História e influência da arquitetura brasileira
Ciclo de conversas
Organizado por Fernando Serapião, Guilherme Wisnik e Nuno Sampaio
Quando
22 e 23 de março de 2019, às 10h30
Entrada gratuita
Mais informações em Como participar
IMS Paulista
Cineteatro
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP
O ciclo de conversas Infinito Vão: Brasil é uma extensão do programa de atividades da exposição homônima que está em cartaz até 28 de abril na Casa da Arquitectura em Matosinhos, Portugal. Com curadoria de Fernando Serapião, Guilherme Wisnik e Nuno Sampaio, o evento reúne durante dois dias um conjunto de arquitetos, fotógrafos e gestores culturais para uma série de conversas e debates sobre a história da arquitetura brasileira, a sua influência na vida cotidiana e cultural e as pontes que estabelece com outras linguagens artísticas.
Organizado pela Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura e pela Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, o encontro marca também o lançamento do livro Infinito Vão, que apresenta mais de 100 projetos concebidos entre 1928 e 2018, num arco de 90 anos de arquitetura brasileira, com ensaios sobre o tema da autoria do francês Jean-Louis Cohen, do argentino Adrián Gorelik e da portuguesa Ana Vaz Milheiro, entre outros.
O evento é realizado em parceria de fomento com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) e com apoio do Instituto Moreira Salles, onde também ocorreu a primeira parte desse ciclo de debates em novembro de 2018.
22 de março
Mesa I - 10h30 às 11h30: Imagens Arquitetônicas
Participantes: Cristiano Mascaro (fotógrafo formado pela FAU-USP), Leonardo Finotti (fotógrafo formado pela UFU), Nelson Kon (fotógrafo formado pela FAU-USP).
Mediador: Fernando Serapião (Curador exposição Infinito Vão).
Conversa entre três fotógrafos, com formação em arquitetura, cujo tema em comum é o ambiente urbano e o espaço construído.
Mesa II - 12h às 13h: Cultura e Arquitetura
Participantes: Marcelo Ferraz (Brasil Arquitetura/ Marcenaria Baraúna), Vinicius Andrade (Andrade Morettin Arquitetos Associados), Danilo Santos de Miranda (SESC SP) e Lorenzo Mammí (consultor de programação do IMS)
Mediador: Nuno Sampaio (Casa da Arquitectura)
Gestores culturais e arquitetos conversam sobre a importância dos desenhos dos espaços culturais e como a arquitetura e a cultura podem promover o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade.
Após a conversa, haverá o lançamento do livro Infinito Vão: Brasil com participação de Nuno Sampaio (Casa da Arquitectura), Mauro Munhoz (Flip – Festa Literária Internacional de Paraty), Guilherme Wisnik (Curador exposição “Infinito Vão”), Fernando Serapião (Curador exposição “Infinito Vão”) e José Roberto Geraldine Júnior (Presidente do CAU/SP).
O livro, coeditado pela Casa da Arquitectura e Casa Azul, foi organizado pelos curadores da exposição Infinito Vão, Fernando Serapião e Guilherme Wisnik.
23 de março
Mesa III - 10h30 às 11h30: Dentro do Nevoeiro
Participantes: Guilherme Wisnik (Curador exposição “Infinito Vão”), Agnaldo Farias (Professor FAU-USP), Giselle Beiguelman (Professora FAU-USP)
Os três autores conversam sobre o livro Dentro do Nevoeiro, escrito por Wisnik.
Mesa IV - 12h às 13h: Diálogo com Paulo Mendes da Rocha
Participantes: Paulo Mendes da Rocha, Guilherme Wisnik (Curador exposição “Infinito Vão”) e Nuno Sampaio (Casa da Arquitectura)
Após o encerramento, o livro Dentro do nevoeiro, de Guilherme Wisnik, será lançado no Foyer Cineteatro. Publicado pela UBU, a obra faz uma reflexão sobre o estado de incerteza do mundo atual. A imagem do nevoeiro é um elemento crucial na arte e na arquitetura contemporâneas – das obras de Olafur Eliasson e dos tornados perseguidos por Francis Alys às arquiteturas efêmeras e performáticas, como o "Blur building", de Diller Scofidio, feito para a Expo'2002. Ela define também a consistência leitosa e enigmática de muitas das fachadas de edifícios contemporâneos, feitas com vidro serigrafado, jateado, ou placas de policarbonato. O nevoeiro é, além de tudo, uma metáfora crucial para se pensar a transformação do cotidiano pela tecnologia e o incessante movimento do capital financeiro pelo mundo, que se dá também em "nuvens".
Fernando Serapião (1971) é fundador e editor da Monolito, publicada em São Paulo desde 2011 e premiada pela 10ª Bienal Iberoamericana de Arquitectura (2016). Escreveu mais de uma dezena de livros, como Guia de Arquitetura de São Paulo (Viana & Mosley Editora, 2005), que recebeu o 7º Prêmio Jovens Arquitetos (Museu da Casa Brasileira/ Instituto de Arquitetos do Brasil/São Paulo), e A arquitetura de Croce, Aflalo & Gasperini (Editora Paralaxe, 2011), ganhador do prêmio Jabuti. Foi responsável pelas curadorias das exposições “Nove Novos”, no Museu de Arquitetura de Frankfurt, e “10+10”, em Viena, no Architekturzentrum Wien.
Guilherme Wisnik (1972) é professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em Regime de RDIDP. Editou o volume 54 da revista espanhola 2G (2010) sobre a obra de Vilanova Artigas, e publicou ensaios em livros como Brazil’s Modern Architecture (Phaidon, 2004), Álvaro Siza modern redux (Hatje Cantz, 2008) e O desejo da forma (Berlin Akademie der Künste, 2010). Foi o Curador Geral da 10ª Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013).
Nuno Sampaio (1974) é fundador e CEO, desde 2000, da empresa “Nuno Sampaio - Arquitetos”. Membro do Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, de 2008 a 2010. Júri em diversos concursos de arquitetura onde se destacam os Prémios FAD 2013. Consultor da “APDL - Administração do Porto do Douro e Leixões”, desde 2006. Presidente da “Estratégia Urbana”– Laboratório de Inovação de Arquitetura e Cidade, desde 2009. Vice-Presidente da Associação “Trienal da Arquitectura de Lisboa”, desde 2010. Diretor- Executivo da Associação “Casa da Arquitectura”, desde 2014. Foi coautor com Paulo Mendes da Rocha do projeto expositivo do Museu Nacional dos Coches em Lisboa.
Cineteatro. Entrada gratuita, com lugares limitados.
Distribuição de senhas 60 minutos antes.
Limite de 1 senha por pessoa.