Um poema inédito de Armando Freitas Filho, dedicado a seu velho amigo Carlos Drummond de Andrade.

Seleção de cartas enviadas por Drummond ao longo da vida, a maioria destinada a nomes célebres da literatura brasileira.

Site especial do IMS sobre arte e cultura em 1964 republicou em 2014 crônicas que o poeta escreveu no ano do golpe militar.

Para marcar os 40 anos do poema “No meio do caminho”, Drummond publicou, em 1967, o livro Uma pedra no meio do caminho – Biografia de um poema, que reuniu uma seleção com o que foi dito sobre os famosos versos. O IMS lançou em 2010 uma nova edição do livro e, por ocasião do lançamento, produziu um vídeo com a leitura do poema em vários idiomas.

Além de livros cartas, desenhos e fotos, o IMS guarda todas as crônicas que Drummond escreveu e arquivou durante 15 anos.

Entre os livros de Drummond sob a guarda do IMS, o exemplar nº 225 de Primeiro caderno do aluno de poesia, de Oswald de Andrade.

Um exemplar de Estrela da manhã, de Manuel Bandeira, é o diamante da biblioteca de Drummond sob a guarda do IMS.

Texto de Daniela Thomas, diretora de Giulia Gam e Paulo José em uma leitura de poemas de Drummond no IMS Rio (Dia D/2011).

Drummond já era o grande poeta e continuava na direção de A voz dos que não falam, um jornaleco mimeografado de oito páginas.

Compilação reúne 34 leituras que Drummond fez dos próprios poemas, entre eles, “José”, “Quadrilha” e “Infância”.

Drummond nasceu em 31 de outubro de 1902 (1902-1987). Para comemorar a data, o IMS lançou a ideia de instituir um Dia D – Dia Drummond -, que passa a fazer parte do calendário cultural do país. O objetivo é promover e difundir a sua obra.

Veja o filme Consideração do poema, produzido pelo IMS para o Dia D 2011. Neste vídeo, leem poemas de Carlos Drummond de Andrade nomes importantes da cultura brasileira, entre eles Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Hatoum, Fernanda Torres, Adriana Calcanhotto, entre outros.

No Dia D 2011, os atores Giulia Gam e Paulo José lerem poemas de Carlos Drummond de Andrade sob direção de Daniela Thomas.

Leandro Sarmatz, jornalista, escritor e poeta, foi incumbido pela Cia das Letras da tarefa de reeditar a obra de Drummond.

Ao publicar o livro Caderneta de campo, em 1975, o organizador Souza Andrade enviou um exemplar a Carlos Drummond de Andrade, que, em carta de agradecimento, não poupou elogios.

O que faz de Dictionnaire du cinema universel algo especial na biblioteca de Drummond é a “participação colaborativa” do poeta com o livro.

De Drummond, em dedicatória de livro a Lara Resende: “Ao Otto, meu companheiro de pessimismo, com um abraço fúnebre, Carlos.”

A duradoura paixão de Drummond por Greta Garbo foi assunto de diversas crônicas, assim como seu interesse pelo cinema de Chaplin.

O professor de literatura Sérgio Alcides comentou a primeira publicação do poema “A máquina do mundo” em edição de 1949.

Como parte dos eventos do Dia D 2011, o IMS organizou um bate-papo no Rio de Janeiro com os poetas Eucanaã Ferraz e Ferreira Gullar, e com Ivan Marques, professor de literatura brasileira da FFLCH-USP, que colaboraram com um artigo para o volume dos Cadernos de Literatura Brasileira dedicado a Drummond, lançado no mesmo dia. Assista ao vídeo que registra a conversa.

Traço do lado arquivista de Drummond em seu acervo: o cartão de participação no casamento de seu pai, transformado em crônica.

Drummond chegou a ser lançado candidato a deputado federal pelo Partido Comunista em 1945. A militância durou pouco.

Léo Schlafman, na série A imaginação literária: “Tudo em rummond era fusão de extremos, contradição que não se contradizia.”

Drummond – com Vinícius de Moraes e João Cabral de Melo Neto – numa seleção de poetas interpretados por Paulo Autran.

Para celebrar os 111 anos do poeta mineiro, dentro das atividades do Dia D – Dia D 2013, o IMS-RJ apresentou Vida e verso de Carlos Drummond de Andrade: uma leitura, com roteiro de Eucanaã Ferraz, participação de Joca Reiners Terron, Antonio Cicero, Alberto Martins e Afonso Henriques Neto.

Na voz do poeta Eucanaã Ferraz, o poema “Nosso tempo”, de A rosa do povo, a mais completa tradução de qualquer tempo sombrio.

No aniversário de Manuel Bandeira, o poema que Drummond fez para o amigo nonagenário: “Do lado de lá, na moita, hein?”

Na definição de Drummond, tratava-se de um “exercício desta coisa que se vai tornando rara ou impossível na cidade de hoje: a conversa”.

O que é poesia? é o título da aula-show que o poeta, letrista e filósofo Antonio Cicero apresentou no Oi Futuro Ipanema, em 2014. Ele também é um dos quatro escritores que participam do DVD Vida e verso de Carlos Drummond de Andrade, e fala sobre a presença dele em seu trabalho.

O IMS abriu, em 16 de setembro de 2014, o seu Clube de Leitura. São conversas em torno de um livro, reunindo um conhecedor da obra e um público de 20 pessoas. O segundo livro debatido foi Claro enigma, que teve mediação de Luciano Rosa.

O poeta e tradutor argentino foi genro de Drummond, de quem transpôs poemas para o espanhol. Teve três filhos com Maria Julieta.

Mais A rosa do povo: quinze poemas do livro mais político da obra de Drummond, aqui na leitura do poeta Antonio Cicero.

Para comemorar o Dia D 2015, o poeta e filósofo Antonio Cicero leu, a convite do Instituto Moreira Salles, os 55 poemas de A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade. Cinco dos poemas foram registrados também em vídeo: “Retrato de família”, “Resíduo”, “Anoitecer”, “O elefante” e “A flor e a náusea”.

O argentino Manuel Graña Etcheverry, genro e melhor tradutor dos poemas de Drummond para o espanhol, lê três poemas do sogro.

Flagrantes do carinho de cariocas e turistas com o Drummond de bronze na Av. Atlântica já superam os constantes atos de vandalismo.

A música se apropriou de Drummond: Milton, Belchior e Adriana Calcanhoto, entre outros, colocaram melodias nos versos do poeta.

Entre os quase 4 mil volumes da biblioteca de Drummond sob a guarda do IMS encontram-se alguns minilivros, as chamadas “edições diamante”. Entre elas A casa do gato cinzento, estreia de Ribeiro Couto na prosa, e Andorinhas, de Godofredo Rangel. Os livros integram a coleção Biblioteca da Rainha MAB, editada por Monteiro Lobato & Cia. (Elvia Bezerra)

Em 1926, na cidade mineira de Pouso Alto, um encontro em torno de uma galinha ensopada e vinho tinto selaria a admiração mútua e a sólida amizade entre três expoentes das letras brasileiras: o escritor Ruy Ribeiro Couto e os poetas Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, então um rapazinho que sequer publicara livro. (Elvia Bezerra)

Humberto Werneck conta que em 1922 Otto Lara Resende, encafifado com a cor dos olhos de Drummond, escreveu duas crônicas sobre o tema.