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Aviso aos Navegantes

Antecedentes da canção de protesto no Brasil

Show

Com Marcelo Pretto, Lincoln Antonio, Kabé Pinheiro e Rodrigo Sestrem

Quando

12 e 13 de novembro de 2019, terça e quarta, às 20h30

Ingressos

Vendas pelo Eventbrite a partir de 1/11. Mais informações em Como participar

IMS Paulista

Cineteatro
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP

O show é inspirado em um disco raro do acervo do Instituto Moreira Salles, Aviso aos Navegantes, da coleção do pesquisador José Ramos Tinhorão. Considerado pioneiro por ser inteiramente dedicado a canções de protesto, o LP foi lançado em 1956 por Alberto Ribeiro, mais conhecido como parceiro de Braguinha em sucessos como Copacabana e Yes, nós temos banana. Uma década antes do período dos festivais, o disco trazia 16 faixas de cunho social escritas durante o Estado Novo (época em que o autor chegou a ser preso). O espetáculo resgata e recria a maior parte desse repertório — que coloca o dedo em feridas ainda hoje abertas — e traça paralelos com outras manifestações do gênero, do samba ao rap.

Capa do disco Aviso aos Navegantes, de Alberto Ribeiro. Coleção José Ramos Tinhorão / Acervo IMS

O show

Ficha técnica
Marcelo Pretto (voz)
Lincoln Antonio (piano preparado)
Kabé Pinheiro (percussão)
Rodrigo Sestrem (flauta transversal, pífano, rabeca, sax tenor e soprano)

Participações especiais
Roberta Estrela D´Alva
Tia Cida dos Terreiros

Repertório
1. Samba da utopia - Jonathan Silva
2. Plantadores de banana - Alberto Ribeiro
3. Macário - Alberto Ribeiro
4. Peixe caro - Alberto Ribeiro
5. Mestre Vicente - Alberto Ribeiro
6. Seu Cosme - Alberto Ribeiro
7. Latifúndio - Alberto Ribeiro
8. Estradeiros - Alberto Ribeiro
9. Agapito - Alberto Ribeiro
10. Expedito - Alberto Ribeiro
11. Maria Candelária - Klecius Caldas e Armando Cavalcanti
12. Gregório - Alberto Ribeiro
13. Brederodes - Alberto Ribeiro
14. Isidro - Alberto Ribeiro
15. Pedreiro Waldemar - Wilson Batista e Roberto Martins
16. Passarinho du má - Duque
17. O bobalhão - Sinhô
18. Daqui não saio - Paquito e Romeu Gentil
19. Salário mínimo - Ernani Alvarenga
20. Bateram no boi - Alberto Ribeiro


Sobre os artistas

Marcelo Pretto
Cantor, integrante dos grupos Barbatuques e A Barca, há 22 anos em atividade. Desenvolve uma série de projetos paralelos, em trabalhos com forró ou samba e um show solo, onde canta com diferentes acompanhamentos. Participou como cantor e percussionista corporal de mais de 50 discos de artistas brasileiros e estrangeiros, entre eles Camille (FR), Carlos Nuñez (ES), Les Frere Guissé (Senegal), Zeca Baleiro, Tetê Espíndola, Mariana Aydar e muitos outros. Ministra oficinas no Brasil e no exterior, onde mescla conteúdos de percussão corporal com ritmos tradicionais.

Lincoln Antonio
Pianista, pifeiro, compositor e produtor cultural. Formado em composição e regência pelo Instituto de Artes da UNESP. Com o grupo A Barca realiza pelo Brasil diversos projetos de circulação de espetáculos, oficinas, e produção de CDs e DVDs, entre eles Turista aprendiz e Baião de princesas. Gravou com diversos músicos e, no teatro, como diretor musical, compositor e arranjador, trabalhou com Marco Nanini, Bibi Ferreira, Maria Alice Vergueiro, Denise Fraga, Cia. do Latão e muitos outros. Integra a banda de pífanos Epifolias e o coletivo Sambadera.

Rodrigo Sestrem
É músico, compositor e pesquisador. Iniciou carreira em 1999, como cofundador da banda Zaccatimuana (Salvador-BA), grupo musical focado na pesquisa e difusão da cultura brasileira. Compositor e arranjador, assinou trilhas de peças teatrais da Escola de Teatro da UFBA, e para espetáculos de dança contemporânea. Participou da gravação de discos de diversos artistas, como Oswaldo Montenegro, José Miguel Wisnik e Mariana de Moraes, entre outros. Em 2014 fundou, com Viviane Souto Maior, a Cia ViRô de Atos Brincantes, com foco na arte de rua.

Kabé Pinheiro 
Artista multifacetado, baterista, percussionista, sapateador e pesquisador das vivências de cultura popular e suas manifestações na dança, percussão e ritmos, instrumental, corporal e vocal ou com objetos sonoros.

Roberta Estrela D´Alva 
É atriz-MC, diretora, pesquisadora e slammer. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e do coletivo transdisciplinar Frente 3 de Fevereiro. Autora do livro Teatro Hip-Hop, a performance poética do ator-MC. Juntamente com Tatiana Lohmman, dirigiu o documentário SLAM- Voz de Levante.

Tia Cida dos Terreiros
Maria Aparecida da Silva Trajano (1940, São Paulo) é filha de Maria Ercília da Silva Rosa e Otávio Henrique de Oliveira, o Blecaute, autor de “General da Banda” (1949), entre outros clássicos do carnaval de rua. Tia Cida ou Tia Cida dos Terreiros é a mãe do lugar que ficou conhecido como Berço do Samba de São Mateus, zona leste de São Paulo. Sua casa se tornou um tradicional reduto do samba por acolher músicos e apaixonados pelo gênero. Gravou seu primeiro disco aos 73 anos, com produção do Quinteto em Branco e Preto, grupo nascido nas rodas de samba de seu quintal. Integra  atualmente o Movimento Cultural Amigas do Samba.


Vídeo


Como participar

Quando
12 e 13 de novembro de 2019, terça e quarta, às 20h30.

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). 145 lugares.

Venda antecipada pelo Eventbrite a partir de 1/11 ou na bilheteria do IMS Paulista, no dia de cada show, a partir das 10h.


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