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UMOJA - CONVERSA ENTRE TAMBORES

A partir de quatro diferentes experiências criativas comunitárias, mantidas em torno dos tambores, em pontos distantes da geografia brasileira, para demonstrar a sensibilidade e a longevidade das culturas musicais. Com os grupos Umoja (SP), Os Quentes da Madrugada (PA), Juçaral dos Pretos (MA) e Candombe da Serra do Cipó (MG).

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Insubmissos Tambores

"O Tambor come. Tem de dá de comer ao Tambor.” Me lembro de ter escutado esse ensino nas andanças e nos encontros que tive na vida. Peço licença para introduzir esse texto na primeira pessoa e aviso que, aos poucos, outras vozes serão evocadas. Para falar de Tambor, o Eu precisa do Nós.

Tambor evoca roda, evoca o todo, o coletivo, a festa, o rito e os levantes sonoros dessa encruzilhada afro-índigena que preservam e reinventam as existências. Com expressões diversas e presentes em diferentes territórios, uma coisa certa: há no Tambor uma força única que pulsa a vida. Por essa e tantas outras razões, alimentar essa ancestralidade se faz necessário e urgente para os tempos do hoje.

Aqui, partimos da compreensão de que o tambor é o objeto físico-simbólico de uma vivência comunitária herdada das tradições afro-indígenas. A modernidade desgastou, mas não foi capaz de fazer desaparecer a capacidade organizativa e agregadora dessas comunidades populares. A partir de quatro diferentes experiências criativas comunitárias, mantidas em torno dos tambores, em pontos distantes da geografia brasileira, para demonstrar a sensibilidade e a longevidade das culturas musicais e capacidade de existência de pessoas anônimas, esteios de culturas locais, no entanto, profundamente conectadas no mundo contemporâneo e buscando converter o domínio tecnológico em favor de suas, seus e sues, como narradores audiovisuais de suas labutas.

Família Criadora (SP)

Euller Alves

Afro educador, ator, dançarino afro, atua há 30 anos como produtor fomentador cultural na região do m´boi mirim na zona sul de São Paulo. Atualmente coordena o Coletivo Umoja e o projeto Noite dos Tambores, que está em sua oitava edição. Pesquisa o teatro negro e suas raízes na periferia de São Paulo.

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Maitê Freitas

Mãe. Mestre em Estudos Culturais, doutoranda em Mudança Social e Participação Política. É ensaísta, jornalista, gestora cultural, podcaster e atriz. Idealizadora da plataforma Samba Sampa e da Editora Oralituras. Colabora nas ações e produção da websérie Empoderadas e do projeto Noite dos Tambores. É organizadora e idealizadora da Coleção Sambas Escritos (Pólen, 2018). Idealizadora e apresentadora dos podcasts: Oralituras – Mulheres negras para ler e ouvir, Mães pretas, em parceria com a Maternativa, e Sambas Escritos: vozes do samba, em parceria com a Rádio Mixtura.

Foto de Daisy Serena

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Rogério Pixote

Fotógrafo e realizador audiovisual graduado em Multimeios pela PUC-SP. Integra o CineBecos, coletivo cujo trabalho mais recente é a websérie Pé no terreiro.

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Salloma Salomão

Compositor, educador, ator, dramaturgo autoformado e socialmente construído. Dialogando de forma tensa com a produção artística e cultura hegemônica criou uma obra que se estende dos dias atuais ao início dos anos 1980. São seis CDs gravados, três DVDs, textos publicados em revistas e livros. Tem doutorado em História pela PUC-SP, com estágio na Universidade de Lisboa. Cria e difunde pesquisa e música para teatro, dança e cinema. Entre seus trabalhos recentes estão a peça musical Agosto na cidade murada (2018) e a trilha sonora do filme Todos os mortos (2020), de Caetano Gotardo e Marco Dutra, além de participações nos documentários Dentro da minha pele (2020), de Toni Venturi e Val Gomes, e Jair Rodrigues – Deixa que digam (2020), de Rubens Rewald.

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Projeto realizado a convite da área de Educação e acompanhado por Renata Bittencourt, da equipe do IMS

Mais sobre o Programa Convida
Artistas e coletivos convidados pelo IMS desenvolvem projetos durante a quarentena. Conheça os participantes:

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