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Xingu: Contatos


Espaço de convivência: Sinopse dos filmes

A Arca dos Zo’É
1993 | 22’ | Brasil

Sinopse:
Os Waiãpi, que conheceram os Zo’É através de imagens de vídeo, decidem ir ao encontro deste povo índígena recém-contatado no norte do Pará para documentar seus parentes.

Ficha técnica:
Direção: Dominique Gallois e Vincent Carelli
Montagem: Tutu Nunes
Produção: Vídeo nas Aldeias


À Cura do Rio
2017 | 18’ | Brasil

Sinopse:
Um velho conhecido da etnia Krenak, o Watú – o famoso Rio Doce – está doente. Através de um ritual xamânico, corpo e natureza se unem para um diálogo profético que enxerga a catástrofe, mas também a salvação do rio. O filme mostra o impacto da tragédia de Mariana em um grupo indígena Krenak.

Ficha técnica:
Direção: Mariana Fagundes Azevedo
Elenco: Leonardo Félix Krenak, Hanawé Krenak, Dona Laurita Krenak
Música composta por: O Grivo
Roteiro: Mariana Fagundes Azevedo
Edição: Gabraz Sanna
Cinematografia: Lucas Campolina


A História da Cutia e do Macaco
2017 | 18’ | Brasil

Sinopse:
Enquanto o marido da Cutia busca comida, a esposa Cutia encontra o Macaco...
Baseada em uma narrativa do povo Kawaiweté, conhecido também como Kayabi, esta é a primeira experiência cinematográfica realizada por mulheres da Terra Indígena do Xingu. Reunidas na aldeia Kwaruja durante uma oficina de formação audiovisual do Instituto Catitu, mulheres de 18 a 70 anos puderam se expressar atrás e na frente de uma câmera.

Ficha técnica:
Direção: Wisio Kayabi e Coletivo das Cineastas Xinguanas
Produção: Instituto Catitu


Konãgxeka - O Dilúvio Maxakali
2016 | 13’ | Brasil

Sinopse:
Konãgxeka na língua indígena maxakali quer dizer “água grande”. Trata-se da versão maxakali da história do dilúvio. Como um castigo, por causa do egoísmo e da ganância dos homens, os espíritos yãmîy enviam a “grande água”. Trata-se de um filme indígena. Um dos diretores é representante do povo indígena Maxakali, de Minas Gerais. Filme falado em língua Maxakali, com legenda. O argumento do filme é o mito diluviano do povo Maxakali. As ilustrações para o filme foram feitas por indígenas Maxakali, durante oficina realizada na Aldeia Verde Maxakali, no município de Ladainha, Minas Gerais.

Ficha técnica:
Direção: Charles Bicalho, Isael Maxakali
Roteiro: Charles Bicalho, Isael Maxakali
Assistentes de direção: Elizângela Maxakali, Sueli Maxakali
Produção: Charles Bicalho, Cláudia Alves, Marcos Henrique Coelho
Direção de animação: Jackson Abacatu
Design de produção: Charles Bicalho, Jackson Abacatu
Montagem: Charles Bicalho, Isael Maxakali, Jackson Abacatu, Marcos Henrique Coelho
Som direto: Charles Bicalho, Marcos Henrique Coelho
Edição de som: Frederico Mucci, Jackson Abacatu
Elenco: Cassiano Maxakali, Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Elizângela Maxakali


Majur
2018 | 20’ | Brasil

Sinopse:
Majur é um indígena LGBTQIA+ chefe de comunicação na aldeia Pobore, localizada no interior do estado de Mato Grosso. Sua principal atividade é realizar a interlocução do seu povo com a cidade, representando suas reivindicações e lutando por sua cultura e seus anseios. Derrubando estigmas e preconceitos, ele se esforça constantemente para trazer o melhor futuro possível aos habitantes de Pobore.

