Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou reconstitui a cena cultural que, entre os anos 1910 e 1940, produziu e consolidou o samba urbano tal qual ficou conhecido no Brasil e no mundo. Foi Heitor dos Prazeres quem viu uma “África em miniatura” na comunidade afrodescendente que, instalada à margem do Rio de Janeiro branco e europeizado, produziu uma das mais decisivas revoluções estéticas do século 20. Por meio de gravações, obras, documentos e objetos dos acervos do IMS e de outras instituições, a exposição mostra ainda como, para além dos aspectos históricos, a complexa rede de solidariedade, espiritualidade e música formada naquele momento se espraia pela produção contemporânea, das escolas de samba e dos blocos, dos terreiros e dos quintais.
O encontro realizado pela Área de Educação é oferecido para professores e agentes da cultura e saúde, e propõe uma visita mediada à exposição, discutindo temas como o conceito de Pequena África, a diáspora negra, o racismo alicerçado na formação do Brasil e a efervescência cultural gerada a partir desses conflitos.
Conta também com uma proposta educativa em que participantes jogam Pequenas Áfricas em São Paulo, jogo que nasce da comemoração aos 20 anos da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira na Educação Básica. Pequenas Áfricas em São Paulo convida as pessoas a ampliar o conhecimento sobre os territórios negros da cidade, onde a cultura, a história e as tradições afro-brasileiras fincaram raízes.
Evento com interpretação em Libras, de acordo com a necessidade dos participantes.
