Benjamin, Malraux, Rancière e Didi-Huberman
Curso
4 aulas com Luiz Camillo Osório
Parte da série Histórias da fotografia 1
Quando
4, 11, 18 e 25 de abril de 2018
Quartas, das 19h às 21h
Inscrição
Até o dia da primeira aula. R$ 200.
Apenas no Eventbrite.
IMS Rio
Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea - Rio de Janeiro/RJ
Desde Baudelaire, portanto desde o nascimento da fotografia, que este novo meio de produção de imagem é discutido criticamente, interferindo no modo de compreensão das artes visuais e impondo formulações discursivas em relação ao seu estatuto e seus efeitos sociais.
Seria apenas a partir dos anos 1930 com Walter Benjamin e na década seguinte com Andre Malraux, que uma leitura menos reativa e mais generosa começou a ser processada, implicando inclusive em uma nova escrita da história da arte. Importante ressaltar que essas reverberações acompanharam a própria transformação dos usos do meio fotográfico, especialmente com as foto-colagens construtivas e dadaístas dos anos 1920.
Mais próximos do nosso contexto atual, em que a fotografia se produz e se dissemina freneticamente e seu estatuto de captura do momento único é posto em xeque, levando com isso a todo tipo de manipulação, que um novo debate se abriu sobre a especificidade da imagem, sua validade artística e seu valor de testemunho. O seu papel na própria escrita da história é transformado. Para discutirmos essa nova realidade analisaremos os escritos de Jacques Rancière e Didi-Huberman sobre o destino das imagens e a sua potência de revelação.
Luiz Camillo Osório é professor da PUC-Rio, pesquisador do CNPq e curador do Instituto PIPA
Até o dia da primeira aula. Vagas limitadas.
4 aulas, R$ 200
Estudantes, professores e pessoas com mais de 60 anos têm 50% de desconto
Inscrições apenas através do site Eventbrite.