Curso
Com Lauro Escorel
Parte da série Histórias da fotografia
Quando
3, 5, 10 e 12 de setembro de 2019, terças e quintas, das 19h às 21h (4 encontros)
Ingressos
Esgotado (lista de espera disponível). Mais informações em Como participar
IMS Rio
Sala de aula
Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea - Rio de Janeiro/RJ
Para criar imagens que desenvolvem uma narrativa cinematográfica, os cineastas devem compreender e modular o movimento da câmera, sua colocação, a composição, o foco e principalmente a iluminação. Estes são alguns dos recursos de linguagem, com os quais o diretor de fotografia conta para a construção da imagem de um filme.
Este curso abordará a história da fotografia no cinema a partir das imagens realizadas por diversos fotógrafos. Ao longo do curso serão comentados filmes de ficção e documentários, realizados em diferentes épocas e países. Filmes fotografados por Lauro Escorel nos anos 1970/80/90 e 2000, também serão utilizados para apresentar algumas das transformações técnicas e estéticas que ocorreram na nossa cinematografia.
Entre os filmes que serão comentados encontram-se São Bernardo e Eles não usam Black-Tie, de Leon Hirszman; Lucio Flávio, Ironweed e Brincando nos Campos do Senhor, de Hector Babenco; Bye Bye Brasil e Quilombo, de Carlos Diegues e ainda Domésticas de Fernando Meirelles e Nando Olival; Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton; e Jogo Subterrâneo, de Roberto Gervitz.
Esgotado (lista de espera disponível).
Quando
3, 5, 10 e 12 de setembro de 2019, terças e quintas, das 19h às 21h (4 encontros)
R$200, pelos 4 encontros
Estudantes, professores e maiores de 60 anos têm 50% de desconto em todos os cursos
É cineasta e diretor de fotografia. Foi assistente dos diretores Dib Lutfi e Affonso Beato, antes de estrear como diretor de fotografia em América do Sexo (1969), documentário de Leon Hirszman. Se tornou um dos mais conceituados diretores de fotografia brasileiros após trabalhar nos premiados Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor, e Lúcio Flávio: O Passageiro da Agonia (1977), de Hector Babenco. Trabalhou com o diretor argentino em Ironweed (1987), filmado nos EUA, e em Coração iluminado (1998), representante do Brasil no Festival de Cannes.
Escorel é membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (AMPAS) e um dos fundadores da Associação Brasileira de Cinematografia (ABC). Como realizador, é responsável por Libertários (documentário, 1976), Sonho Sem Fim (ficção, 1986), premiado no Festival de Gramado, Improvável Encontro (documentário, 2016), Fotografação (documentário, 2019), Itinerários do Olhar (série documental, 2019), entre outros.
Como alternativa a uma história da arte única e cronológica, é possível olhar para o passado a partir de múltiplas vozes e narrativas. É essa perspectiva que guia a série Histórias da Fotografia, que apresenta histórias variadas a partir de temas que atravessam a produção fotográfica: a arte, a imprensa, as exposições, os livros, a moda e a fotografia amadora.