Ficha técnica:
Direção e Câmera: Íris Alves Lacerda
Produção Executiva: Patricia Ribeiro
Ass.de Direção e Produção: Ayrton Senna Amaral
Som Direto: Matheus Lazarin, Isabelle Almeida
Bastidores: Cezar Rondon
Motorista: Nalme Mendonça
Desenho de Som: MatheusLazarin
Correção de Cor e Finalização: Isabela Padilha
Trilha Sonora Original: ''Urucum'' - Gontcha
Faixa Musical: "Vem" - Jaloo


Mãtãnãg, a Encantada
2019 | 14’ | Brasil

Sinopse:
Mãtãnãg segue o espírito de seu marido, que foi morto picado por uma cobra, até a aldeia dos mortos. Juntos eles superam os obstáculos que separam o mundo terreno do mundo espiritual. Uma vez na terra dos espíritos, as coisas são diferentes: outros modos regem o sobrenatural.
Mas Mãtãnãg não está morta e sua alma deve retornar ao convívio dos vivos. De volta à sua aldeia, reunida a seus parentes, novas vicissitudes durante um ritual proporcionarão a oportunidade para que mais uma vez vivos e mortos se reencontrem. Falado em língua Maxakali e legendado, Mãtãnãg se baseia em uma história tradicional do povo Maxakali. As
ilustrações para o filme foram realizadas em oficina na Aldeia Verde, no município de Ladainha, em Minas Gerais.

Ficha técnica:
Direção: Shawara Maxakali e Charles Bicalho
Pesquisa e roteiro: Pajé Totó Maxakali e Charles Bicalho
Consultoria cultural: Isael Maxakali e Sueli Maxakali
Produção: Charles Bicalho, Cláudia Alves, Marcos Henrique Coelho
Direção de animação: Jackson Abacatu
Ilustração: Alexandre Maxakali, Ariston Maxakali, Cassiano Maxakali, Eliana Maxakali, Erismar Maxakali, Evaldo Maxakali, Gerente Maxakali, Mamei Maxakali,
Marcinho Maxakali, Marco Maxakali, Paulinho Maxakali, Shawara Maxakali
Coordenação de oficina de ilustração: Jackson Abacatu
Storyboard: Jackson Abacatu
Montagem: Charles Bicalho, Jackson Abacatu, Marcos Henrique Coelho
Design de produção: Charles Bicalho, Jackson Abacatu, Comunidade Maxakali de Aldeia Verde
Canto: Alexandre Maxakali, Ariston Maxakali, Cassiano Maxakali, Gerente
Maxakali, Isael Maxakali, Pajé Mamei Maxakali, Shawara Maxakali.
Vozes de diálogo: Alexandre Maxakali (pajé), Ariston Maxakali (esposo de Mãtãnãg), Eliane Maxakali (amiga de Mãtãnãg), Shawara Maxakali (Mãtãnãg)
Tradução de maxakali para português: Charles Bicalho, Isael Maxakali, Sueli Maxakali
Som direto: Guilherme Bahia
Design sonoro: Guilherme Bahia
Produção de animação: Etama Produções
Animação adicional: Arlen Siqueira; Thiago Franco
Finalização de imagem: Jackson Abacatu
Finalização de áudio: Guilherme Bahia
Coordenação de pós-produção: Charles Bicalho
Arte gráfica: Charles Bicalho, Jackson Abacatu
Agradecimento: Comunidade Maxakali de Aldeia Verde e Emerson Jordão (Focusrite no Brasil)
Realização: Pajé Filmes


Mitos Indígenas em Travessia
2019 | 22’ | Brasil

Sinopse:
Seis histórias indígenas dos tempos antigos das etnias Kuikuro (Aldeia Afukuri, Terra Indígena Parque do Xingu, Mato Grosso), Javaé (Aldeia São João, Terra Indígena Parque do Araguaia, Ilha do Bananal, Tocantins) e Kadiwéu (Aldeia São João, Terra Indígena Kadiwéu, Mato Grosso do Sul). Entre as histórias: A Ema, O Menino-Peixe, As Mulheres Sem Rosto, A Via Láctea, A Menina Cobra, e O Urubu-Rei.

Ficha técnica:
Produtora: Zureta Filmes
Roteiro e Direção: Julia Vellutini & Wesley Rodrigues em colaboração com as comunidades da Aldeia Afukuri (Kuikuro), Aldeia São João (Javaé) e Aldeia São João (Kadiwéu).
Produção Executiva: Julia Vellutini & Carolina Moraes
Arte e Animação: Wesley Rodrigues
Direção de Fotografia: Eduardo Makino
Montagem: Julia Vellutini
Trilha Sonora e Sound Design: Thiago Duar


Nakua pewerewerekae jawabelia / Hasta el fin del mundo / Até o fim do mundo
2019 | 16’ | Colômbia/Brasil

Sinopse:
Este vídeo foi uma tentativa ritual de sanação das dores coloniais, dessas feridas abertas que nos doem a todos, human@s e não-human@s, naturezas de Abya Yala.

