Exposição no IMS Paulista apresenta fotografias do malinês Seydou Keïta
Ao longo de sua carreira, Seydou Keïta (1921-2001) produziu inúmeros retratos dos habitantes de seu país. Em seu estúdio, localizado perto da estação ferroviária de Bamako, registrava as expressões, os vestuários e os gostos dos visitantes que passavam por lá. Realizadas entre 1948 e 1962, suas imagens também mostram um período de transformação no Mali, quando o país caminhava rumo à sua independência, em 1960.
Um recorte de sua extensa produção será exibido na mostra Seydou Keïta, no IMS Paulista. A exposição reunirá 130 obras do fotógrafo, considerado um dos precursores dos retratos de estúdio na África. A curadoria é de Jacques Leenhardt, diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, e Samuel Titan Jr., coordenador executivo cultural do IMS.
A mostra inclui 48 tiragens vintage, em formato de 18 x 13 cm, ampliadas e comercializadas pelo próprio Keïta em Bamako, nenhuma delas jamais mostrada no Brasil. As demais 88 obras são fotografias ampliadas na França, sob a supervisão de Keïta, ao longo da década de 1990, quando sua obra é redescoberta no país e também nos Estados Unidos. Em formatos mais clássicos (40 x 50 cm e 50 x 60 cm) ou francamente murais, chegando a 1,80 x 1,30 m, sinalizam a entrada do seu trabalho num circuito internacional de galerias e museus.
Curadoria
Jacques Leenhardt
Samuel Titan Jr.
Na Internet
keita.ims.com.br
#KeitaNoIMS
Imprensa
(11) 3371-4455
comunicacao@ims.com.br
Entrada gratuita
De 17 de abril a 29 de julho de 2018
Terças a domingos (exceto quintas), das 10h às 20h. Às quintas (exceto feriados), das 10h às 22h.
IMS Paulista
Galeria 2
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP












Seydou Keïta
O catálogo homônimo da exposição Seydou Keïta apresenta inúmeros retratos dos habitantes de seu país. Em seu estúdio, localizado perto da estação ferroviária de Bamako, registrava as expressões, os vestuários e os gostos dos visitantes que passavam por lá. Realizadas entre 1948 e 1962, suas imagens também mostram um período de transformação no Mali, quando o país caminhava rumo à sua independência, em 1960.
176 páginas. Formato: 18,5 x 15,7 cm.
Preço: R$ 134,50
Nascido em 1921, na cidade de Bamako, Seydou Keïta começou a fotografar ainda jovem, produzindo retratos de seus amigos e familiares. Em 1948, montou seu estúdio, alcançando rápido sucesso. Com a proclamação da independência do Mali, em 1960, tornou-se o fotógrafo oficial do governo, tendo que fechar seu estúdio. Seu acervo, composto por mais de 10.000 negativos, começou a ser exibido no Ocidente a partir da década de 1990. Sua primeira exposição individual foi realizada em 1994 na França, na Fundação Cartier. Morreu em 2001, em Paris.
Curso Modernidade, retrato e fotografia de estúdio na África Ocidental
Com Sabrina Moura
2, 9, 16 e 23 de maio de 2018. Quartas, das 19h às 21h.
Vendas antecipadas pelo Eventbrite.
São Paulo, Brasil
IMS Paulista
De 17 de abril, às 18h, a 29 de julho de 2018
Rio de Janeiro, Brasil
IMS Rio
De 11 de agosto de 2018 a 6 de janeiro de 2019
Veja as fotos da exposição em processo de montagem no IMS Paulista.




Sobre os acervos
Acervos
Biblioteca de Fotografia
Capaz de abrigar 30 mil itens, a Biblioteca de Fotografia do IMS pretende incentivar a pesquisa e colaborar com a popularização da fotografia como linguagem. O acervo é composto principalmente por publicações de e sobre fotografia, além de seus desdobramentos em diversas áreas.
Acervos
Walther Moreira Salles
O acervo, que reflete a trajetória pessoal e institucional de Walther Moreira Salles, abrange um período de aproximadamente 100 anos (1905-2006) e reúne quase 30 mil itens, entre documentos textuais, coleção de livros e revistas; aproximadamente 5 mil fotografias e 100 objetos.
Mais IMS
Negativo
Primeira vista traz prosa ou poesia inédita, criada a partir de fotografias selecionadas no acervo do IMS. O autor escreve sem ter informação nenhuma sobre a imagem, contando apenas com o estímulo visual. Neste mês, Débora Ferraz escreve sobre uma foto de Hildegard Rosenthal, tirada em São Paulo por volta de 1940.