Em diálogo com a exposição Gordon Parks - A América sou eu, a mesa propõe uma conversa sobre as interseções entre literatura e fotografia a partir de Homem Invisível, de Ralph Ellison. Tendo como ponto de partida este clássico da literatura afro-estadunidense e o encontro histórico entre o autor Ellison e o fotógrafo Parks, os convidados refletirão sobre a produção dessas obras e de seus autores. Ambos desafiaram estereótipos, expuseram desigualdades estruturais e afirmaram a subjetividade negra como força não apenas política, mas também artística e estética. Com a participação de Caio César, Claúdio Patrício e Luiz Mauricio Azevedo, o público poderá dialogar sobre formas de existência, experiências e resistência de homens negros.
Evento com interpretação em Libras de acordo com a necessidade dos participantes.
Caio Cesar
Bacharel em Ciências Sociais, pesquisador com ênfase em Gênero e Raça, Co-autor do livro Diálogos contemporâneos sobre homens negros e masculinidades, roteirista e consultor em diversidade e inclusão.
Cláudio Patrício
Psicólogo (UFMG), mestre em Promoção da Saúde e Prevenção da Violência e doutor em Sociologia (UFMG). Pesquisador das trajetórias educacionais de homens negros e das relações entre racismo, masculinidades e saúde mental. Atua como terapeuta, supervisor clínico e servidor público em Minas Gerais.
Luiz Mauricio Azevedo
Nasceu em Cascavel, no ano da morte de John Lennon. Ele é autor de vinte livros, dentre eles, Wofsegg, Rio Grande do Sul, vencedor do Prêmio Açorianos de 2022; Metal de sacrifício e Baldeação, ambos indicados ao Prêmio Oceanos de 2024. Doutor em Teoria e História Literária pela Unicamp, atua como crítico literário em diversos veículos, como colaborador eventual das revistas Quatro cinco um e Cult; e dos jornais Folha de S.Paulo e Correio do Povo.