A obra de Domingos de Miranda Ribeiro é composta por 2.840 negativos produzidos nas décadas de 1960 e 1970. Registram viagens pelo Brasil, vistas urbanas de inúmeras cidades do país e, principalmente, documentação de cenas e paisagens da região de Parati e Ubatuba, onde o fotógrafo carioca residiu até morrer.

Ribeiro começou a fotografar quando trabalhava como militar, no início de sua carreira profissional. Chegou a cursar a faculdade de Direito, mas desiste para tentar ser piloto - seu maior objetivo era lutar na Segunda Guerra Mundial, o que não chega a acontecer. Ingressa por concurso no Ministério da Aeronáutica, alocado no Serviço de Buscas e Salvamento - pelo qual viaja por quase todos os estados do país. Criou o setor de Fotografia e se candidatou à função de fotógrafo, em que trabalhou até sair do Ministério. Pediu exoneração das Forças Armadas para se dedicar exclusivamente à produção de imagens. Trabalhou como fotógrafo autônomo para jornais, revistas, indústrias e bancos de São Paulo, São José dos Campos, Ubatuba e Parati.