. Em sua juventude, aos 19 anos, foi premiado na I Bienal Nacional de Arte da Bahia, e, ao mesmo tempo em que começava a fotografar — em Salvador, primeiro, e depois em Nova York, onde morou um período — surgiu seu interesse por land art. O registro das intervenções que fazia nos arredores da capital baiana o levou ao trabalho com videoinstalações. Trabalhou como diretor de fotografia de filmes, assinou ele mesmo curtas-metragens, até que um grave acidente, em 1975, o levou a uma guinada estética. Com dificuldade para andar depois de um ano imobilizado, passou a fotografar em estúdio os hoje icônicos retratos em preto e branco. Morreu em 2009, aos 62 anos, deixando um conjunto de fotografias reconhecido internacionalmente.


1947-1970

1947: Nasce em 20 de abril, em Salvador, primeiro dos quatro filhos do escultor Mario Cravo Júnior (1923-2018), um dos nomes de ponta do modernismo baiano, e de Maria Lúcia Ferraz Cravo (1925-2015). O casal teve mais três filhos: Ivan (1949), Maria Luisa (1951) e Otávio (1953).

1964: Acompanha o pai a Berlim, onde Mario Cravo Júnior participa do Artists in Residence, programa patrocinado pela Ford Foundation. Lá, se inicia nos estudos de escultura e fotografia, e tem contato com vários fotógrafos e artistas, entre eles o pintor veneziano Emilio Vedova (1919- 2006), importante nome da arte moderna italiana, influenciador dos artistas da Arte Povera.

1965: De volta à Bahia, realiza sua primeira individual, de esculturas, na Galeria Convivium, em Salvador.

1966: Ganha, aos 19 anos, o Prêmio de Escultura Estadual na I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia.

1968: Estuda com o fotógrafo italiano Fulvio Roiter (1926-2016), ganhador do Prêmio Nadar de 1956, que passa uma temporada em Salvador fotografando para o livro Brasilian.

1969: Trabalha como still photographer na produção de Meteorango Kid: o herói intergalático, filme emblemático do cinema marginal, dirigido pelo também baiano André Luiz Oliveira (1948).

Muda-se para Nova York com a dinamarquesa Eva Christensen (1938), que conhecera na Bahia (e com quem ficou casado até 1982, mãe de seus filhos Lua Diana e Christian). Estuda na Arts Students League. Seu orientador na escola é Jack Krueger, um dos precursores da arte conceitual, que o apresenta à earth art. É uma temporada fértil, em que se sente atraído pelo expressionismo abstrato de Mark Rothko, Jackson Pollock e Willem de Kooning, e pela vanguarda liderada por Andy Warhol. Em Nova York, fotografa ruas, prédios e metrô, e inicia a série Terrarium, de cultivo de plantas em ambientes fechados.

1970: Fotografa algumas obras para o catálogo da exposição Information, no Museu de Arte Moderna de Nova York, em cartaz de 2 de julho a 20 de setembro de 1970. Volta ao Brasil em outubro, após um colapso nervoso. Começa a se dedicar à criação de projetos in site (land art), interferindo diretamente na natureza do sertão baiano e no perímetro urbano de Salvador.


1971-1982

1971: Participa da XI Bienal de São Paulo com uma grande instalação, a partir de um trabalho de land art que começara a conceber em NY. A obra incluía esculturas vivas (feitas com plantas e acrílico, além de uma em vidro Blindex) e fotografias em preto e branco e cor que faziam referência à cultura afro-brasileira. Recebe o Prêmio Governo do Estado de São Paulo.

No mesmo ano faz sua primeira exposição individual de esculturas em São Paulo, na galeria Documenta.

