Photo: Os grandes Movimentos fotográficos
Fotografia: “obedece a impulso, não a um planejamento” – diz Manuel Álvarez Bravo. “Não planejo. Não penso. Não trabalho com a cabeça, mas com os olhos. Puro instinto.” André Kertész concorda: “Quando encontro um tema que me interessa, simplesmente deixo a objetiva registrar. Veja o repórter e o fotógrafo amador! Ambos têm apenas um objetivo: gravar uma memória ou um documento. Fotografia é isso.” Esta série de documentários revela os segredos que marcaram a história da arte fotográfica do seu início até os dias atuais.
Nos quatro filmes deste volume: Man Ray, Dora Maar, Manuel Álvarez Bravo, André Kertész, Brassaï e a fotografia surrealista da década de 1930: A fotografia surrealista (La photographie surréaliste), de Stan Neumann. Bernd e Hilla Becher, Andreas Gursky, Candida Höfer, Petra Wunderlich, Thomas Struth, Thomas Ruff e a Escola de Düsseldorf nas décadas de 1960 e 1970: A nova objetividade alemã (La nouvelle objectivité allemande), de Stan Neumann. Félix Nadar, Le Gray, Baldus, Robinson, Rejlander e Fenton, que na metade do século XIX começaram a explorar as possibilidades criativas da imagem fotográfica: Os pioneiros (Les primitifs de la photographie), de Stan Neumann. Jeff Wall, Bernard Faucon, Cindy Sherman, David Levinthal, Ralph Eugene Meatyard, Mac Adams e a staged photography da América do Norte na década de 1960: A fotografia encenada (La photographie mise en scène), de Alain Nahum.
- Título Original: Les grands courants photographiques
- Ano: 2011
- Duração: 104 min. aprox.
- Idioma: Francês
- Formato de tela: 16:9
- Cor: Colorido
- Legenda: Português
- Classificação indicativa: 12 anos
- País: França
- Informações adicionais / Extras:
Livreto "O teatro das evidências", com ensaio de Mauricio Lissovsky. Uma série de documentários proposta por Luciano Rigolini. Concepção: Stan Neumann. Consultoria: Quentin Bajac. Produção: Camera Lucida, Arte France, Centre Pompidou, Musée d’Orsay e Bibliothèque nationale de France.
Alain Nahum
Stan Neumann
Poema Sujo
Escrito em Buenos Aires entre maio e outubro de 1975, Poema sujo chegou ao Brasil no mesmo ano, gravado em uma fita cassete trazida por Vinicius de Moraes, que se encontrou com Ferreira Gullar na Argentina. Em tempos de ditadura militar em muitos países da América Latina, seria muito arriscado desembarcar com um poema redigido em papel, daí a ideia de gravá-lo em fita cassete, na voz do próprio Gullar. A fita não chamou atenção na alfândega e em pouco tempo, já transcritos, os versos de Gullar correram a cidade do Rio de Janeiro e, ao longo dos anos, tornaram-se um clássico da literatura brasileira. A ideia de regravar o poema partiu de Antonio Fernando de Franceschi, poeta e então diretor do Instituto Moreira Salles, em 2005, quando os versos completaram 30 anos.
- Ano: 2005
- Idioma: Português
- Formato de tela: 4:3 letterboxing
- Cor: Colorido
- Legenda: Não possui
- Classificação indicativa: 12 anos
- País: Brasil
- Informações adicionais / Extras:
Entrevista concedida por Ferreira Gullar a Antonio Fernando de Franceschi, na qual o poeta descreve o contexto em que produziu a obra. Encarte com textos de Paulo Mendes Campos e Vinicius de Moraes. Fotografia de Walter Carvalho.