A série de encontros mensais conduzida pelo professor de literatura Sergio Roberto Montero Aguiar trata em 29 de maio de dois grandes pianistas e compositores, tidos como precursores da bossa nova: Johnny Alf (foto) e João Donato.

Paulinho da Viola é mestre no samba e também no choro. “É o gênero que mais me comove dentro de nossa música popular”, já escreveu. O programa reúne 12 composições dele, interpretadas pelo próprio e por outros artistas.

A série mensal, conduzida por Sergio Roberto Montero Aguiar no IMS Poços, tem Paulinho da Viola como tema de abril de 2019. Neste programa, o professor de literatura comenta a obra do compositor e escolhe três músicas para serem tocadas.

A série sobre Paulinho da Viola começa recordando sua formação especial (pai violonista, que era amigo de Pixinguinha e Jacob do Bandolim), a chegada à Portela, as primeiras gravações e os festivais com Coisas do mundo, minha nega e Sinal fechado.

A palavra “coração” e os significados em torno dela, tão banais na canção popular, parecem ter outro peso quando apropriadas por Paulinho, tanto o intérprete quanto o compositor. A Batuta selecionou 11 músicas em que ele canta e reinventa o que chamamos de “coração”.

A linguagem estilizada de Adoniran Barbosa, filho de italianos, e o humor sutil de Paulo Vanzolini, com suas crônicas do centro da cidade, firmaram o samba urbano de São Paulo, que continua crescendo e se renovando.

A série Salve o compositor popular, que o professor Sergio Roberto Montero Aguiar iniciou em fevereiro tratando de compositores cariocas, continua em março no IMS Poços de Caldas com três grandes sambistas de São Paulo: Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias.

Além de zoólogo reconhecido como nome fundamental da ciência brasileira, Paulo Vanzolini foi grande compositor, que usou São Paulo como cenário de Ronda, Praça Clóvis e outros sambas.

O cantor Germano Mathias é a prova mais contundente de que Vinicius de Moraes estava errado ao dizer que São Paulo era o túmulo do samba. O ex-engraxate das praças paulistas balança como poucos cariocas.

Com seu jeito peculiar de compor e cantar, Adoniran Barbosa se tornou o mais completo tradutor de São Paulo (ou de boa parte da cidade, ao menos). Do humor de “Tiro ao Álvaro” à tristeza de “Iracema”, há vários caminhos e personagens em sua obra.

Sucesso no rádio, o fundador da Mangueira que faria 110 anos neste 11 de outubro ficou quase dez anos sumido. Reapareceu para fazer suas músicas mais conhecidas, como As rosas não falam e Alvorada no morro. (Foto de Maureen Bisilliat)