Clarice Lispector

A escritora já estava solidamente inscrita no primeiro time da literatura brasileira quando, aos 46 anos, tornou-se também cronista. O site Portal da Crônica Brasileira apresenta uma seleção de seus textos.

Bibliografia completa da escritora, com o resumo de cada obra.

A relação de importantes escritores universais com cidades é o tema da série Cidades por escrito, curso promovido pelo Instituto Moreira Salles em 2010 e concebido pelo poeta, ensaísta e professor Eucanaã Ferraz. No quinto programa, o professor e ensaísta português Carlos Mendes de Sousa fala sobre a capital do Brasil presente na vida e na obra de Clarice Lispector.

Nas biografias de Clarice, narra-se que a escritora desde muito cedo destruía seus manuscritos. Os originais de A hora da estrela e de Um sopro de vida, mais do que raros, mostram-se como legítimos sobreviventes ao ímpeto “charticida” de Clarice.

Este vídeo traz, na íntegra, a conferência de José Miguel Wisnik sobre Clarice Lispector realizada no dia 10 de dezembro de 2011, no IMS RJ, durante o evento Hora de Clarice.

Reconhecemos em Clarice Lispector a admirável habilidade de, mais do que traçar narrativas, criar sulcos na linguagem, levando esta a um avesso de si mesma. Uma imagem deleuziana que, na verdade, teoriza o boom de leitores que, com pouca margem de erro, se tornam admiradores de seu estilo de escrita. Entre eles, a poeta Ana Cristina Cesar, declaradamente atingida pela literatura clariciana.

Durante as celebrações do aniversário de 92 anos da escritora Clarice Lispector, o IMS lançou um site especial em homenagem à escritora e preparou uma apresentação musical baseada no livro A hora da estrela. O concerto está disponível na íntegra no Blog do IMS.

Nesse programa, o professor Júlio Diniz visitou a Rádio Batuta para falar de sua compulsão pela literatura de Clarice Lispector. Escritora que, para despertar comoção, não precisa exagerar nas tintas, Clarice é descrita por Júlio como “uma voz narrativa sem uma cara autoral muito definida”.

Autor de As palavras, compilação de frases da obra de Clarice Lispector, o escritor, artista visual e ensaísta Roberto Corrêa dos Santos defende sua opção por extraí-las do contexto em que foram escritas e aprova que as frases verdadeiras se disseminem pelas redes.

O IMS comemorou a Hora de Clarice de 2013 com o evento Além do vento há uma outra coisa que sopra – Sete atos com As palavras de Clarice Lispector. Cláudia Abreu e Malu Mader leram frases da autora selecionadas por Roberto Corrêa dos Santos, curador do livro As palavras. O Blog do IMS apresenta o vídeo do evento na íntegra.

O evento Hora de Clarice, promovido todo ano pelo IMS, teve em 10 de dezembro de 2013 as atrizes Cláudia Abreu e Malu Mader lendo frases de Clarice Lispector, selecionadas pelo professor Roberto Corrêa dos Santos para o livro As palavras. A Rádio Batuta apresenta o áudio daquela noite.

Em palestra no IMS do Rio, o crítico literário Augusto Massi traça paralelo entre romances de Clarice Lispector e Otto Lara Resende publicados em 1964 sob o pano de fundo do golpe militar.

Como parte do evento “Hora de Clarice”, o IMS produziu um vídeo-depoimento de Paulo Gurgel Valente, filho de Clarice Lispector, que conversa com Eucanaã Ferraz e Elizama Almeida. Ele relembra as personalidades que frequentavam a sua casa e o primeiro livro que leu da mãe.

Na terceira edição do evento Hora de Clarice, o IMS promoveu um debate sobre A paixão segundo G.H., título que completou 50 anos de sua edição, com Yudith Rosenbaum, Nádia Battella Gotlib e Roberto Corrêa dos Santos. O Blog do IMS apresenta, em vídeo, o debate na íntegra. Em seguida, houve uma leitura de trechos do romance pela atriz Mariana Lima.

