Nos últimos anos se multiplicaram em museus e centros culturais brasileiros exposições dedicadas à arte e às culturas indígenas. O Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Moreira Salles convidam curadores indígenas para reflexão e troca sobre este cenário. A ideia é abrir um espaço para escuta destes protagonistas sobre os desafios e oportunidades encontrados nos contextos institucionais, sobre as convergências entre tradição e contemporaneidade e também sobre a contínua necessidade de letramento de grupos sociais não indígenas sobre a filosofia e os valores de diferentes povos originários.
A atividade integra a programação paralela das exposições Xingu: Contatos, em cartaz no IMS Paulista, e Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, em exibição no Museu da Língua Portuguesa.
Parceria:
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais)
Daiara Tukano
Daiara Hori Figueroa Sampaio - Duhigô, do povo indígena Tukano – Yé'pá Mahsã, clã Eremiri Hãusiro Parameri do Alto Rio Negro na Amazônia brasileira, nascida em São Paulo. Artista, ativista, educadora e comunicadora. Graduada em Artes Visuais e Mestre em Direitos Humanos pela UnB, pesquisa o direito dos povos indígenas à memória e à verdade. Foi coordenadora da Rádio Yandê, primeira web-rádio indígena do Brasil. Ganhadora do Prêmio PIPA Online 2021, estuda a cultura, a história e a espiritualidade tradicional de seu povo junto à sua família. Reside em Brasília.
Edson Kayapó
Pertencente ao povo Mebengokré, nascido no Amapá. Doutor em Educação, professor na Licenciatura Intercultural Indígena no IFBA e no PPGER/UFSB, curador do MASP e membro do Núcleo Indígena e Quilombola da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP. Atua como escritor, palestrante, ambientalista e consultor em projetos acadêmicos e culturais.
Sandra Benites
Professora de Filosofia e História dos ensinos Fundamental e Médio, mestra em Antropologia Social pelo Museu Nacional-UFRJ, onde agora é doutoranda em Antropologia Social. Atua como supervisora de programação cultural e exposições no Museu das Culturas Indígenas, em São Paulo.
Takumã Kuikuro
Cineasta do povo Kuikuro, vive na aldeia Ipatse, no Território Indígena do Xingu. É reconhecido nacional e internacionalmente, tendo sido premiado em vários festivais: Festival de Gramado, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Olhar de Cinema, Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Festival do Filme Documentário e Etnográfico, Festival Présence Autochtone de Terres en Vues (Canadá). Em 2017 recebeu o prêmio honorário de bolsista da Queen Mary University, na Inglaterra. Foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília e, em 2021, jurado do Latina 10: Mostra Ecofalante de Cinema.
Quando
2/2/2023, quinta, 19h
Entrada gratuita
Distribuição de senhas 60 minutos antes do evento.
Limite de 1 senha por pessoa.
Lugares limitados (145 vagas).
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
PROTOCOLOS DE VISITA AO IMS PAULISTA ►
O uso da máscara é recomendado.