1972: Inaugura em 16 de maio de 1972 sua primeira exposição individual no Rio de Janeiro, na Galeria do Grupo B, na Rua das Palmeiras, 19, em Botafogo, fundada pelo arquiteto e artista plástico Rubem Breitman (1932-2001), futuro diretor, de 1979 a 1983, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Na ocasião, em entrevista ao Jornal do Brasil (edição de 16/5/1972), diz: “É pena que os críticos ainda mantenham preconceitos estéticos contra a fotografia, sem considerá-la uma forma de arte. Talvez seja porque existe há menos de um século: para muita gente isso é novo demais”.

Participa da mostra dedicada à escultura e ao objeto na coletiva Panorama da arte brasileira atual, no Museu de Arte Moderna de São Paulo

Nasce sua primeira filha com Eva, Lua Diana, em 13 de abril.

1973: Lança o curta Lua Diana, que ganha o prêmio na categoria super 8 na Jornada Nordestina de Curta-Metragem.

Participa da XII Bienal Internacional de São Paulo.

1974: Nasce, em 13 de agosto, Christian, seu segundo filho com Eva, que se tornará fotógrafo.

Participa da coletiva Art systems in Latin America, no Institute of Contemporary Art, em Londres

1975: Em 31 de maio sofre um acidente de carro, e fica de cama por um ano, com as duas pernas imobilizadas. Levaria mais um ano em recuperação. Isso fez com que passasse a fotografar em estúdio pela primeira vez: escolhia pessoas que iam visitá-lo para posarem em um fundo neutro, a lona de um caminhão. Chamou esta série de O fundo neutro e meus personagens.

Participa da XIII Bienal Internacional de São Paulo.

Assina a direção de fotografia do longa A lenda de Ubirajara, de André Luiz Oliveira, lançado neste ano. Por este trabalho, ganha diversos prêmios, entre eles o Prêmio MEC-Embrafilme e o Troféu Coruja de Ouro, criado pelo Instituto Nacional de Cinema (INC). Em sua crítica sobre o filme no Jornal do Brasil, em 11/12/1975, José Carlos Avellar (1936-2016) escreveu: “O que primeiro se destaca em A lenda de Ubirajara é o tom de sua fotografia”.

1976: Participa da Bienal Nacional de São Paulo.

No segundo semestre, realiza exposições na Alemanha e na Dinamarca, onde passa cerca de dois meses. Na ocasião, sua fotografia, cujo tema mais frequente passava a ser a família, ganha uma atmosfera mais intimista.

1977: Participa da XIV Bienal de Arte de São Paulo, ocupando uma área de 35 m² com o projeto ambiental intitulado Antes arte, com vidro, poliéster e videoteipe.

1978: Mario Cravo Neto e Amilcar de Castro (1920-2002) são os escultores premiados no 10º Panorama de Arte Atual Brasileira, no mam-sp.

1979: A exposição A cidade da Bahia reúne obras de Mario Cravo Neto e Pierre Verger no Museu de Arte da Bahia, em Salvador. Em seguida, a mostra é exibida no Museu de Arte de São Paulo.

Participa da XV Bienal Internacional de Arte de São Paulo, expondo 20 fotografias em preto e branco e em cores. 

1980: Entre setembro e outubro, é realizada a exposição O fundo neutro e meus personagens, na Foto Galeria Fotoptica, em São Paulo. As fotografias foram produzidas com uma Rolleiflex F – 2.8 e o fotômetro Spectra em seu estúdio na Boca do Rio, em Salvador.

Em dezembro é lançado o livro Bahia, com projeto de Emanoel Araújo (1940), fotografias de Mario Cravo Neto e textos de Jorge Amado (1912-2001), Luiz Seráphico e Clarisa Junqueira Coimbra Cretella.

1981: Em janeiro, recebe o prêmio de Melhor Fotógrafo do Ano (1980) da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), pelo livro Bahia. Seria consagrado com o mesmo prêmio em duas outras ocasiões: 1995 e 2005.

