Reflexões históricas e práticas sobre o uso de instrumentos ópticos dentro da tradição da arte ocidental, especialmente entre os séculos XVII e XIX. Na parte prática das aulas, os alunos são convidados a utilizar dispositivos ópticos históricos, como a câmara obscura e a câmara clara.
Fábio D’Almeida é pós-doutorando em história e teoria da arte pela FAU-USP, especialmente interessado no estudo da produção artística e fotográfica brasileira do século XIX, e em suas relações com o contexto internacional. Desde 2010, colabora com a Enciclopédia de Artes Visuais do Itaú Cultural.
Só receberá certificado de participação o aluno que estiver presente em todos os encontros.
Até o dia do primeiro encontro; sujeito à lotação.
3 encontros, R$150
METODOLOGIA
Neste curso, desenvolvem-se algumas reflexões teóricas sobre instrumentos óticos que serviram à produção de imagens de diversos artistas entre os séculos XVII e XIX, no Brasil e no exterior. Realiza-se, do mesmo modo, uma abordagem prática desses instrumentos, em especial a câmara obscura e a câmara clara. Os acervos fotográficos e iconográficos do Instituto Moreira Salles evidenciam o uso corrente que os artistas fizeram de aparelhos ópticos. Espera-se que as atividades e discussões desenvolvidas possam chamar a atenção para alguns aspectos ainda pouco explorados das produções brasileiras e “brasilianas” do século XIX e do início do XX, e, sobretudo, para alguns traços de uma linhagem artística que foi de contínuo percebida como precursora de uma visualidade fotográfica.
PROGRAMA
1) Teoria dos instrumentos ópticos aplicados à produção gráfica e pictórica: espelhos côncavos, convexos, câmara obscura e câmara clara. Breve comentário sobre a importância desse material na coleção iconográfica e fotográfica do IMS.
2) Trabalhos práticos com câmara obscura. Discussão à luz das análises teóricas desenvolvidas na primeira aula.
3) Trabalhos práticos com câmara clara. Discussão dos resultados das aulas anteriores.