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Cadernos Negros - Quilombhoje (SP)

Em 1978, um grupo de jovens negros e negras que produziam literatura reuniu-se no CECAN - Centro de Cultura e Arte Negra, em São Paulo, para criar uma publicação em que pudessem expor sua arte. Nasceram ali os Cadernos Negros. Desde então, a cada ano se revezam poemas e contos de um número cada vez maior de participantes de várias regiões do país, promovendo visibilidade para a literatura afro-brasileira. Em 1980 o grupo que produzia os Cadernos Negros constituiu-se no coletivo Quilombhoje, que agora, em 2020, lança o volume 43 da série.

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(Foto de Fábio Seixo)

ENCONTRO DE GERAÇÕES

Um encontro do ontem com o hoje construindo o amanhã

Episódio 1

Cuti (Luiz Silva), escritor, poeta e um dos criadores dos Cadernos Negros, se encontra com os escritores Esmeralda Ribeiro e Márcio Barbosa, atuais coordenadores do Quilombhoje e organizadores da série desde 1998.

Cuti. Pseudônimo de Luiz Silva. Formou-se em Letras (Português-Francês) na Universidade de São Paulo, em 1980. É mestre em Teoria da Literatura (1999) e doutor em Literatura Brasileira (2005), pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Foi um dos fundadores e membro do Quilombhoje Literatura (de 1983 a 1994) e um dos criadores e mantenedores dos Cadernos Negros (de 1978 a 1993), série na qual publicou seus poemas e contos em 41 dos 42 volumes lançados até 2019.  É autor dos livros Contos escolhidos (2016) e Negrhúmus líricos (2017), dentre outros.

Esmeralda Ribeiro. Jornalista, escritora e pesquisadora da literatura afro-brasileira. Integra desde 1982 o Quilombhoje Literatura, grupo responsável pela organização e edição da série Cadernos Negros. Também faz parte do coletivo Flores de Baobá. Tem trabalhos publicados em antologias no Brasil e no exterior. Idealizou, com Vera Lúcia Barbosa, o Sarau Afro Mix. Também foi cocriadora do Xirê de Palavra & Poesia Afro, com palestras sobre literatura afro-brasileira e declamações de poemas para  crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas. É autora dos livros Malungos e milongas (conto) e Orukomi (infantojuvenil). Publicou em diversos volumes de Cadernos Negros.

Márcio Barbosa. Nasceu e vive em São Paulo, SP. Um dos coordenadores do Quilombhoje e coorganizador da série Cadernos Negros, pensa que a literatura é terreno fértil para descobrimentos. Márcio fez as entrevistas e os textos do livro Frente negra brasileira e é idealizador e um dos coordenadores do documentário e livro Bailes – Soul, samba-rock, hip hop e identidade em São Paulo. Organizou, com Esmeralda Ribeiro e Niyi Afolabi, os livros Afro Brazilian Mind e Black Notebooks (o último é uma versão em inglês de Cadernos Negros), lançados nos EUA. É idealizador e organizador do livro Jovem afro – Antologia literária. Tem contos e poemas publicados em vários volumes de Cadernos Negros.


Episódio 2

O poeta Carlos Assumpção, 93 anos, de Franca, se encontra com a jovem professora e escritora paulistana Zainne Lima.

Carlos de Assumpção. Nasceu em 23 de maio de 1927 em Tietê, SP. É advogado militante na Comarca de Franca, SP. Membro da Academia Francana de Letras, tirou o primeiro lugar no II Concurso de Poesia Falada, de Araraquara, em 1982, com o poema Protesto. Em 1958, por ocasião do 70º aniversário da Abolição, recebeu o título de Personalidade Negra, conferido pela Associação Cultural do Negro, em São Paulo. É autor dos livros Protesto (1982), e Não pararei de gritar (2020).

Zainne Lima da Silva. Nascida em 1994, filha de retirantes nordestinos, prosadora, poeta e bonequeira. Bacharela em Letras pela FFLCH-USP, é autora de Pequenas ficções de memória (2018). Possui textos nas publicações Jovem Afro e Cadernos Negros, volumes 41 e 42; Raízes,  volumes 1 e 2; As coisas que as mulheres escrevem; Nem uma a menos.


