ficções de vida através da tecnologia

1 - Apresentação dos integrantes e dos trabalhos que a Serpyente Coletiva já realizou. Apresentação dos participantes/performers/fotógrafos que integram o curso. Apresentação da proposta da oficina e suas etapas. Compartilhamento da pesquisa Filhas do Apocalipse e primeiras provocações acerca do tema para os participantes.

2 - Prática de corpo: alongamento e exercícios de percepção e composição do corpo no espaço. Bate-papo: trocas sobre a materialidade trazida por cada integrante da oficina.

3 - Prática de corpo 1: alongamento e exercícios de investigação das materialidades dialogando com o corpo dos integrantes. Prática de corpo 2: exercícios de percepção e composição do corpo com as materialidades no espaço externo do IMS. Bate-papo: trocas sobre os atravessamentos dos exercícios do dia.

4 - Preparação dos integrantes para ensaios fotográficos e organização em duplas. Ensaios itinerantes dentro do espaço do IMS. Seleção de fotografias realizadas no dia.

5 - Organização de equipamentos, espaço e materialidades. Preparação dos integrantes para ensaios fotográficos e organização em duplas. Ensaios itinerantes dentro do espaço do IMS. Seleção de fotografias realizadas no dia.

6 - Reflexões e apontamentos sobre o fazer fotográfico e o destino das imagens.

Grupo de pesquisa em artes visuais com integrantes nascidos nas periferias da capital de São Paulo e do ABC Paulista. Formado oficialmente em 2020, investiga a partir da performatividade questões que atravessam as vivências de corpos ditos dissidentes, como marginalidade, ancestralidade e desobediência de gênero. No mesmo ano lançaram seu primeiro trabalho em videoperformance, Guerreira, que discute questões sobre retomada e decolonialidade, e circulou em festivais como Pretaforma (Teresina/PI), Mostra de Arte de Diadema (premiado como Melhor Figurino) e a IV Calle Bienal del Performance. Em 2021 participaram do festival de videoarte Pink Umbrellas com Bad Brega, obra provocada pela quarentena, e lançaram Ave-Fantasma, obra em formato lambe-lambe digital sobre ancestralidade, que participou do Efêmero Festival em Fortaleza. Em 2022 lançaram o trabalho visual e sonoro Ouro Líquido, EP composto e idealizado por Rádio Cão, com produção e concepção de arte feitas pela coletiva. No mesmo ano abriram sua primeira exposição individual, Morro dos Espíritos, no MIS-SP, no contexto do Nova Fotografia, atrelando a imagem de espíritos originários ao cotidiano de moradores das favelas. Já em 2023 realizaram Filhas do Apocalipse, projeto contemplado pelo programa VAI 2022, no qual criam fotoperformances a partir das experiências dos corpos de pessoas trans com a tecnologia e as imprimem em lambe-lambes, ocupando a cidade em uma intervenção urbana. O projeto também virou fotolivro e foi um dos três premiados na Convocatória de Fotolivros ZUM/IMS 2023. Participaram também do X Festival SuperOFF com Faraó Marginal, levando o prêmio de melhor filme pelo júri. Atualmente trabalham em A Bruxa, pesquisa em música experimental e performance.

Quando

16 e 23/5, 6, 13, 20 e 27/6/2024, quintas, das 19h às 21h

Onde

IMS Paulista
Ateliê 1 - 9º andar
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP

Inscrição

12 vagas. 6 encontros, R$ 180,00 (inteira) R$ 90,00 (meia)
Estudantes, professores e maiores de 60 anos têm 50% de desconto em todas as oficinas, mediante apresentação de documento comprobatório no dia do evento.
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) de acordo com a necessidade dos participantes