Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Jé Hãmãgãy
É indígena da etnia Tikmu’un (Maxakali) e museóloga formada pela Universidade Federal de Minas Gerais, com pesquisas focadas na Museologia Social. Artista independente que aborda em seus trabalhos maternidade, cultura, sonhos, memória e pautas da luta indígena. Foi uma das vencedoras da 4ª edição da Bolsa IMS de Pesquisa em Fotografia (2021) com um projeto sobre as perspectivas de representantes dos povos do território do Rio Madeira que foram fotografados por Albert Frisch, produzindo uma leitura crítica dessas imagens pelo olhar desses povos e dos processos únicos que perpassam sua existência. É mestranda em Estudos Culturais pela USP.
Priscila Tapajowara
É cineasta, fotógrafa e comunicadora indígena do bioma amazônico, com graduação em Produção Audiovisual. Desde 2013, atua em projetos voltados à valorização das culturas indígenas por meio do audiovisual. Dirigiu a websérie documental Ãgawaraita (2022) e o curta-metragem Tapajós Ãgawaraitá(2022), além de diversos videoclipes. Assinou a direção de fotografia do longa documental Arapyau: Primavera Guarani (2018) e da série Sou moderno, sou índio (2022). É também produtora do Festival de Cinema Latino-Americano CineAlter e atuou como assistente de direção e pesquisadora no longa Amazônia, a nova Minamata?. É coordenadora e comunicadora no coletivo de comunicação indígena Mídia Indígena e vice-presidente do Instituto Território das Artes (ITA). Atua ainda como formadora de jovens indígenas em oficinas de audiovisual. É coautora, com Sandrieli Kaiowá e Vanessa Pataxó, do fotolivro ÃÃpekôyp Yvy – Corpos Terra (Fotô Editorial, 2024).