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Lembranças de Eduardo Coutinho


Em 29/3/2014, o diretor, editor e crítico Eduardo Escorel e o produtor e diretor Zelito Viana conversaram no IMS Rio, com mediação de José Carlos Avellar, durante o lançamento do DVD Cabra marcado para morrer, que conta com os extras inéditos “Os sobreviventes de Galileia” e “A família de Elizabeth Teixeira”. O evento fez parte da programação relacionada à exposição Em 1964: arte e cultura no ano do golpe.

O evento estava previsto bem antes de, em 2 de fevereiro de 2014, o cineasta Eduardo Coutinho ser assassinado por seu filho. Pessoas que trabalharam com o cineasta deram depoimentos e foi discutida a importância de sua obra, a mais notória dentre as dos documentaristas brasileiros. "Cabra marcado para morrer", um dos pontos altos dessa trajetória, teve suas filmagens interrompidas pelo golpe militar, em 31 de março de 1964, e retomadas duas décadas depois, com a abertura política.

“Carregando a culpa própria dos sobreviventes, não cansamos de nos perguntar se poderíamos ter impedido o que aconteceu. Faltou-nos a determinação capaz de romper a barreira das conveniências, e de vencer graus variados de comodismo. O respeito à privacidade acabou contribuindo para o desfecho imprevisto”, disse Escorel, amigo de longa data de Coutinho.

Outras pessoas que trabalharam com o cineasta deram depoimentos. E foi discutida a importância de sua obra, a mais notória dentre as dos documentaristas brasileiros. “Cabra marcado para morrer”, um dos pontos altos dessa trajetória, teve suas filmagens interrompidas pelo golpe militar, em 31 de março de 1964, e retomadas duas décadas depois, com a abertura política.

Assista aqui à integra do evento em torno de Coutinho e do “Cabra”.

 

Acervo Eduardo Coutinho no IMS ►

Exposição Em 1964: arte e cultura no ano do golpe

DVD Cabra marcado para morrer, na loja online do IMS ►