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O circuito moderno do Foto Cine Clube Bandeirante

11 de junho de 2014

O espaço de construção e reflexão crítica de linguagem autoral de Chico Albuquerque realiza-se, particularmente, na sua participação nas atividades do Foto Cine Clube Bandeirante, sobretudo entre 1947 e 1955.

No mesmo ano em que ingressa no FCCB, é promovido à categoria Sênior de associado e assume funções de direção, atuando decisivamente nos Salões Internacionais de Fotografia de São Paulo e contribuindo também para a inserção da fotografia no circuito dos museus e da Bienal Internacional de São Paulo, o que se concretiza com a Sala de Fotografia organizada pelo FCCB na II Bienal, em dezembro de 1953.

Sua convivência com a nova geração de fotógrafos modernos reunidos, naquele momento, em torno do FCCB, como Geraldo de Barros, Thomaz Farkas e German Lorca, leva-o a realizar experimentações formais e de linguagem. O trabalho de Chico Albuquerque mostra como a sobreposição e a sinergia entre trabalhos comissionados e pulsão autoral criam imagens potentes no cenário da fotografia moderna brasileira. Temas como a indústria, a metrópole e a arquitetura, plenamente representativos do período, dominavam o cenário paulistano daquele momento. No caso de Chico Albuquerque, esses temas evidenciam o fascínio que a dinâmica social, econômica e cultural exerce sobre as várias vertentes de seu trabalho.

 

Boletim do Foto Cine Clube Bandeirante, exemplar de setembro de 1947.

 

Boletim do Foto Cine Clube Bandeirante, exemplar de janeiro de 1951. Coleção Ione Polacow.

 

Passarela, 1949. São Paulo – SP. Foto de Chico Albuquerque / Acervo IMS

 

Nu, 1952. Foto de Chico Albuquerque / Acervo IMS

 

Aeroporto de Congonhas, 1947. São Paulo – SP. Foto de Chico Albuquerque / Acervo do Instituto Cultural Chico Albuquerque