A segunda edição da Feira no Cobogó reúne, no IMS Rio, pequenas editoras que publicam trabalhos representativos nas áreas da literatura e do pensamento. A exposição e venda dos livros ocorrerá no espaço contíguo à entrada principal da casa da Gávea, uma agradável área coberta, resguardada, de um lado, por imensos cobogós – que inspiraram o nome do evento –, de outro, aberta para os jardins de Burle Marx.
Durante a Feira, todos os produtos e publicações do IMS terão 20% de desconto.
A segunda edição da Feira no Cobogó acontece em agosto de 2019 no IMS Rio:
- 10/8, sábado, das 14h às 20h
- 11/8, domingo, das 14h às 20h
10 de agosto, sábado
15h - Mesa I: Projeto gráfico
Thais Medeiros (Rébus) e Sílvia Nastari (Quelônio)
Mediação: Juliana Travassos (Garupa)
16h - Sol, chuva e tapete, com o grupo Os Tapetes Contadores de Histórias
Com a ajuda de belos tapetes artesanais - criados na França, Brasil e Peru - o grupo convida os pequenos a uma viagem por clássicos contos de iniciação. O grupo narra o famoso conto popular russo Mashenka e o urso, o conto popular brasileiro A nuvem triste, o conto popular francês Paulaute, o hipopótamo e o conto tradicional africano A Baleia e o Elefante.
11 de agosto, domingo
15h - Mesa II: Autoria e temática negras em discussão
Cristina Warth (Pallas) e Francisco Jorge (Malê)
Mediação: Ayana Dias (UFF)
17h - Sarau de poesia
Letícia Brito
Letícia Feres
Janaina Abílio
Frederico Klumb
Amora Pera
Valeska Torres
J Lo Borges
Gênesis
Liv Lagerblad
Tatiana Nascimento
Nesses dias o Geneal (cachorro quente, biscoito Globo, mate, cerveja), a OCA Carioca (tapioca) e a Momo (gelateria artesanal) estarão presentes no evento.
Além do Instituto Moreira Salles, participarão da feira as seguintes editoras:
7Letras
A 7Letras iniciou suas atividades numa pequena livraria no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Pioneira no sistema de impressão por demanda, publicou diversos livros de poesia em pequenas tiragens em meados dos anos 1990, e com o reconhecimento de crítica e público expandiu seu catálogo com obras acadêmicas e com a criação das revistas literárias Inimigo Rumor (poesia) e Ficções (prosa), que ajudaram a revelar vários nomes importantes no cenário da literatura brasileira contemporânea.
Bazar do Tempo
É uma casa editorial dedicada à área de humanidades, com destaque para filosofia, história, ciências sociais, ensaio, poesia, arquitetura e fotografia. Criada em 2015 e sediada no Rio de Janeiro, a editora converge em suas parcerias profissionais que compartilham o desejo de produzir livros e projetos de relevância cultural e social e que contribuam para uma reflexão sobre o mundo contemporâneo.
Cobogó
A casa editorial, que completou dez anos em 2018, tem seu foco em obras sobre arte e cultura contemporâneas, das artes plásticas à música, do teatro à arquitetura.
Cultura e Barbárie
Fundada em 2009, a Cultura e Barbárie é uma editora independente dedicada à publicação de literatura, ensaios de arte, política, filosofia e crítica cultural, autores e textos inéditos ou pouco difundidos no Brasil.
Edições Jabuticaba
Pequena editora que nasceu no começo de 2017 das conversas de três amigos, tem como objetivo difundir novos autores, traduzir poetas e prosadores contemporâneos e clássicos que navegam entre diferentes gêneros literários. No catálogo há nomes como Anne Carson, Bernadette Mayer, Daniel Francoy e Eileen Myles, entre outros. Os livros são feitos misturando processos artesanais e industriais, sempre em médias tiragens.
Garupa
A Garupa é um coletivo editorial que, desde 2014, mantém no ar uma revista digital (revistagarupa.com) dedicada à poesia em suas diversas formas. Em 2016 iniciou um selo dedicado também à poesia contemporânea, que já publicou autores como Ana Kiffer, Adelaide Ivánova, Catarina Lins, Italo Diblasi, entre outros. Atualmente, produz a Terceira, feira de publicações independentes de poesia.
