Literatura indígena é um tênue fio entre escrita e oralidade

Sentar no chão para ouvir os mais velhos é tradição nas comunidades tradicionais, assim nascem os contadores de histórias. Ouvir o som da floresta, aprender a pescar, a nadar, a fazer farinha, são conhecimentos passados de geração em geração. O ciclo de conversas com autores indígenas nos convida a ouvir e aprender com os que chegaram primeiro no território que hoje chamamos de Brasil.

Daniel Munduruku é um mestre que circula do chão das aldeias à universidade. Neste sábado, o escritor vai falar sobre como a Literatura indígena é um tênue fio entre escrita e oralidade.

Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Graduado em filosofia, tem licenciatura em história e psicologia. Doutor em educação pela USP, é pós-doutor em literatura pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Diretor presidente do Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais, é autor de 57 livros para crianças, jovens e educadores, muitos com o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). É Comendador (2008) e Grã-Cruz (2013) da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Jabuti, o Prêmio da Academia Brasileira de Letras, o Prêmio Érico Vanucci Mendes (outorgado pelo CNPq) e o Prêmio Tolerância (da Unesco). Em 2022, foi agraciado com o prêmio de empreendedor social pelo Governo do Estado de São Paulo.