A cantora foi homenageada neste programa da série Os Batutas. Considerada por muitos como uma das fundadoras da MPB, Chiquinha Gonzaga foi uma mulher à frente do seu tempo. Participou intensamente da implantação do choro no Rio de Janeiro dos últimos 20 anos do Império e foi ousada tanto na carreira como na vida pessoal.

Vídeos do recital apresentado no dia 18 de outubro de 2011, no IMS do Rio de Janeiro, por Wandrei Braga e Alexandre Dias no lançamento oficial do site do Acervo Digital Chiquinha Gonzaga, dedicado à obra da compositora. Trata-se de um acervo digital com mais de 300 partituras revisadas e digitalizadas. Algumas dessas composições, ainda inéditas, são executadas aqui ao piano.

Em 2015, o colecionador Gilberto Inácio Gonçalves localizou no lixo de uma loja um disco jamais comercializado e que traz a própria Chiquinha ao piano. São duas músicas, sendo Xi! (ou Argentina) uma delas, escolhida por Alexandre Dias para este programa. O IMS restaurou o acetato até o limite possível.

Na série dedicada à suíte Retratos, Bia Paes Leme explica o quarto movimento, feito por Radamés Gnattali a partir do “Corta-jaca”, de Chiquinha Gonzaga. O programa traz duas versões do “Corta-jaca” e Jacob do Bandolim tocando a peça de Radamés.

No centenário do mineiro Abel Ferreira, completado em 15 de fevereiro de 2015, a Rádio Batuta apresenta uma playlist de clássicos do choro brasileiro, quase todos na contramão do que o nome do gênero sugere. A maioria das composições é de sua autoria, sem letra, mas há exceções clássicas de Pixinguinha e Chiquinha Gonzaga.

Nesse programa, o compositor e cantor Lenine fala sobre a sua formação musical e as músicas que fazem parte de sua memória afetiva, incluindo Chiquinha Gonzaga.

Chiquinha Gonzaga (1847-1935) fez parte da série Música é História, da Rádio Batuta, dedicada aos grandes compositores. Uma compositora muito à frente do seu tempo, Chiquinha deixou uma rica e fundamental produção de mais de 300 composições, além de ter sido pioneira nas marchas de carnaval.

Com obras frequentemente relegadas a segundo plano, consequência de sociedades que persistem patriarcais, as mulheres compositores produziram peças de altíssima qualidade nos últimos séculos. Arthur Dapieve reuniu algumas delas, desde um noturno de Chiquinha Gonzaga até uma ária de ópera de Jocy de Oliveira.

Do pioneirismo de Chiquinha Gonzaga aos versos descrentes e potentes de Cazuza e Renato Russo, são vários os momentos em que costumes e situações políticas foram alterados por força da música. A Rádio Batuta apresenta uma seleção dessas músicas.

A Rádio Batuta apresentou uma série de quatro programas sobre músicas de carnaval, começando com informações sobre a pré-história do gênero e passando pelo primeiro grande sucesso Ó abre alas, de Chiquinha Gonzaga.

O site do Acervo Digital Chiquinha Gonzaga, idealizado pelos pianistas e pesquisadores Alexandre Dias e Wandrei Braga, reúne a obra fundamental da compositora para piano solo e para canto. Chiquinha está entre os compositores mais prolíficos de seu tempo, porém sua obra ainda é em grande parte desconhecida tanto do público quanto dos músicos.

Os manuscritos e as primeiras edições das partituras de Chiquinha Gonzaga (1847-1935) estão disponíveis gratuitamente na internet (Alexandre Dias).

Pesquisador encontrou no lixo de uma loja um disco não comercial que tem, como tudo leva a crer, os únicos registros gravados da voz de Chiquinha Gonzaga e de interpretações suas em piano solo. O IMS, detentor do acervo da compositora, digitalizou os áudios e conta, em texto e vídeo, a história dessa descoberta.

Nesse programa, o historiador Jairo Severiano contextualiza o início da cultura radiofônica no país e traça um perfil histórico de nossa música a partir de 14 gravações que marcaram época, incluindo Corta-jaca, também chamado de O gaúcho, de Chiquinha Gonzaga.