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Contraste

Afrobapho (BA)

Coletivo formado por jovens negros LGBTIA+ da periferia de Salvador, Bahia, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Através de produções audiovisuais e performances artísticas, abordam numa perspectiva antirracista, questões de estética e dissidências de sexualidade e gênero.

Instagram | Youtube

(Foto de João Lima)

Posdcast #BAPHOAFRO

O podcast número 1 do #BAPHOAFRO aborda assuntos como ARTvismo, afrofuturismo e corpos afrociborgues. A primeira convidada é Jancleide Texeira Góes. Conhecida como Jan Góes, é professora universitária, doutoranda em Literatura e Cultura na UFBA e pesquisadora do Grupo Rasuras e Etnicidades (UFBA). Pesquisa o movimento hip hop através do trabalho de mulheres rappers, gosta de escrever e lecionar e é autora da dissertação Afrociborgue: Performances negrodiaspóricas e próteses digitais do hip hop brasileiro.

Produção executiva: Luma Nascimento
Produção artística: Alan Costa
Edição e montagem: Levi Barbosa

Publicado em 9/9/20


Corpos musicados

O videoclipe Corpos musicados é um medley de músicas autorais dos artistas do coletivo: Di Cerqueira (rapper gay e preto da periferia de Salvador, que utiliza a música como uma ferramenta de questionamento social, narrando sua vivência e produzindo narrativas potentes); Vittor Adél (artista que acredita na integração das artes para fazer a diferença, cantor e estudante de dança que leva na sua voz e em seus movimentos o grito de um corpo negro e LGBTQIA+); e As Mambas (duo perfopolíticomusical que intersecciona questões de raça, gênero e sexualidade por meio da musicalidade preta diaspóricas). Através da música, esses artistas narram a potência de corpos afrociborgues, que falam de afeto a questões sociais.

Produção executiva: Luma Nascimento
Produção artística: Alan Costa
Artistas: Vittor Adél, As Mambas e Di Cerqueira
Edição e montagem: Levi Barbosa
Medley remix: MaNigga Dj

Publicado em 9/9/20


Corpos Monxxtração: MONXTRA AFROCYBORG

Monxtração é um processo de criação artística que envolve a construção de personas, personagens ou estados performáticos, através de técnicas em maquiagem, indumentária, body modification e performance. A monxtruosidade enquanto linguagem surge do anseio emergencial em perceber como os atravessamentos que o corpo dissidente, racializado e degenerade, sofre, levando em consideração marcadores como raça, classe, sexualidade e direitos básicos, como o direito à vida, no sentido de sua manutenção e trânsito pleno, como garantidos enquanto cidadania básica. (Malayka SN)

Produção Executiva: Luma Nascimento
Produção Artística: Alan Costa
Produção Criativa do Vídeo: Ah Teodoro, Frutífera Ilha, Malayka SN, mamba MAVAMBA.
Produção textual: Ah Teodoro, Frutífera Ilha, Malayka SN, mamba MAVAMBA.
Sonoplastia: Ah Teodoro
Edição/Montagem: Levi Barbosa

Publicado em 1/9/20


Live class de Vogue

A live class foi realizada no dia 28/08/2020, no perfil de Instagram @afrobaphooficial, sendo ministrada pelos bailarinos Lucas Montty e Yago Chagas (integrantes do Coletivo).
Foram 50 minutos com dicas sobre movimentos de vogue femme, um dos estilos do Vogue Dance, uma dança que surgiu em meados dos anos 70 na comunidade LGBTIA+ negra e latina de Nova Iorque, no contexto da "Cultura Ballroom" trazendo em sua essência as possibilidades de performances de gênero e sexualidade como uma forma de resistência, acolhimento e resposta à homofobia, ao racismo, à epidemia da AIDS e a outras opressões sociais da época.

Publicado em 1/9/20


Corpoemas em movimento

Os corpos negros afrociborgues se comunicam através da dança, da performance visual, da música, ressignificando e construindo narrativas nas quais corpos dissidentes sejam respeitados e dignificados. A dança é a arte de expressão do corpo e da alma e entendemos que corpos negros se comunicam e sensibilizam através dela. O vídeo-performance Corpoemas em movimento ilustra como os corpos afrociborgues comunicam sobre questões como racismo, sexualidade e cultura afrodiaspórica:das danças da cultura afro às danças de expressão de corpos dissidentes, como o vogue e o stiletto, nós construímos narrativas sobre liberdade e afirmação de nossas identidades.

Produção Executiva: Luma Nascimento
Produção Artística: Alan Costa
Direção de Fotografia: Edvaldo Raw
Edição/Montagem: Levi Barbosa
Designer de Manipulação: Tavaro
Dançarinos: Angel Costa, Carolina Neves, Cleidson Santana, David Okanjo, Elen Anjos, Lucas Montty, Neftara Harnett, Yago Chagas
Música: Lazy Flow - dHAmelo (dembow vogue medley)

Publicado em 18/8/20


Corpos Afrociborgues

Essa série fotográfica tem o objetivo de ilustrar a concepção do Afrobapho sobre as potencialidades dos corpos afrociborgues. Segundo a pesquisadora Jancleide Texeira Góes, “o termo afrociborgue evidencia temas que em sua perspectiva afrorrizomática (SANTOS, 2013) interage com as novas tecnologias, considerando os gerenciamentos estratégicos e acessos aos espaços high tech com as questões de gênero e raça”. O afrociborgue é o corpo esquisito, é um corpo negro entoado por discursos que transgridem as epistemes que nos impuseram, por séculos de exploração e violência. O afrociborgue está no lugar daquilo que, em prol de uma estética, de um estilo e do respeito, transborda os limites bem definidos, pois já está na transgressão.

Dessa forma, o conceito de “afrociborgue” ilustra perfeitamente a atuação do Coletivo Afrobapho, que utiliza fotografia, audiovisual e outras tecnologias como elementos de expressão artística, que comunica questões de raça, gênero e sexualidade.

Todas as fotos foram registradas com um aparelho de celular (IPHONE XR). As captações foram realizadas individualmente, dentro das normas de higiene e prevenção da OMS.

Fotografias: Edvaldo Raw e Luma Nascimento
Produção Artística: Alan Costa
Produção Executiva: Luma Nascimento
Intervenção Digital: TAVARO
Artistas fotografados: Angel Costa, Carolina Neves, Cleidson Santana, David
Okanjo, Elen Anjos, Lucas Montty, Neftara Harnett, Yago Chagas

Publicado em 12/8/20

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