Filmes + bate-papo
Quando
14 de dezembro de 2019, sábado, das 16h às 18h
Entrada gratuita
Lugares limitados. Mais informações em Como participar
IMS Rio
Auditório
Rua Marquês de São Vicente, 476
Rio de Janeiro/RJ
Serão exibidos 5 curtas da Baixada Fluminense seguidos por bate-papo com os realizadores no final.
A Baixada Fluminense é reconhecida por sua potência na produção audiovisual, de onde emergiram grande parte dos cineclubes renomados do Rio de Janeiro, como o Cineclube Mate com Angu e Cineclube Buraco do Getúlio. Destaca-se também como referência, a iniciativa da TV Maxambomba, do CECIP - Centro de Imagem Popular, que, nos anos 80 e 90 produziu vídeos e programas em diversas cidades fluminenses e também na capital carioca, abrigando durante 10 anos a Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. A escola formou grande parte dos diretores, produtores e roteiristas que atuam, hoje, na cena do audiovisual do Rio de Janeiro. Homenagear a Baixada nesta linguagem é agradecer por todo o empenho e disputa dessa região dentro do setor, política e historicamente.
CASCUDOS, Igor Barradas - 18’ (representante: Mate com Angu)
Duque de Caxias, 2018, Classificação 10 anos, cor.
Pedrinho adora se divertir no fliper, mas quando os moleques da Vila Ideal chegam a brincadeira acaba ficando séria. Situada em uma das muitas fronteiras da metrópole fluminense, a história nos mostra que o jogo da vida também pode nos separar de diferentes formas.
CINECLUBISMO NA BF, Carol Vilamaro - 21’33’’
Na Baixada Fluminense, coletivos culturais independentes iniciaram um movimento cineclubista que leva o cinema até o espectador. Há mais de dez anos atuando no território, esses cineclubes tem um papel fundamental na construção social das regiões periféricas e abrem o debate para a transformação do cotidiano nessas cidades. Os cineclubes levam os filmes para as praças, bares, escolas e onde mais tiver espaço para exibir. Promover cineclubes é preservar a possibilidade do encontro, da identificação com o outro e o prazer de compartilhar e motivar pessoas.
EU PRECISO DESTAS PALAVRAS ESCRITA, Milena Manfredini e Raquel Fernandes - 19’
Sergipe/Rio de Janeiro, 2017. Classificação livre. Colorido.
O passado de Arthur Bispo do Rosário é praticamente desconhecido. Em 1938, o marinho e pugilista é internado na Colônia Juliano Moreira. Com diagnóstico de esquizofrenia é iniciada sua peregrinação em busca do divino e da catalogação do universo.
MENTE ABERTA, Getulio Ribeiro - 8’47’’
Nova Iguaçu - RJ, 2019. Classificação 14 anos. Colorido.
Após um término de relacionamento, homem confabula sozinho, no banho, sobre razões em que foi abandonado.
(PRÉ-ESTREIA) JOÃOSINHO DA GOMÉA - O REI DO CANDOMBLÉ, Janaina Oliveira Refem e Rodrigo Dutra - 14’24’’
Duque de Caxias/RJ, 2019. Classificação livre. Colorido.
O filme apresenta Joãosinho da Goméa como narrador principal de sua história. Com músicas cantadas por ele, performances provocadoras e arquivos diversos que ressaltam o quanto ele foi e é importante para as religiões de matriz africana. A Rainha Elizabeth II disse que se o candomblé tivesse um rei, esse seria Joãosinho da Goméa: o Rei do Candomblé.
Quando
14 de dezembro de 2019, sábado, das 16h às 18h.
Entrada gratuita. 113 lugares.
Distribuição de senhas 30 minutos antes do evento. Limite de 1 senha por pessoa.
Encontros e trocas sobre diversas linguagens artísticas realizadas nas periferias do Rio e seus atravessamentos acontecem no IMS Rio nos dias 13, 14 e 15/12. O evento reúne arte, ativismo e periferia para fortalecer e potencializar as cenas, as ações e os artistas.