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Poeta que apostava na sua “imortalidadezinha”, Mario de Miranda Quintana nasceu em Alegrete (RS), em 30 de julho de 1906, o caçula dos três filhos de Celso de Oliveira Quintana e Virgínia de Oliveira Quintana. Adolescente, trocava o estudo de desenho pela leitura de Dostoiévski, o que justifica a reprovação na matéria, em 1921. Álgebra e geografia estavam longe de ser sua predileção, mas as notas altas em francês eram prenúncio do tradutor que ele seria no futuro. Em 1924, Mario Quintana começou a trabalhar na Livraria do Globo, em Porto Alegre. Inicialmente na função de desempacotador de livros, anos depois ele compôs, com Henrique Bertaso, Erico Verissimo e Mauricio Rosenblatt, o quarteto que transformaria a livraria, até então modesta, na lendária Editora Globo, fundada pela família Bertaso e responsável pela publicação de grandes nomes da literatura universal no Brasil. Não tardou que, de editor, Quintana passasse a colaborador da Revista do Globo, que circulou de 1929 a 1967 e impulsionou aquela casa editorial.


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Ana Cristina Cesar, Otto Lara Resende, Clarice Lispector e Carlos Drummond de Andrade
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