Participa da exposição Fotografia latino-americana, de 1860 até hoje, no Kunsthaus, em Zurique, na Suíça, ao lado de nomes como Marc Ferrez (1843-1923), Maureen Bisilliat (1931), Anna Mariani (1935), Claudia Andujar (1931) e Cristiano Mascaro (1944).

1982: Fim do casamento com Eva, que viaja para os Estados Unidos. Lua Diana e Christian ficam com o pai em Salvador e cerca de um ano depois vão viver com a mãe na Dinamarca.

Em 20 de setembro, é aberta a exposição O fundo neutro, realizada em um velho depósito de máquinas e soldas na Cidade Baixa, em Salvador. 


1983-1994

1983: Participa da XVII Bienal Internacional de São Paulo com a obra O fundo neutro, uma montagem com cinco esculturas, entre elas Ninho de fiberglass (1977), e 20 fotografias em preto e branco.

Homenageia o pai, Mario Cravo Júnior, que completava 60 anos, com o livro Cravo, um luxuoso álbum com 103 fotos coloridas e 228 em preto e branco, da Editora Áries, de sua propriedade.

Participa da coletiva Brésil des Brésiliens, de 15 de junho a 19 de setembro, no Centro Georges Pompidou, em Paris, concebida e coordenada pela crítica e fotógrafa Stefania Bril (1922-1992).

1984: Lançamento do livro A cidade da Bahia, de Mario Cravo Neto, com textos de Carybé (1911-1997) e de Jorge Amado (1912-2001), pela Editora Áries. A obra traz fotografias realizadas entre 1977 e 1984, numa nova versão do primeiro livro do fotógrafo, Bahia.

Trabalha como operador de câmera no documentário Diacuí, a viagem de volta, dirigido pelo tcheco Ivan Kudrna (1943), sobre o casamento da índia Diacuí com o sertanista Aires da Mata, em 1952, na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro.

Em novembro, com curadoria de Roberto Pontual (1939-1994), participa da exposição Corpo e alma, na Galeria Espace Latino-Américain, em Paris, montada pela Instituto Nacional de Fotografia (Infoto) e dirigida por Pedro Vasquez (1954). É a primeira vez que o Brasil participa do Mois de la Photo, evento promovido pela prefeitura parisiense.

1985: Realiza com Miguel Rio Branco uma viagem de cerca de 15 dias pelos sertões da Bahia até o Ceará.

Lançamento do livro Os estranhos filhos da casa, de Mario Cravo Neto, com textos de Carybé (1911-1997) e Gramiro de Matos (1944), pela Editora Áries. A publicação é dedicada à arquiteta italiana Lina Bo Bardi (1914-1992), grande influenciadora de uma geração de artistas que deixou uma marca importante na cultura baiana dos anos 1960.

1986: A edição da revista de fotografia francesa Zoom de janeiro é dedicada exclusivamente ao Brasil, com fotos de Cravo Neto e de David Drew Zingg (1923 -2000), entre outros.

Na Galeria Fotoptica, em São Paulo, lançamento do livro Ex-Voto/Cravo Neto, com textos de Gilberto Freyre (1900-1987), Mário Barata (1921-2007) e Pietro Maria Bardi (1900-1999), durante exposição individual do artista. A obra documenta os ex-votos, signo religioso muito importante no Nordeste, exaltando-os como manifestações de fé e da cultura brasileira.

1987: Passa a viver com a artista plástica Angela Cunha (1954), com quem terá os filhos Lukas (1989) e Akira (1991).

1988: Publicação do livro Mario Cravo Neto, da Idea Books Edizioni, de Veneza, com uma série de retratos produzidos em estúdio.

1989: Nasce Lukas, seu terceiro filho (primeiro com Angela).

1990: Em Berlim, o Instituto Goethe e o Instituto Cultural Teuto-Brasileiro, dirigido por Maria do Carmo Vogt, organiza uma série de exposições de artistas brasileiros. Cravo Neto expõe na Galeria Springer. 

Participa de exposições na Holanda e nos Estados Unidos.

1991: Nasce Akira, seu quarto filho (segundo com Angela).

Com imagens capturadas diretamente da televisão, de noticiários sobre a Guerra do Golfo, entre 17 de janeiro e 27 de fevereiro, Cravo Neto monta o vídeo gw 41 – Persian Gulf, no qual “revive o conflito do Vietnã, a poética do terror, da indignação e do caos”. 

Lançamento do livro Mario Cravo Neto, da Ada Galeria de Arte e editado pela Áries Editora. O jornalista, crítico de artes e curador Casimiro Xavier de Mendonça (1947-2002) assina um ensaio sobre os retratos de Mario Cravo Neto publicados na obra.

Viaja a Luanda para produzir as fotografias do livro Angola e a expressão da sua cultura material, com pesquisa e texto da antropóloga Ana Maria de Oliveira, diretora do Museu Nacional de Antropologia de Angola. Conhece o acervo do Museu Nacional de Antropologia de Angola.

Participa da primeira exposição da Coleção Pirelli/Masp de Fotografia, realizada entre 13 de junho e 11 de julho, que reuniu a produção de diversos fotógrafos. Depois da mostra, as imagens seguem para a coleção institucional, que integra o acervo do Masp. 

1992: A edição de agosto da revista Iris traz um ensaio de fotografias de Cravo Neto. 

Sua primeira mostra individual em Nova York abre a temporada de exposições de outono da Witkin Gallery.

1993: Realiza exposições nos Estados Unidos e no Brasil.

1994: Assina a fotografia de Louco por cinema, terceiro filme do cineasta André Luiz Oliveira.

Durante a Feira Internacional do Livro, em Frankfurt, é lançado o livro Mario Cravo Neto, acompanhado por uma exposição retrospectiva de sua obra no Frankfurter Kunstverein, com curadoria e edição de Peter Weiermair (1944)


1995-2009

1995: Em 26 de janeiro são inauguradas no Centro Cultural de Belém, em Portugal, diversas exposições em torno da arte brasileira. A de fotografias é baseada nas coleções do Museu de Arte de São Paulo e de Mario Cravo Neto.  

1996: Recebe o Prêmio Nacional de Fotografia da Funarte na categoria publicação fotográfica por seu livro Mario Cravo Neto.

Em 6 de fevereiro, entrevista Pierre Verger em sua casa, em Salvador. Na ocasião, Verger produz sua última foto: uma imagem de Cravo Neto. O antropólogo falecerá cinco dias depois.

Em março, recebe pela segunda vez o prêmio de Melhor Fotógrafo do Ano da Associação Paulista dos Críticos de Arte.

1997: Obras de Cravo Neto passam a integrar a galeria de fotos de arte do Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA

1999: Lançamento do livro Salvador, com prefácio de Caetano Veloso, pela Editora Áries, no Museu de Arte Moderna de Salvador.

2000: Lançamento do livro Laróyè, pela Editora Áries, no Museu de Arte Moderna de Salvador, em 17 de novembro. O título é uma saudação a Exu, em iorubá. Após anos de envolvimento com o candomblé, Mário havia se tornado filho de Omulu.

Para fotografar os mais importantes coreógrafos e bailarinos do Balé Real Dinamarquês, viajou à Dinamarca em abril a convite de Tove Thage, diretora do Museu de História Nacional em Frederiksborg.

2002: É publicado o livro The eternal now (Editora Áries), do americano Edward Leffingwell, a mais completa monografia de Mário Cravo Neto, contendo 136 fotografias em preto-e-branco realizadas em estúdio.

2001: Participa de exposições na Itália e nos Estados Unidos.

2002: A primeira edição dos Cadernos de Fotografia Brasileira do Instituto Moreira Salles, dedicado à Guerra de Canudos, é lançada em 9 de dezembro. Traz fotografias produzidas na época do conflito por Flávio de Barros e imagens realizadas por outros fotógrafos que visitaram a região a partir da década de 1990, como Mario Cravo Neto, Cristiano Mascaro e Evandro Teixeira (1935).

