A partir da década de 1960, Maureen produz uma série de ensaios inspirados na literatura de autores voltados para a formação de um imaginário coletivo genuinamente brasileiro. Por sugestão do próprio Guimarães Rosa, percorre os recantos distantes que inspiraram os cenários de Grande sertão: veredas e recompõe personagens da obra em linguagem fotográfica. Publica o livro A João Guimarães Rosa, que combina suas fotos com trechos de Grande sertão, em 1966. Seguem-se A visita, de 1977, inspirado em poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade; Sertão, luz e trevas, de 1983, baseado no clássico de Euclides da Cunha; O cão sem plumas, 1984, tematizando em imagens o poema de mesmo título de João Cabral de Melo Neto; Chorinho doce, de 1995, com textos da poeta Adélia Prado; e Bahia amada Amado, em 1996, com seleção de textos de Jorge Amado. Em 1985, expõe em sala especial na 18ª Bienal Internacional de São Paulo um ensaio fotográfico inspirado no livro O turista aprendiz, de Mário de Andrade.