Episódio 3

A consagrada escritora mineira Conceição Evaristo se encontra com o jovem poeta gaúcho Duan Kissonde.

Conceição Evaristo. Nasceu em Belo Horizonte em 1946 e reside no Rio de Janeiro desde 1973. Formou-se em Letras (Português-Literaturas) pela UFRJ. É mestre em Literatura Brasileira pela PUC/RJ e doutoranda em Literatura Comparada. Esteve como palestrante, em 1996, nas cidades de Viena e de Salzburgo (Áustria), falando sobre literatura afro-brasileira. Teve diversas participações em Cadernos Negros. Seu livro Olhos d’água foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti de 2015 na categoria Contos e Crônicas.

Duan Kissonde. Poeta autodidata. Um verdadeiro malandro mallarmaico & mandingueiro que gosta de macerar as palavras como se fossem foias de uma erva sagrada e medicinal. Nasceu em Porto Alegre (capital do Deep South) em uma noite fria do dia 29 de julho de 1993. É graduando do curso de História pela UFRGS. Também é pós-transplantado de medula (células hematopoiéticas), neto primogênito da saudosa Dona Rosa, poetisa de mão cheia e roseira que roseou, filho do Carlos Vicente e da Kelli Cristina. Publicou em Cadernos Negros 41.


Episódio 4

Ambos de São Paulo, Miriam Alves, poeta de reconhecimento internacional, se encontra com o vibrante poeta Akins Kintê.

Miriam Alves. Bacharel em Serviço Social pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Escritora e poeta, foi integrante do Quilombhoje Literatura de 1980 a 1989. Escritora visitante na Universidade do Novo México e na Escola de Português de Middlebury College, EUA, ministrou os cursos de Literatura e Cultura Afro-brasileira. Publicou em diversos volumes de Cadernos Negros.

Akins Kintê. Seu escritório é nas esquinas da vida, onde silencia suas mãos e o coração dedilha sempre um verso, seja lá qual for a adversidade da vida. Atualmente é educador na Fábrica de Cultura de Diadema. Publicou os livros de poesia Punga (coautoria Elizandra Souza); InCorPorosNuances de libido (coautoria Nina Silva), e Muzimba, na humildade sem maldade. Organizou as antologias Pretumel de chama e gozo — Antologia da poesia negro-brasileira erótica, e Antologia Sarau no Kintal, além de participar de diversos volumes de Cadernos Negros. Dirigiu alguns filmes, dentre eles Várzea, a bola rolada na beira do coração (2010) e Zeca, o poeta da Casa Verde (2012).


Episódio 5

A poeta e atriz Cristiane Sobral, do DF, se encontra com o jovem soteropolitano Jairo Pinto.

Cristiane Sobral. Carioca, é escritora, poeta, atriz, diretora e professora de teatro. Ganhou, em 2017, o Prêmio FAC-Secult-DF de Culturas Afro-brasileiras. Ocupa a cadeira 34 da Academia de Letras do Brasil. É mestra em Artes (UnB), especialista em Docência Superior pela Universidade Gama Filho, RJ, licenciada em Educação Artística, bacharel em Interpretação Teatral (Universidade de Brasília). Professora da SEDF, atua como Coordenadora Intermediária na Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante – DF. É diretora de literatura brasileira no Sindicato dos Escritores. Publicou em vários volumes de Cadernos Negros.

Jairo Pinto. Escritor e poeta baiano, nascido em Salvador. Publicou sua primeira obra individual, Por onde começar: antologia de verso e prosa, em 2016, após participar de diversas antologias de poesias, contos e crônicas, ter textos publicados no quinto número da revista espanhola La Galla Ciencia e ter ganhado alguns prêmios literários. Jairo afirma: “Penso que literatura negra é alimento para novos dias”. Publicou em vários volumes de Cadernos Negros.


Episódio 6

O escritor decano Oswaldo de Camargo se encontra com a jovem poeta Tuanny Medeiros, do Rio de Janeiro.