Luna Parque
A Luna Parque Edições é uma pequena editora voltada para a publicação de poesia e afins. Na Feira Cobogó, a editora lançará o livro De um teatro de papel, de Pierre Alferi, ensaio sobre os desdobramentos da poesia de Mallarmé, com tradução de Inês Oseki-Depré e posfácio de Marcos Siscar.
Macondo
A Edições Macondo, de Juiz de Fora (MG), é uma editora fundada em 2014 que dedica seu catálogo principalmente à poesia contemporânea brasileira, mas também contempla a estrangeira, assim como ensaios breves, publicando autores estreantes e já experientes. Tem em seu catálogo, entre outros, os poetas Adelaide Ivánova, André Capilé, Carla Diacov, Edimilson de Almeida Pereira, Francesca Cricelli, Otávio Campos, Prisca Agustoni.
Malê
Inaugurada em junho de 2016, a Editora Malê tem como objetivo a valorização de escritoras e escritores negros e a ampliação da diversidade no mercado editorial brasileiro. Entre seus autores estão expoentes da literatura afro-brasileira como Conceição Evaristo, Cuti Silva e Muniz Sodré, além de novos talentos como Rosane Borges, Cristiane Sobral, Eliana Alves Cruz e Ernesto Xavier, entre outros. A editora também lançou seu próprio prêmio de literatura – voltado a jovens escritores negros – e, a cada ano, publica uma coletânea com os textos vencedores do concurso.
Pallas
Fundada em 1975, no Rio de Janeiro, a editora dedica grande parte de seu catálogo aos temas afrodescendentes, buscando recuperar e registrar tradições religiosas, linguísticas e filosóficas dos vários povos africanos trazidos para o Brasil durante o regime escravista, além de valorizar as manifestações afro-brasileiras contemporâneas. O catálogo abrange da religiosidade à literatura, passando pela antropologia, sociologia, obras de referência, cinema e filosofia, entre outros temas.
Rébus
Publicação e editora independente de arte & poesia, é também uma plataforma para ações e trabalhos visuais. Cada uma das edições impressas da Rébus tem projeto gráfico diferente, explorando as diversas possibilidades de dobras do papel. Diversas obras da editora já inspiraram filmes, instalações e exposição.
Relicário Edições
Criada em 2013 pela editora mineira Maíra Nassif, tem duas linhas editoriais distintas: a de literatura brasileira e estrangeira, e a de teoria, voltada para publicações nas áreas de estética/filosofia da arte, crítica e teoria literária. Em 2017, a linha de literatura ganhou força, com a publicação de, entre outros, Como se fosse a casa, de Ana Martins Marques e Eduardo Jorge, vencedor do Prêmio Bravo! de Melhor Livro. Em 2018 a editora lançou dois livros da poeta argentina Alejandra Pizarnik: Os trabalhos e as noites e Árvore de Diana, com apresentações de Ana Martins Marques e Marília Garcia, respectivamente.
Quelônio
Publica literatura brasileira contemporânea e narrativas visuais como fotolivros e livros de artista. A editora foi criada em 2013 pela designer Sílvia Nastari e pelo escritor Bruno Zeni. Em menos de quatro anos publicou mais de vinte títulos de autores como José Luiz Passos, Paloma Vidal e Cristovão Tezza. Em 2017 a Quelônio passou a funcionar também como tipografia.
Todavia
Editora que traz o melhor da ficção e não ficção ao leitor brasileiro. Romance, ensaio, quadrinhos, biografia, poesia, reportagem e outros gêneros vão povoam o catálogo. Títulos clássicos e contemporâneos. Autores brasileiros e do mundo inteiro
Ubu Editora
O catálogo da editora promove reflexões para o debate contemporâneo em áreas como antropologia, psicanálise, filosofia, arquitetura, artes visuais, design e literatura.
Verso Brasil
Casa editorial voltada para publicação de livros raros nas áreas de artes e design, cultura popular e literatura. Recebeu Prêmio Jabuti pelos livros Aniki Bóbó, de João Cabral de Melo Neto e Aloisio Magalhães, e O gráfico amador: as origens da moderna tipografia, de Guilherme Cunha Lima. Com Impresso no Brasil, organizado por Rafael Cardoso, ganhou o prêmio do Museu Casa Brasileira.
Entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço.