No Martins (SP)
Sua produção articula pintura, performance e experimentação com objetos, através das quais investiga as relações interpessoais, principalmente a convivência da população negra no cotidiano urbano. Com isso, questiona conflitos sociais como o racismo, a mortalidade por violência e o superencarceramento da população brasileira, por meio da representação de cenas e situações recorrentes na estrutura social brasileira.
Stop
O trabalho, parte da série Signos sociais, discute a violência existente no espaço urbano, mais especificamente a violência policial, através da qual a população preta e pobre é a mais atingida. Mesmo durante o período de quarentena – consequência da pandemia que estamos enfrentando –, em que o número de pessoas transitando nas ruas é muito menor que o normal, a violência policial continua em crescimento.
Ferramentas do Estado, a vigilância e a punição sempre foram muito eficientes para controlar e moldar o corpo da população. Em Stop, ironicamente nos deparamos com uma cena em que o Estado é o vigiado. A placa na mão do menino ordena que essa violência seja extinta e sugere que repensemos a segurança pública no Brasil.
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Tinta acrílica sobre tela, 2020 | 250 x 200 cm.
Publicado em 1/12/20
Projeto realizado a convite da área de Fotografia Contemporânea e acompanhado por Thyago Nogueira, da equipe do IMS