O módulo propõe um breve percurso sobre a história da arte africana e afro diaspórica, que visa explorar a produção artística a partir de perspectivas que transitam entre diversos contextos culturais, geográficos e históricos. Os encontros ministrados pela Vanicleia Silva Santos, têm como objetivo aprofundar as discussões sobre história da arte africana e suas intrínsecas relações com a diáspora negra no Brasil. Abordaremos temas essenciais como representações de poder em diversas regiões da África, bem como materiais e técnicas na produção artística em diferentes temporalidades, desde o Egito Antigo até a contemporaneidade.
Realização

O módulo pretende fomentar um espaço de formação intelectual e política a partir de um referencial teórico que tem a África como centro do diálogo. Além disso, busca-se aprofundar as discussões sobre história da arte africana e suas intrínsecas relações com a diáspora negra no Brasil.
Concepção pedagógica
Vanicléia da Silva Santos
Historiadora, professora e curadora especializada de artes africanas e afro-diaspóricas. É Curadora da Coleção Africana do Penn Museum (University of Pennsylvania) e foi professora associada na UFMG, onde segue orientando pós-graduandos. Coordenou o Volume X da História Geral da África (UNESCO, 2023). Curou exposições como Insígnias de Poder nas Sociedades Africanas (2024) e O Bicentenário da Independência (2023), no Museu Afro-Brasil, em São Paulo.
Mediadoras convidadas
Damara Inglês
Tecnóloga Criativa e Narradora Imersiva que trabalha entre a arte, a moda e as tecnologias emergentes. Nascida em Luanda, criada em Lisboa e formada em Londres, a sua identidade move-se com fluidez entre tempos e geografias — infundindo o digital com memória diaspórica e criatividade radical. O seu enquadramento conceptual, o Cyber-Kimbandismo, inspira-se nas cosmologias bantu para imaginar novos rituais de memória, presença e resistência — onde os sistemas espirituais se tornam arquiteturas digitais e o saber ancestral anima futuros especulativos.

Gisela Casimiro
Escritora, artista e ativista. Publicou Erosão, Giz, e Estendais. Assinou as peças Casa com Árvores Dentro e Vida: Uma Aplicação. É argumentista do filme Speransa, e co-argumentista da série Novas Narrativas de Caça. Traduziu Irmã Marginal e Os Diários do Cancro, de Audre Lorde, e Miss Major Speaks, de Toshio Meronek e Miss Major Griffin-Gracy. Expôs as suas obras no Armário, Balcony, Zé dos Bois, Galerias Municipais do Porto, Lisboa, e Almada, MACE – Elvas, Reocupa, Appleton e Museu Afro-Brasil Emanoel Araújo. É cofundadora da UNA – União Negra das Artes.
Onde
Formato: online - quintas 20h às 21h
Território: nacional
Duração: 6 horas (6 encontros de 1 hora cada)
Vagas: 25
Edital em PDF ►
A convocatória está aberta para agentes culturais maiores de 18 anos, preferencialmente negros, indígenas, pertencentes à comunidade LGBTQIAPN+, pessoas de baixa renda e/ou oriundas de favelas e territórios populares do Brasil.
As inscrições são gratuitas e serão realizadas do dia 15 de setembro de 2025 até as 23h59 do dia 29 do mesmo mês, através do formulário História da arte africana e afro diaspórica 2025. Não serão admitidas inscrições fora do prazo ou realizadas por outros canais.
Formulário História da arte africana e afro diaspórica 2025 ►
Inscrições
15/9 a 29/9/25
Resultado da seleção
14/10/25
Encontros
16/10 a 27/11/2025