Oswaldo de Camargo . Nasceu em Bragança Paulista (SP), em 1936. É jornalista e músico de formação erudita. Foi diretor da Associação Cultural do Negro, participou da Imprensa Negra, atuou nos jornais O Novo Horizonte, O Mutirão e na Revista Níger, entre outras publicações. Foi organizador  da antologia A razão da chama. É autor dos livros O carro do êxito; A descoberta do frio; O estranho; O negro escrito - apontamentos sobre a presença de negros na literatura brasileira, dentre outros. Participou dos volumes 1 e 4 de Cadernos Negros, além dos volumes Melhores Contos e Melhores Poemas.

Tuanny Medeiros. Carioca, nascida e criada na Zona Norte. Graduanda em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, teve textos publicados em antologias literárias, como a da Flup Pensa — Narrativas, em 2016, e Jovem Afro (Quilombhoje, 2017). Acredita na literatura como ferramenta para acessar as narrativas que carregamos e ansiamos por ler e contar. Publicou em Cadernos Negros 41.

A VOZ NOS SARAUS

Em cada lançamento, uma bela festa

Celebração é a grande marca dos encontros de Cadernos Negros, que aqui acontecem em três momentos de um sarau com poetas e contistas que participam da série.

Episódio 8

Abílio Ferreira é jornalista, integrou o Quilombhoje de 1984 a 1990, tendo também participado de oito dos 42 volumes da série Cadernos Negros, além de Reflexões sobre a literatura afro-brasileira.

Ana Fátima é natural de Salvador, BA. Educadora, pesquisadora, contista, poeta, mãe, filha do Ilê Axé Iboro Odé, professora da rede municipal de Camaçari, BA, maquiadora e consultora de beleza. Ana é licenciada em Letras Vernáculas.

Akins Kintê tem seu escritório nas esquinas da vida, onde silencia suas mãos e o coração dedilha sempre um verso, seja lá qual for a adversidade da vida. Atualmente é educador na Fábrica de Cultura de Diadema. Publicou os livros de poesia Punga (coautoria Elizandra Souza); InCorPoros — Nuances de libido (coautoria Nina Silva), e Muzimba, na humildade sem maldade. Organizou as antologias Pretumel de chama e gozo — Antologia da poesia negro-brasileira erótica, e Antologia Sarau no Kintal, além de participar de diversos volumes de Cadernos Negros. Dirigiu alguns filmes, dentre eles Várzea, a bola rolada na beira do coração (2010) e Zeca, o poeta da Casa Verde (2012).

Carlos de Assumpção nasceu em 23 de maio de 1927 em Tietê, SP. É advogado militante na Comarca de Franca, SP. Membro da Academia Francana de Letras, tirou o primeiro lugar no II Concurso de Poesia Falada, de Araraquara, em 1982, com o poema Protesto. Em 1958, por ocasião do 70º aniversário da Abolição, recebeu o título de Personalidade Negra, conferido pela Associação Cultural do Negro, em São Paulo. É autor dos livros Protesto (1982), e Não pararei de gritar (2020).

Catita define-se como mulher, negra, professora, pesquisadora, “escrivinhadora”, paulistana, filha, tia, amiga e amante. Idealizou e mantém o evento virtual anual À Mesa Negra. É cofundadora do grupo de autoras negras Flores de Baobá.

Claudia Walleska é escritora, poetisa, compositora e militante negra. Nascida em 1980, é natural de São Paulo, capital, e enfermeira. Participou de oito volumes de Cadernos Negros e do livro Pretumel de chama e gozo — Antologia da poesia negro-brasileira erótica.

Cristiane Sobral é carioca, escritora, poeta, atriz, diretora e professora de teatro. Ganhou, em 2017, o Prêmio FAC-Secult-DF de Culturas Afro-brasileiras. Ocupa a cadeira 34 da Academia de Letras do Brasil. É mestra em Artes (UnB), especialista em Docência Superior pela Universidade Gama Filho, RJ, licenciada em Educação Artística, bacharel em Interpretação Teatral (Universidade de Brasília). Professora da SEDF, atua como Coordenadora Intermediária na Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante – DF. É diretora de literatura brasileira no Sindicato dos Escritores. Publicou em vários volumes de Cadernos Negros.

