Mulheres no Jongo

O IMS recebe uma roda de jongo feminina que reúne integrantes de duas comunidades tradicionais: Jongueiras do Tamandaré (Guaratinguetá) e Netos da Raiz (Taubaté). Unindo tambores, dança coletiva e elementos poéticos, o jongo tem raízes nos saberes, ritos e crenças dos povos africanos, sobretudo os de língua bantu. Consolidou-se entre os escravizados que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar, principalmente no vale do Paraíba, constituindo-se como um elemento de identidade e resistência cultural. O jongo foi historicamente reservado aos homens – as mulheres podiam dançar, mas não compunham e nem tocavam – até que figuras como Tia Maria do Jongo (RJ) e Dona Tó (SP) quebraram esse paradigma. A apresentação reverencia essas pioneiras.

FICHA TÉCNICA

Solange Cristina - produção

Jongueiras do Tamandaré (Guaratinguetá)
Regina Jeremias - vocal, dança e tambú
Elizabeth Fátima - vocal, dança e tambú

Netos da Raiz (Taubaté)
Hayane Oliveira de Almeida – vocal e tambú
Redson Cintra de Souza – vocal, dança e tambú
Luciane Oliveira de Almeida – vocal e dança
Yasmin Lorena Oliveira Cyriaco – vocal e dança
Benedicto dos Santos – vocal e dança
Elizabeth Menezes – vocal e dança
Diolalia Maria Santana – vocal e dança
Daniel Dias – vocal e dança
Alef Michelangelo – vocal e dança
Samara Giovana Balbino – vocal e dança
Jodeli Cintra de Souza – vocal e dança
Luiz Miguel Medeiros – vocal e dança

Sandro Willians Tavares - ator (Andante Eco)

REPERTÓRIO

Jongueiras do Tamandaré
Pontos de Dona Tò
Bate bate coração
Berra meus filhos
Quando eu saio lá de casa
Viva são João Batista
Pontos de Mestre Totonho
Minha pele cor morena
Chora sim
OiTambú

Jongo Netos da Raiz – Pontos de Domínio Público
Ventou no canavial
Saudação a São Benedito
Maria balança a saia
Candongueiro já bateu
Me fala do Jongo Vovô – Hayanne Almeida