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Escuta o tempo

Videoperformance + Roda de conversa

Com Brisa Flow, Eliane Potiguara, Jonathan Ferr. Mediação de Gênesis e performance por Luciano Caten. Parte do Escuta Festival 2021

Quando

3/12/2021, sexta, às 17h

Evento online e gratuito

Transmissão ao vivo com interpretação em Libras pelo YouTube e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook

Exu matou um pássaro ontem com a pedra que só jogou hoje.
(Ditado Yorubá)

Lançamento da videoperformance Ikú Aye, de Luciano Caten, seguida de conversa com Brisa Flow, Eliane Potiguara, Jonathan Ferr e mediação de Gênesis.

Se o corpo carrega o DNA de seus ancestrais, carregaria também memórias do que ainda está por acontecer? Como pensar caminhos diferentes dos distópicos? Quais os futuros possíveis e como a conexão com o passado pode fortalecer e fornecer sustentáculo para o futuro? Como pensar o tempo de forma não linear? Uma roda de conversa para pensar sobre ansiedade, pressa, tempo, passado e sonhar improváveis e utópicos futuros.

Transmissão ao vivo com interpretação em Libras pelo YouTube e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.


PERFORMANCE DE ABERTURA

IkúAye

A performance traz relações espirituais entre a morte e a vida, reverenciando o respeito profundo ao renascimento considerado sagrado, trazendo o lado de aprendizado e evolução através dos movimentos do corpo negro das mais variadas formas concedidas pela criatividade e pela espiritualidade. A ancestralidade passa o preparo para esse corpo, que transita e habita entre as culturas africanas e está sob esses espaços de terreiro com as energias sagradas e o Axé.

IkúAye (Morte Vida), de Luciano Caten

Sobre os participantes

Ikú Aye (Morte Vida)

 

Luciano Caten
Diretor de Movimento, artista performático, coreógrafo e músico. Em 2012 entrou para o corpo de balé afro de Charles Nelson Ilê, e em 2014 participou da premiação afrorreligiosa José Mimo. Atualmente é professor de dança afro no IAB e ministra aulas e workshops das técnicas afro Catendê.


Escuta o tempo

 

Brisa Flow
Cantora mapurbe marrona que mistura rap com cantos ancestrais, jazz, eletrônico e neo/soul, produtora musical, curadora, artista visual, pesquisadora e arte-educadora. Licenciada em Música, pesquisa e defende a música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio.

 

Eliane Potiguara
Escritora, poeta, ativista, professora e empreendedora social potiguara. É formada em Letras e Educação pela UFRJ com e extensão em Educação e Meio Ambiente pela UFOP (MG). É contadora de histórias e Embaixadora Universal da Paz em Genebra.

 

Gênesis
Poeta, slammer, contadora de histórias e atriz. É uma das organizadoras do Slam das Minas (RJ). Idealizadora do programa de entrevistas afrofuturistas Mapas para o Futuro no YouTube.

 

 

Jonathan Ferr
Pianista de Urban Jazz e diretor de cinema, com produções baseadas na filosofia do afrofuturismo. Desde 2018 cria curta-metragens que integram música e audiovisual em um mesmo nível de importância, sempre acompanhados por músicas compostas e produzidas por ele.

Foto: Renan Oliveira

Como participar

Quando
3/12/2021, sexta, às 17h

Evento online
Grátis, não é necessário se inscrever antecipadamente.
A performance Ikú Aye contém nudez explícita e é indicada para maiores de 18 anos.
Transmissão ao vivo com interpretação em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.

Vacine-se. Use máscara sempre, lave as mãos e use álcool em gel. Evite aglomerações.


Sobre o Escuta Festival

O Escuta Festival é um evento integrado por manifestações de artistas e agentes culturais de múltiplos territórios periféricos do Rio de Janeiro. Em sua terceira edição, a ser realizada nos dias 3, 4 e 5 de dezembro de 2021 no espaço virtual do Instituto Moreira Salles e na TV Coragem, busca refletir e colocar em questão as cenas artísticas contemporâneas, o acesso e a permanência ao trabalho dos artistas, trazendo para o centro da discussão os artistas periféricos como reinventores dos espaços reais e imaginários, além da esperança e do respeito à intergeracionalidade.

O festival foi concebido e realizado por uma curadoria coletiva de artistas e articuladores culturais, bem como por comunicadores e produtores de territórios da metrópole fluminense, para construir estratégias de articulação coletiva, formas de expressão, construção e manutenção de redes de apoio ao fazer artístico. A culminância deste processo pode ser vista, apreciada e experimentada na programação do Escuta Festival 2021.