Duan Kissonde é poeta autodidata. Um verdadeiro malandro mallarmaico & mandingueiro que gosta de macerar as palavras como se fossem foias de uma erva sagrada e medicinal. Nasceu em Porto Alegre (capital do Deep South) em uma noite fria do dia 29 de julho de 1993. É graduando do curso de História pela UFRGS. Também é pós-transplantado de medula (células hematopoiéticas), neto primogênito da saudosa Dona Rosa, poetisa de mão cheia e roseira que roseou, filho do Carlos Vicente e da Kelli Cristina. Publicou em Cadernos Negros 41.

Gui Denker é mineiro, sempre morou em Belo Horizonte. É graduando do curso de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade – NEIA, da Faculdade de Letras dessa mesma instituição.

Jovina Teodoro nasceu em Formosa, GO, mora em Brasília desde a inauguração da capital. Enfermeira aposentada do Ministério da Saúde, publicou os livros Vertentes e Lançamentos & entregas.

Lande Onawale, pseudônimo de Reinaldo S. Sampaio, nascido em Salvador, BA. Desde 1996, tem publicado poemas e contos em antologias diversas no Brasil e exterior. Publicou em 2019 o livro Pretices e milongas.

Lepê Correia é professor, psicólogo, comunicólogo, mestre em Literatura e Interculturalidade, pós-graduado em História, Aborisá, mora em Olinda e tem a literatura como o registro material, científico, emocional, espiritual e maior expressão artística da vida e das tradições.

Lia Vieira vive em Niterói, RJ. É especialista em relações étnico-raciais com atuação na formação de professores para a diversidade racial, movimentos sociais e educação, relações raciais, diversidade cultural e gênero. Lia também vem atuando na mobilização e articulação de mulheres, adolescentes e meninas negras em torno de temas e ações que propiciem o combate ao racismo e o sexismo.

Oubi Inaê Kibuko nasceu em São Paulo, SP, em 1955. É produtor cultural e fotógrafo. Foi membro do Quilombhoje Literatura até 1994 e tem participações em diversos volumes da série Cadernos Negros.

Raquel Garcia nasceu em São Paulo. É professora de História da rede pública. A inquietação é o que move sua escrita. Desde 2009 publica seus textos em blog pessoal: akewipreta.blogspot.com.br.

Tuanny Medeiros é carioca, nascida e criada na Zona Norte. Graduanda em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, teve textos publicados em antologias literárias, como a da Flup Pensa — Narrativas, em 2016, e Jovem Afro (Quilombhoje, 2017). Acredita na literatura como ferramenta para acessar as narrativas que carregamos e ansiamos por ler e contar. Publicou em Cadernos Negros 41.

Episódio 9

Alessandra Sampaio nasceu em Feira de Santana, BA, em 1971. Reside em Salvador. É graduada em Letras com Inglês pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana e pós-graduada em Estudos Literários pela mesma instituição. É professora universitária de Literatura Infantojuvenil.

Benedita Lopes nasceu em Santo André e reside em São Bernardo do Campo. É graduada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Fundação Santo André e Especialista em Língua Portuguesa pelo COGEAE/PUC/SP.

Bruno Gabiru nasceu em são Paulo dias após a soltura de Nelson Mandela em fevereiro de 1990. É escritor e artista visual. Publicou seus escritos nas edições 37, 39, 40 e 41 dos Cadernos Negros.

Conceição Evaristo nasceu em Belo Horizonte em 1946 e reside no Rio de Janeiro desde 1973. Formou-se em Letras (Português-Literaturas) pela UFRJ. É mestre em Literatura Brasileira pela PUC/RJ e doutoranda em Literatura Comparada. Esteve como palestrante, em 1996, nas cidades de Viena e de Salzburgo (Áustria), falando sobre literatura afro-brasileira. Teve diversas participações em Cadernos Negros. Seu livro Olhos d’água foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti de 2015 na categoria Contos e Crônicas.

Cuti, pseudônimo de Luiz Silva. Formou-se em Letras (Português-Francês) na Universidade de São Paulo, em 1980. É mestre em Teoria da Literatura (1999) e doutor em Literatura Brasileira (2005), pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Foi um dos fundadores e membro do Quilombhoje Literatura (de 1983 a 1994) e um dos criadores e mantenedores dos Cadernos Negros (de 1978 a 1993), série na qual publicou seus poemas e contos em 41 dos 42 volumes lançados até 2019. É autor dos livros Contos escolhidos (2016) e Negrhúmus líricos (2017), dentre outros.

