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Duas vezes Paulo Autran

07 de outubro de 2014

Dirigido pelo próprio Paulo Autran, Quadrante, de 1988, foi um dos espetáculos solo do ator carioca, para o qual ele selecionou poemas, crônicas e textos de peças em que ele já tinha atuado. Feito sob encomenda para uma grande festa em que a Caixa Econômica planejara expor seu plano de apoio a produções teatrais, o show recebeu o nome do programa que Autran manteve por vários anos na Rádio MEC. Aconselhado por Plínio Marcos, transformou o show em peça e continuou a encená-la por mais de quinze anos em vários estados brasileiros.

 

Convite da peça Quadrante, encenada em Belo Horizonte no dia 24 de junho de 1997. Acervo Paulo Autran/ IMS.

 

O texto de O céu tem que esperar, de Paul Osborn, chegou às mãos de Paulo Autran trazido por Juca de Oliveira, que assistira à remontagem da peça na Broadway. “Ao ler lembrei-me do filme com Lionel Barrymore, que vi ainda adolescente. Era uma peça que Ziembinski quis muito montar no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e só não conseguiu porque naquela época as crianças estavam proibidas de participar de espetáculos para adultos”, contou Autran. Em 1992, quando já não havia mais a proibição, a peça foi enfim montada sob a direção de Cecil Thiré, que, segundo o ator, “dirigiu o espetáculo com delicadeza e sensibilidade”.

 

Convite da peça O céu tem que esperar, encenada em São Paulo no dia 4 de setembro de 1992. Acervo Paulo Autran/ IMS.

 

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