Idioma EN
Contraste

Abertura da exposição Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou

Exposição + Música

Com a Roda de Samba do Cacique de Ramos

Quando

28/10/2023, sábado

Abertura: a partir das 10h

Roda de Samba: às 11h

Evento gratuito

Lugares limitados.

Mais informações abaixo

IMS Paulista

Térreo

Avenida Paulista, 2424

São Paulo/SP

Carnaval de rua, déc. 1900-1930. Autoria não identificada. Fotografia impressa em pigmento mineral sobre papel de algodão a partir de arquivo digital, 33,1 x 23,8 cm. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional.

A partir de 28 de outubro (sábado), o IMS Paulista apresenta a exposição Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou. A exposição reconstitui a cena cultural carioca, a partir do começo do século 20, na qual as comunidades afrodescendentes criaram o samba urbano.

A mostra aborda as complexas redes de trabalho, solidariedade e espiritualidade construídas nesse período histórico, além de suas reverberações no presente, das escolas de samba aos terreiros e quintais. A curadoria da exposição é dos historiadores e professores Angélica Ferrarez, Luiz Antonio Simas, Vinícius Natal e Ynaê Lopes dos Santos. A expografia é assinada pela arquiteta Gabriela de Matos.

Na abertura da mostra (28/10), às 11h, haverá uma roda de samba conduzida pelo bloco Cacique de Ramos, cuja história está contemplada na exposição.

Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).


Repertório

1 - Doce refúgio (Luiz Carlos da Vila)
2 - Insensato destino (Acyr Cruz/Francisco Souza/Maurício Lins)
3 - Conselho (Adilson Bispo/José Rangel)
4 - Sonhos (Almir Schmidt/Charleston Lino de Oliveira/Claudio Santana/Jairo Candido)
5 - Mel na boca (David Antonio Correia)
6 - Meiguice descarada (David Antonio Correia/Alcino Ferreira)
7 - É tanta (Cacá Franklin/Serginho Meriti)
8 - Seja sambista também (Arlindo Cruz/Sombrinha/Franco/Ubirany)
9 - Fora de ocasião (Arlindo Cruz/Jorge Carioca/Marquinhos PQD)
10 - Brilho no olhar (Almir Guineto)
11 - Chuá chuá (Elton Medeiros/Paulinho da Viola) / Fui passear no norte (Lúcio de Odete/Mazinho) / Moema morenou (Paulinho da Viola/Elton Medeiros)
12 - Mas quem disse que eu te esqueço (Herminio Carvalho/Ivone Lara)
13 - Camarão que dorme a onda leva (Zeca Pagodinho/Arlindo Cruz/Beto sem Braço)
14 - Bagaço da laranja (Arlindo Cruz/Zeca Pagodinho)
15 - Quando eu contar (iaiá) (Beto sem Braço/Serginho Meriti)
16 - Coração em desalinho (Alcino Correia/Hildemar Diniz)
17 - Maneiras (Sylvio da Silva)
18 - Ex-amor (Martinho da Vila)
19 - Retalhos de Cetim (Benedito de Paula)
20 - Estrela de Madureira (Acyr Pimentel/Cardoso)
21 - Não sou mais disso (Zeca Pagodinho/Jorge Aragão)
22 - Alguém me avisou (Ivone Lara)
23 - Não quero saber mais dela (Montgomerry Nunis/Almir de Souza Serra)
24 - É preciso muito amor (Noca da Portela/Tião de Miracema)
25 - Brincadeira tem hora (Xande de Pilares)
26 - Ô Irene (Laudeni Casemiro/Maria Gomes) / Cadê ioiô (Cézar Veneno) / Vai lá, vai lá (Alexandre Silva/André Rocha/Moisés Santiago)
27 - Água de chuva no mar (Carlos Caetano/Wanderley Monteiro/Gerson Pinto)
28 - Do fundo do nosso quintal (Alberto Souza/Jorge Cruz)
29 - Caciqueando (Amauri Alves/Conceição Pereira/Valmir dos Santos)


Sobre o Cacique de Ramos

Surgido do encontro de agrupamentos carnavalescos no bairro de Ramos, zona norte carioca, o Cacique foi fundado em 1961, tornando-se um bloco de referência no carnaval de rua. No início dos anos 70, já com uma sede permanente, o grupo começou a organizar rodas de samba em sua quadra, que ficaram famosas pela voz de Beth Carvalho e outros grandes nomes que despontaram no local, como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Almir Guineto, Arlindo Cruz e Fundo de Quintal. Foi nessas rodas também que se desenvolveu uma importante inovação no samba com a introdução do tantã, do banjo e do repique de mão. O Cacique de Ramos realiza seu tradicional pagode aos domingos e nunca deixou de desfilar no carnaval. Reconhecido como patrimônio cultural carioca em 2005, já foi objeto de diversas homenagens.

 

Ficha técnica

Diego Esteves - banjo e voz
Bruno Criolinho - pandeiro e voz
Daniel Ricarte - cavaco e voz
Darlan Arruda - reco e voz
Guaracy Cardoso - percussão e voz
Leozinho - violão e voz
Thiago Orega - surdo e voz
Rodrigo Bill (Severino) - tantã e voz


Como participar

Quando

28/10/2023, sábado
Entrada gratuita

Abertura da exposição
Visitação a partir das 10h.

Roda de Samba do Cacique de Ramos
Às 11h. Lugares limitados. 150 lugares em pé + 30 lugares sentados (público preferencial)
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

IMS Paulista
Térreo
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP


Exposição relacionada