Débora Garcia é nascida, criada e residente na Zona Leste de São Paulo, é formada em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. Sua caminhada literária começou em 2009. Em 2016 criou o Sarau das Pretas, um sarau cenopoético protagonizado por cinco mulheres negras periféricas, atuantes em São Paulo.

Esmeralda Ribeiro é jornalista, escritora e pesquisadora da literatura afro-brasileira. Integra desde 1982 o Quilombhoje Literatura, grupo responsável pela organização e edição da série Cadernos Negros. Também faz parte do coletivo Flores de Baobá. Tem trabalhos publicados em antologias no Brasil e no exterior. Idealizou, com Vera Lúcia Barbosa, o Sarau Afro Mix. Também foi cocriadora do Xirê de Palavra & Poesia Afro, com palestras sobre literatura afro-brasileira e declamações de poemas para crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas. É autora dos livros Malungos e milongas (conto) e Orukomi (infantojuvenil). Publicou em diversos volumes de Cadernos Negros.

Fernando Gonzaga nasceu no centro histórico da cidade de Salvador, BA. É bacharel em Ciências Econômicas, especialista em Docência do Ensino Superior, possui formação continuada em Literatura Negra para Enegrecer os Modos de Saber.

Joceval Nascimento nasceu em Salvador, BA, no bairro de Pernambués, em 1967. Licenciado em Filosofia pela UCSAL, é funcionário da Prefeitura Municipal de Candeias, BA. É Ogã do Terreiro Ilê Axé Omin Kare Lewí, professor/educador social, compositor e produtor cultural na área de música e literatura.

Luana Passos é pedagoga da Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto, SP. É mestre em Estudos Linguísticos pela Unesp/Ibilce/SJRP, vice-coordenadora e pesquisadora do Núcleo Negro de Pesquisa e Extensão da Unesp/Ibilce – Nupe e integrante do grupo de pesquisa Gênero e Raça da mesma instituição.

Márcio Barbosa nasceu e vive em São Paulo, SP. Um dos coordenadores do Quilombhoje e coorganizador da série Cadernos Negros, pensa que a literatura é terreno fértil para descobrimentos. Márcio fez as entrevistas e os textos do livro Frente negra brasileira e é idealizador e um dos coordenadores do documentário e livro Bailes – Soul, samba-rock, hip hop e identidade em São Paulo. Organizou, com Esmeralda Ribeiro e Niyi Afolabi, os livros Afro Brazilian Mind e Black Notebooks (o último é uma versão em inglês de Cadernos Negros), lançados nos EUA. É idealizador e organizador do livro Jovem afro – Antologia literária. Tem contos e poemas publicados em vários volumes de Cadernos Negros.

Marli Aguiar é educadora social, gestora ambiental, escritora e militante feminista. Mora na cidade de São Paulo. Formada em Letras (Português-Espanhol) pela Unifesp/Guarulhos. Trabalha com reciclagem de catadoras e catadores para reconhecimento e valorização da categoria, da vida, do meio ambiente. Participa do coletivo Flores de Baobá.

Nana Martins é mestra pelo Programa de Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina, estuda áreas relacionadas ao feminismo negro e à literatura afro-brasileira e africana. Formou-se, pela Universidade Estadual de Londrina, em Letras (Português-Francês) em 2011.

Sergio Ballouk nasceu em São Paulo e foi criado na Vila Guilherme, nos bons tempos das lagoas e campos de várzea. É formado em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero, com pós-graduação em Gestão Pública pela UMC. É autor dos livros Enquanto o tambor não chama (poemas) e Casa de Portugal (contos), lançado em 2016.

Episódio 10

Adegmar Candiero define-se como um sobrevivente da República de Curitiba, educado nas rodas de capoeira, com mestrado na cultura popular e aspirando ao doutorado em oralidades. É autor dos livros Afrolapeanos; À congada com carinho; Poemas para o santo negro; Afrocuritibanos: Crônicas, manifestos e pensamentos azeviche, dentre outros.

