Destaques do acervo do Instituto Moreira Salles

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“Maloca (margem direita do rio Solimões), habitação dos Tucunas, povo indígena selvagem, com o cacique (Tuxaúa) e sua filha; 48 quilômetros (aproximadamente) abaixo de Tabatinga”. Alto Amazonas ou Solimões, 1867-68. Imagem publicada pela Casa Leuzinger em 1869, no conjunto Resultado de uma expedição fotográfica pelo baixo Solimões ou Alto Amazonas e pelo rio Negro. Fotografia de Albert Frisch / Acervo IMS

Albert Frisch

Nascido em Augsburgo, na Baviera, Albert Frisch trabalhou para a Casa Leuzinger, estúdio fotográfico do Rio de Janeiro, na década de 1860. Foi para a Amazônia em novembro de 1867, quando documentou, numa viagem que levou alguns meses, indígenas, fauna e flora, os primeiros registros da região de que se tem notícia. Sua coleção tem cerca de 500 fotografias e 290 documentos.

Alberto Henschel

O alemão Alberto Henschel foi um dos mais importantes fotógrafos atuantes no Brasil na segunda metade do século XIX. Pioneiro do negócio no país, teve estabelecimentos em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Destacam-se na sua produção a série de retratos de africanos e afro-descendentes.

Alécio de Andrade

Radicado pela maior parte de sua vida em Paris, Alécio de Andrade foi correspondente da revista Manchete e membro associado da agência Magnum entre as décadas de 1960 e 1970. Publicou em alguns dos principais órgãos de imprensa do Brasil, da Europa e dos EUA. Destacam-se na sua produção o trabalho para o livro Paris ou a vocação da imagem, coassinado com Julio Cortázar, e o ensaio sobre o Museu do Louvre.

Alice Brill

Também artista plástica, gravadora e ensaísta, mas tendo sempre a fotografia como atividade principal, a alemã Alice Brill chegou ao Brasil em 1934, fugindo do nazismo. Trabalhou para revistas como a Habitat e participou da I Bienal de São Paulo, entre outras dezenas de exposições fotográficas e de artes plásticas, no Brasil e no exterior.

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