Tito é um menino tímido de 10 anos que vive com sua mãe. De repente, uma estranha epidemia começa a se espalhar, fazendo com que pessoas fiquem doentes quando se assustam. Tito rapidamente descobre que a cura está relacionada à pesquisa feita por seu pai ausente sobre o canto dos pássaros. Então, ele embarca numa jornada com seus amigos para salvar o mundo da epidemia.
Gabriel Bitar, codiretor e diretor de arte, comenta em depoimento veiculado no material de imprensa do filme: “Como estávamos lidando com questões como o medo e o caos social, durante a fase de pesquisa sentimos uma forte identificação com o movimento expressionista europeu do começo do século XX. Queríamos fazer todo o filme utilizando pintura a óleo, mas isto mostrou não ser um modelo de produção viável. Assim, por exemplo, fotografamos algumas pinceladas de tinta a óleo, que foram então utilizadas pelo pessoal da pintura digital.”
“A inspiração para os personagens veio de muitos lugares”, diz o também diretor André Catoto, “como o modo como uma vizinha se comporta, o modo como um professor escreve etc. O expressionismo alemão também inspirou diretamente a estética do filme. Artistas como George Grosz e Karl Schmidt-Rottluff são grandes influências, assim como o cinema expressionista, que distorce o cenário e os personagens, o que me fez olhar para a maquiagem utilizada para gerar essas distorções, especialmente em torno dos olhos, que transmitem um leve desconforto, entre o cansaço e o medo. Durante a elaboração do filme, testamos muitas versões dos personagens, mas uma coisa que nós nunca mudamos foram os olhos muito redondos, porque eles são parte da história – tudo começa com eles.”
Tito e os pássaros
Brasil, 73 min., André Catoto, Gabriel Bitar, Gustavo Steinberg
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