Katrina Dodson, responsável pela tradução para o inglês dos contos completos de Clarice Lispector, reunidos em The complete stories, falou ao Blog do IMS sobre o trabalho e sua relação pessoal com a obra clariciana.

A tradicional lista com os 100 melhores livros de 2015 selecionados pelos editores do The New York Times Book Review incluiu o título The complete stories, volume de contos de Clarice Lispector organizado por Benjamin Moser e publicado pela casa editorial nova-iorquina New Directions.

Na crônica A descoberta do mundo, publicada em 6 de julho de 1968 no Jornal do Brasil e lançada em livro homônimo em 1984, Clarice Lispector conta que flertava com meninos sem imaginar o que seria o sexo. A poeta Laura Liuzzi lê a crônica, neste programa da Rádio Batuta.

O livro com os contos completos de Clarice Lispector, publicado também nos Estados Unidos, foi festejado como um dos lançamentos mais importantes do ano. Benjamin Moser – biógrafo e organizador da obra de Clarice – fala sobre a repercussão internacional do livro e comenta o verdadeiro fenômeno que Clarice se tornou nas redes sociais.

Em pose parecida com a estátua do poeta Carlos Drummond, Clarice Lispector também ganhou réplica em bronze acomodada na mureta do Leme. Nos primeiros 20 dias integrada à paisagem, a primeira estátua de artista mulher no Rio, se não chegou a superar, deve ter igualado o recorde de Drummond em número de selfies com passantes.

Um mapa indicando locais do Rio de Janeiro mencionados na obra de Clarice Lispector, acompanhados de trechos de seus textos, faz parte do site especial que o IMS preparou para a escritora

Nádia Battella Gotlib, professora livre-docente de literatura brasileira na Universidade de São Paulo, é autora da cronologia de Clarice Lispector.

Clarice permaneceu no exterior por quase quinze anos. Nesse período, trocou cartas com as irmãs Tânia e Elisa. Esse material está disponível para consulta na base de dados dos arquivos de Literatura do IMS.

Seleção de cartas enviadas e recebidas por Clarice Lispector ao longo da vida. O material se encontra no acervo de Literatura do IMS e está disponível para consulta no Correio IMS.

O IMS criou um site dedicado à escritora Clarice Lispector. Em suas páginas há uma cronologia ilustrada; obras comentadas; destaques do acervo que está sob a guarda do instituto; duas aulas especialmente preparadas, de José Miguel Wisnik e Nadia Gotlib; e dois ebooks. 

“A descoberta do mundo”, crônica em que Clarice Lispector relata como se assustou quando lhe contaram o que era o sexo, foi gravada por Aracy Balabanian em 2002. Esse áudio faz parte da programação do Hora de Clarice 2016.

Apresentamos um painel de mulheres retratadas no século XX por grandes fotógrafos e fotógrafas. São personagens anônimas, com exceção do autorretrato de Hildegard Rosenthal. As imagens selecionadas, que integram o acervo do IMS, vão de 1910 a 1990.

“Na literatura brasileira não tem ninguém que fale como ela fala”. A afirmação é de Eucanaã Ferraz, e ela é Clarice Lispector, dona de uma obra que conquistou admiradores por sua capacidade de dançar, com sutileza e clareza, sobre áreas de sombra, como costumam ser os turbilhões do ser humano.

Em setembro de 2016, Clarice Lispector foi objeto da edição do Clube de Leitura do IMS Rio, promovido pela coordenadoria de literatura do instituto. Roberto Corrêa dos Santos, pesquisador e professor da Uerj, conversou com o grupo sobre Laços de família, livro de contos publicado em 1960.

Paulo Gurgel Valente, filho de Clarice Lispector, doou ao IMS o conjunto de originais de 120 cartas de sua mãe endereçadas a Elisa Lispector e Tânia Kaufmann. Essa seleção dá conta dos quase 20 anos em que Clarice esteve no exterior acompanhando o marido diplomata.