Por dentro dos Acervos
Imagens para todos
O Instituto Moreira Salles acaba de disponibilizar para download gratuito parte de seu acervo fotográfico e iconográfico em domínio público. São cerca de 10 mil obras, entre fotografias, gravuras, desenhos e pinturas, produzidas entre o século XVI e as três primeiras décadas do século XX. (Imagem de autor não identificado. Coleção Pedro Corrêa do Lago/Acervo IMS)
J. Carlos ao alcance de todos
No ano em que a obra de J. Carlos (em detalhe na foto) entra em domínio público, o IMS disponibiliza para consulta online o acervo do chargista, ilustrador e caricaturista que traduziu em imagens o Rio da primeira metade do século XX. São cerca de 1.000 originais, 90 álbuns encadernados com as revistas nas quais publicou e ainda um arquivo pessoal. (Nani Rubin)
Monstro elegante
O ilustrador e cartunista Claudius Ceccon acaba de doar seu acervo para o Instituto Moreira Salles. São 2.461 desenhos, além de cartas e documentos. Nani Rubin conversou com o cartunista para desvendar sua trajetória e descobrir como ele se sente na companhia de outros monstros sagrados das artes gráficas brasileiras.
De Martino, marinheiro e pintor
Autor de uma obra vasta e diversificada, o italiano Edoardo de Martino (1838-1912) inscreveu seu nome na história da arte brasileira como pintor de marinhas na corte de Pedro II. Na coleção de desenhos abrigada no IMS, analisada pela pesquisadora Lúcia Klück Stumpf, os retratos de navios se destacam.
O mistério Marguerite
Mànya Millen empreendeu a tarefa complicada de revirar os poucos vestígios da obra e da vida de Marguerite Tollemache, única representante do sexo feminino no acervo de iconografia do IMS, e reunir algumas peças para montar seu perfil. (No destaque, o desenho Victoria: Bahia from the “Avon” Steamer, de 1855)
Iconografia do Brasil
O novo portal Brasiliana Iconográfica disponibiliza ao público gravuras, desenhos, pinturas, aquarelas, mapas e impressos que abrangem cinco séculos de história do Brasil. Fruto da união do acervo de quatro instituições – Instituto Moreira Salles, Fundação Biblioteca Nacional, Pinacoteca do Estado de São Paulo e Itaú Cultural –, o site nasce como referência na área. (Mànya Millen)