Conversas para abrir cabeças
Atividade
Debates com autores brasileiros e estrangeiros + serrote ao vivo
Quando
29/3: serrote ao vivo às 20h
30/3: debates às 15h, às 17h e às 19h
Entrada gratuita
Mais informações em Como participar
IMS Paulista
Cineteatro
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP
A revista de ensaios do IMS apresenta a segunda edição do Festival serrote, evento anual que reúne escritores, jornalistas, pesquisadores e artistas para apresentações e debates sobre política, cultura e sociedade e uma sessão da serrote ao vivo com leituras, música e artes visuais.
Sexta, 29/3
Às 20h - serrote ao vivo
Aparecida Vilaça + Daniel Galera + Daniel Jablonski + Marília Garcia + Patrícia Campos Mello + Ricardo Aleixo + trilha sonora ao vivo da banda Hurtmold.
Uma edição especial da serrote concebida para o palco, com leituras, música, performances e artes visuais.
Sobre os participantes
Aparecida Vilaça (Rio de Janeiro, 1958)
Antropóloga e professora do Museu Nacional da UFRJ, desenvolve desde os anos 1980 extensa pesquisa sobre os índios Wari’, do interior de Rondônia. Seu livro mais recente, Paletó e eu: memorias de meu pai indígena (Todavia, 2017), conta a história do índio que a adotou como filha e acompanha as transformações enfrentadas pelos Wari’ nas últimas décadas.
Daniel Galera (São Paulo, 1979)
Escritor e tradutor, é autor de sete livros, entre eles os romances Barba ensopada de sangue (2012), ganhador do Prêmio São Paulo de Literatura, e Mãos de cavalo (2006), e a HQ Cachalote (2010), com Rafael Coutinho, todos publicados pela Companhia das Letras.
Daniel Jablonski (Rio de Janeiro, 1985)
Artista visual, professor e pesquisador, tem uma produção multifacetada, apresentada tanto na forma de fotografias, objetos, instalações e performances quanto em publicações e palestras. Atualmente, leciona no Masp.
Marília Garcia (Rio de Janeiro, 1979)
Poeta, tradutora e editora, é autora de Câmera lenta (Companhia das Letras, 2017), volume de poemas ganhador do Prêmio Oceanos, Um teste de resistores (7Letras, 2014) e Parque das ruínas (Luna Parque, 2018), entre outros livros.
Patrícia Campos Mello (São Paulo, 1975)
Repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo, é ganhadora do Prêmio Rei de Espanha de jornalismo e autora do livro Lua de mel em Kobane (Companhia das Letras, 2017). Em 2018, publicou uma série de reportagens que revelou que empresários bancaram uma campanha de envio em massa de mensagens por WhatsApp a favor do então candidato a presidente Jair Bolsonaro.
Ricardo Aleixo (Belo Horizonte, 1960)
Poeta, músico, performer e artista plástico, foi curador do Festival de Arte Negra, de Belo Horizonte, e editor da revista Roda: Arte e Cultura do Atlântico Negro. Recentemente, lançou a antologia Pesado demais para a ventania (Todavia, 2018), com uma seleção de seus poemas, publicados desde 1992.
Hurtmold
Um dos destaques do rock instrumental no país, a banda criada em 1998, em São Paulo, é formada por Fernando Cappi (guitarra), Guilherme Granado (teclados e eletrônicos), Marcos Gerez (baixo), Mário Cappi (guitarra), Mauricio Takara (bateria e trompete) e Rogério Martins (percussão e clarone).
Sábado, 30/3
Às 15h - No espelho dos índios
Aparecida Vilaça + Manuela Carneiro da Cunha. Mediação: Rita Palmeira.
Duas destacadas antropólogas com vasta experiência entre tribos da Amazônia conversam sobre o trânsito cultural, a história de luta por direitos dos povos indígenas e as ameaças que eles enfrentam hoje no país.
Sobre os participantes
Aparecida Vilaça (Rio de Janeiro, 1958)
Antropóloga e professora do Museu Nacional da UFRJ, desenvolve desde os anos 1980 extensa pesquisa sobre os índios Wari’, do interior de Rondônia. Seu livro mais recente, Paletó e eu: memorias de meu pai indígena (Todavia, 2017), conta a história do índio que a adotou como filha e acompanha as transformações enfrentadas pelos Wari’ nas últimas décadas.
Manuela Carneiro da Cunha (Cascais, 1943)
Antropóloga, foi professora da USP e da Universidade de Chicago e tem importante atuação na mobilização em defesa dos direitos indígenas desde os anos 1970. É autora e organizadora de obras de referência na área, como Enciclopédia da floresta (2002) e Índios no Brasil: história, direitos e cidadania (2013), ambos pela Companhia das Letras, e Cultura com aspas (Ubu, 2017).
Rita Palmeira é crítica literária e editora da revista Novos Estudos (Cebrap).
Às 17h - Uma vida de repórter na América Latina
Alma Guillermoprieto. Mediação: Carol Pires
Nascida no México e radicada na Colômbia, depois de passar por Cuba, EUA e Brasil, uma das mais importantes jornalistas latino-americanas revê sua carreira de quatro décadas cobrindo os conflitos e a cultura do continente.
Sobre os participantes
Alma Guillermoprieto (Cidade do México, 1949)
Jornalista mexicana radicada por muitos anos nos EUA, teve suas reportagens sobre conflitos latino-americanos reunidas em livros como The Heart That Bleeds (1994) e Looking for History (2001). Em 2018, recebeu o prêmio Princesa de Astúrias pelo conjunto da obra, que inclui Dancing With Cuba (2004), sobre sua temporada em Havana, e Samba (1990), sobre o carnaval carioca.
Carol Pires é jornalista e colaboradora do New York Times en Español.
Às 19h - O Brasil como frustração
Fred Coelho + Heloisa M. Starling. Mediação: Guilherme Freitas
No lançamento da serrote 31, um debate reúne dois colaboradores da revista: uma historiadora especializada na atribulada trajetória de nossa república e um crítico cultural que analisa o fracasso dos projetos de futuro para o país.
Sobre os participantes
Fred Coelho (Rio de Janeiro, 1974)
Pesquisador com formação em história e literatura e professor da PUC-Rio, tem vasta atuação em crítica cultural, da música às artes visuais. É autor, dentre outros, de Livro ou livro-me – Os escritos babilônicos de Hélio Oiticica (EdUerj, 2010) e Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado – Cultura marginal no Brasil 1960/1970 (Civilização Brasileira, 2010).
Heloisa M. Starling (Belo Horizonte, 1956)
Historiadora e cientista política, é coordenadora do Projeto República, um núcleo de pesquisa, documentação e memória vinculado à UFMG, onde é professora. É autora de, entre outros livros, Ser republicano no Brasil Colônia (2018) e, em parceria com Lilia M. Schwarcz, Brasil: uma biografia (2015), ambos publicados pela Companhia das Letras.
Guilherme Freitas é editor-assistente da serrote e professor no curso de Jornalismo da ESPM-Rio.
Distribuição de senhas 60 minutos antes do evento. Limite de 1 senha por pessoa.
Capacidade do cineteatro: 145 lugares.
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