2003: O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro expõe fotografias de Cravo Neto e de Miguel Rio Branco.

Com curadoria de Ligia Canongia, é realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, a exposição individual de Cravo Neto, Na terra sob meus pés, com a projeção de 14 fotografias coloridas nas paredes de três salas, expandidas em até três metros, com trilha sonora, câmaras escuras e sons de atabaque, compondo uma instalação sobre a religiosidade e as formas humanas.

2004: Publica o livro O tigre do Dahomey – A serpente de Whydah (Instituto Mario Cravo Neto).

Em setembro, a Fundação Pierre Verger abre, no Museu Etnológico de Berlim, a exposição Deuses negros nas Américas, com fotografias de Verger e de Cravo Neto sobre o candomblé na Bahia.

Apresenta as séries Trance Territories [Territórios em transe] e The Eternal Now  [O eterno agora] na VI Bienal de Arte Contemporânea em Dacar, no Senegal.

2005: Recebe o prêmio de Melhor Artista Contemporâneo do Ano de 2004 da Associação Brasileira dos Críticos de Arte.

Participa da Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea com a instalação Somewhere over the Rainbow - La Mer, no Solar do Unhão, em Salvador, com curadoria de Solange Farkas (1955). Imagens das águas do mar são projetadas nas paredes dos 400 m² da sala principal do Museu de Arte Moderna da Bahia.

2008: Em comemoração aos 25 anos da Paulo Darzé Galeria de Arte, em Salvador, é realizada a exposição A flecha em repouso, com lançamento do livro homônimo.

2009: Mario Cravo Neto morre em 9 de agosto, em Salvador, aos 62 anos, de câncer de pele.

Em novembro é inaugurada a mostra Eternamente agora: um tributo a Mario Cravo Neto, organizada pelo Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, com curadoria de Paulo Herkenhoff (1949) e Christian Cravo (1974), reunindo 50 imagens e três esculturas.


2013-2021

2013: Em julho, sob a curadoria de Diógenes Moura, é aberta a exposição Butterflies and Zebras, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. São 250 fotografias inéditas realizadas por Cravo Neto entre 1969 e 1970, período em que morou em Nova York. Também são exibidas 45 imagens em preto e branco que originalmente fizeram parte da série realizada entre 1980 e 1999, O fundo neutro e seus personagens. É lançado também um livro homônimo, editado pela Pinacoteca.

2015: O Instituto Moreira Salles recebe, em regime de comodato, o acervo fotográfico de Mario Cravo Neto. São cerca de 100 mil itens, entre cromos e negativos em preto e branco e em cores, além de dois exemplares de cada publicação em que o artista veiculou suas obras e uma lista de exposições e feiras no Brasil e no exterior.

2017: Christian, filho de Mario Cravo Neto, cria o Instituto Mario Cravo Neto (IMCN), “com o objetivo de promover o conhecimento e a compreensão do legado do artista, incluindo a diversidade de técnicas, meios e assuntos que ele explorou ao longo da vida, assim como o propósito de promover e difundir a arte fotográfica como expressão artística e universal”.

2018: Em 1º de agosto, morre em Salvador, aos 95 anos, o escultor Mario Cravo Júnior, pai do fotógrafo.

2019: É instituído o I Prêmio de Fotografia Mario Cravo Neto, promovido pelo IMCN na abertura do Festival Transatlântico de Fotografia, na Casa Castro Alves.

2021:Sob a curadoria de Luiz Camillo Osório, o Instituto Moreira Salles realiza em São Paulo a exposição Mario Cravo Neto: Espíritos sem nome, fruto da parceria entre o IMSe o Instituto Mario Cravo Neto. Em seguida, a exposição segue para o IMS Rio.


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