Nesta atividade, as famílias serão convidadas a explorar mapas (fac símiles) que fazem parte do acervo de Iconografia do IMS, investigando os elementos que compõem esses territórios. A partir deles, os participantes criarão seus próprios mundos imaginários em detalhes, com habitantes, costumes e até monstros.

A área de iconografia do IMS dedica-se à pesquisa, conservação e difusão do acervo sobre a cultura gráfica brasileira. Reúne desenhos, gravuras e arquivos pessoais de artistas que ajudam a compor um panorama sobre a história da imagem impressa no Brasil. Suas coleções dividem-se em dois assuntos principais: um deles é a Brasiliana, voltada para a iconografia brasileira, onde estão incluídas obras de artistas e naturalistas viajantes, entre eles Charles Landseer, Rugendas, Debret e Von Martius. E outro é dedicado à imprensa ilustrada, com acervos de artistas gráficos como J. Carlos e Millôr Fernandes.

O desconhecimento da Terra incógnita (termo usado em cartografias para indicar regiões ainda não mapeadas) foi compensado pela imaginação na feitura dos primeiros mapas do Novo Mundo. Pode-se observar que a exploração do Brasil foi acompanhada pela criação ou reinvenção de mitos e lendas às vezes herdeiros da antiguidade, como o território das guerreiras amazonas, o mítico lago Parima, localizando a cidade do El-Dorado, ou a representação estereotipada de indígenas canibais.