Ficha técnica:
Este vídeo foi realizado coletivamente, no processo indígena de mutirão, por: Margartita Rodriguez Weweli-Lukana, Juma Gitirana Tapuya Marruá, Felipe Chamarrabi, Gurcius Gwedner, Vaneza Vargas, Dayana Vargas, Hector Reyes e moradores do Resguardo Indígena Sikuani Guacamayas.


O Verbo Se Fez Carne
2019 | 6’28’’| Brasil

Sinopse:
A invasão dos europeus em Abya Yala nos deixou cicatrizes. Ziel Karapotó utiliza seu corpo para denunciar a imposição da língua do colonizador aos povos indígenas, uma face do projeto colonialista.

Ficha técnica:
Ziel Karapotó: direção, direção de arte e produção
Tata Quintero: produção e direção de fotografia e iluminação
Karkará Tunga: produção, câmera, som e montagem


Os Espíritos Só Entendem Nosso Idioma
2019 | 5' | Brasil

Sinopse:
Apenas seis anciões da população Manoki na Amazônia brasileira ainda falam o idioma indígena, um risco iminente de perderem o meio pelo qual se comunicam com seus espíritos. Apesar desse ser um assunto difícil, os mais jovens decidem narrar em imagens e palavras a sua versão dessa longa história de relações com os não indígenas, falando sobre as suas dores, desafios e desejos. Apesar de todas dificuldades do contexto atual, a luta e a esperança ecoam em várias dimensões do curta-metragem, indicando que “a língua manoki viverá!”.

Ficha técnica:
Diretores: Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi
Imagens e sons: Alessandro Kezo, Cleison Araxi, Elivelton Kezo, Robert Tamuxi, Ronilso Irawaxi e Valdeilson Jolasi
Traduções e Legendas: Typju Myky, Minã Myky e André Lopes
Produção e Facilitação das oficinas de vídeo: André Lopes
Montagem: Robert Tamuxi, Cileuza Jemjusi, Valdeilson Jolasi e André Lopes
Finalização: Ricardo Dionisio


Osiba Kangamuke - Vamos lá Criançada
2016 | 19' | Brasil

Sinopse:
O filme "Osiba Kangamuke - Vamos lá, criançada" é uma produção coletiva entre cineastas indígenas, não-indígenas e antropólogos. O curta é resultado de uma oficina realizada com as crianças Kalapalo, que participaram não só na frente das câmeras, como de todo o processo de gravação. Da escola, onde aprendem o português, até os rituais e a luta ikindene, os pequenos Kalapalo apresentam as tradições a partir de sua própria perspectiva.

Ficha técnica:
Haya Kalapalo, Tawana Kalapalo, Thomaz Pedro e Veronica Monachini de Carvalho.


Tecendo Nossos Caminhos
2019 | 5' | Brasil

Sinopse:
Apenas seis anciões da população Manoki na Amazônia brasileira ainda falam o idioma indígena, um risco iminente de perderem essa importante dimensão de seus modos de existência. Decididos a retomarem seu idioma com os mais velhos, os mais jovens decidem narrar em imagens e palavras seus desafios e desejos. A partir da analogia com a fragilidade do algodão que vira fio forte para suportar o peso na rede, Marta Tipuici fala da resistência de seu povo, sua relação com a avó e a esperança de voltarem a falar sua língua nas novas gerações.

Ficha técnica:
Cledson Kanunxi, Jackson Xinunxi e Marta Tipuici


Topawa
2019 | 7' | Brasil

Sinopse:
O filme traz depoimentos de mulheres da Terra Indígena Apyterewa sobre os primeiros contatos com os homens brancos, enquanto confeccionam redes e cestas a partir da palmeira de tucum.

Ficha técnica:
Direção: Kamikia Kisedje e Simone Giovine
Fotografia: Kamikia Kisedje, Simone Giovine
Roteiro: Kamikia Kisedje e Simone Giovine
Produção (pessoa): Simone Giovine
Empresa produtora: Associação Parakanã Tato'a , TNC, Tucum
Edição: Zrinka Ivanko