Beatriz Lima é natural de Campinas, interior de São Paulo, filha mais nova de Maria Regina de Souza Lima e José Augusto de Souza Lima. É enfermeira.

Benicio Santos nasceu em Salvador, BA. É historiador de formação, pesquisador, coordenador de projetos educativos, funcionário público da cidade de Salvador e admirador de textos escritos por autores(as) negros(as).

Edson Robson é natural de São Paulo, SP, reside em Carapicuíba. É advogado, casado, militante do movimento negro, capoeirista, filho de Maria da Glória Alves dos Santos e de Durvaltércio Alves dos Santos (Mestre Bolinha).

Fátima Trinchão nasceu em Euclides da Cunha, Bahia. Foi para Salvador ainda criança. Graduou-se em Letras com Francês pela Universidade Católica de Salvador.

Jairo Pinto é escritor e poeta baiano, nascido em Salvador. Publicou sua primeira obra individual, Por onde começar: antologia de verso e prosa, em 2016, após participar de diversas antologias de poesias, contos e crônicas, ter textos publicados no quinto número da revista espanhola La Galla Ciencia e ter ganhado alguns prêmios literários. Jairo afirma: “Penso que literatura negra é alimento para novos dias”. Publicou em vários volumes de Cadernos Negros.

Leandro Passos é professor de Língua Portuguesa do IFMS – Campus Três Lagoas. Faz parte dos grupos de pesquisa Gênero (UNESP-SJRP) e Raça e Criminologia: Diálogos Críticos (UEMS-Paranaíba). É membro do Conselho do Direito do Negro de Três Lagoas, MS.

Manoel Francisco Filho é Pedagogo, há dez anos atua na rede municipal de educação de Sorocaba, onde atualmente ocupa o cargo de diretor de escola. É idealizador do projeto No Caminho do Sol e um dos idealizadores do Coletivo Móbile Cultural, que propõe ações compartilhadas de organização e promoção de atividades e eventos.

Mari Vieira nasceu Marilene Vieira Costa nos longínquos cantos do Vale do Jequitinhonha, MG. Vive em São Paulo, SP, há mais de vinte anos. Publicou pela primeira vez em 2017, no volume 40 da série Cadernos Negros.

Miriam Alves é bacharel em Serviço Social pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Escritora e poeta, foi integrante do Quilombhoje Literatura de 1980 a 1989. Escritora visitante na Universidade do Novo México e na Escola de Português de Middlebury College, EUA, ministrou os cursos de Literatura e Cultura Afro-brasileira. Publicou em diversos volumes de Cadernos Negros.

Oswaldo de Camargo nasceu em Bragança Paulista (SP), em 1936. É jornalista e músico de formação erudita. Foi diretor da Associação Cultural do Negro, participou da Imprensa Negra, atuou nos jornais O Novo Horizonte, O Mutirão e na Revista Níger, entre outras publicações. Foi organizador da antologia A razão da chama. É autor dos livros O carro do êxito; A descoberta do frio; O estranho; O negro escrito - apontamentos sobre a presença de negros na literatura brasileira, dentre outros. Participou dos volumes 1 e 4 de Cadernos Negros, além dos volumes Melhores Contos e Melhores Poemas.

Samira Calais é mineira e vive em São Paulo. É jornalista de formação e escritora de coração. Teve poemas publicados nos volumes 41 e 42 dos Cadernos Negros e tem textos seus na Antologia Comemorativa do Dia Internacional da Mulher — Mulherio das Letras Portugal — Prosa e Conto.

Zainne Lima da Silva nasceu em 1994, filha de retirantes nordestinos, prosadora, poeta e bonequeira. Bacharela em Letras pela FFLCH-USP, é autora de Pequenas ficções de memória (2018). Possui textos nas publicações Jovem Afro e Cadernos Negros, volumes 41 e 42; Raízes, volumes 1 e 2; As coisas que as mulheres escrevem; Nem uma a menos.

HOMENAGEM

Um dos valores civilizatórios afro-brasileiros é a ancestralidade. Os Cadernos Negros homenageiam seus e suas participantes que já se encontram no Orun e se tornaram ancestrais.

Publicado em 26/11/20

Projeto realizado a convite da área de Educação e acompanhado por Renata Bittencourt, da equipe do IMS

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