Formação a partir do acervo IMS
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Música e modernismos negros: formação a partir do acervo IMS é uma série de encontros organizados pela área de Educação com consultoria do historiador e etnomusicólogo Rafael Galante, explorando histórias de vidas de alguns dos protagonistas das musicalidades negras urbanas criadas no Brasil do início do século XX. Utilizando-se de gravações, partituras e imagens do acervo IMS, dez especialistas convidados apresentarão ao longo de quatro encontros temáticos narrativas e personagens fundamentais para o entendimento da complexidade da história dos processos de formação dessas culturas negras urbanas, que produziram boa parte dos imaginários de nação do Brasil contemporâneo, especialmente no âmbito da chamada música popular brasileira.
Neste ano de 2022, quando se comemora o centenário da Semana de Arte Moderna, torna-se fundamental apontar os demais grupos sociais, especialmente os subalternizados, que um século atrás produziram e disputaram imaginários e narrativas de modernidade e liberdade em âmbito artístico nacional, para além daquele grupo de artistas e intelectuais oriundos da elite paulista. Em meio às violências e desigualdades do período pós-abolição e do nascente Brasil republicano, em que o Estado buscava consolidar políticas públicas de segregação racial, eugenia e embranquecimento da população brasileira, criadores negros ousaram cultivar formas musicais e artísticas vigorosas e inovadoras que buscavam responder aos grandes desafios estéticos e tecnológicos da modernidade ocidental por meio da recriação do imenso legado civilizatório africano em diáspora. Assim, indivíduos e grupos negros historicamente caracterizados como estando à margem no sistema econômico e social dominante estabeleceram-se como protagonistas de uma verdadeira revolução cultural que, a despeito de todo o racismo, fez das culturas afro-brasileiras e de seus artistas, redes, espaços e instituições do pós-abolição as principais forças-matrizes das culturas populares urbanas brasileiras contemporâneas.
Com estes encontros, buscamos ampliar o repertório de professores do ensino básico e superior, pesquisadores e interessados, apontando possibilidades de construção de novos modos de ver e interpretar a história do Brasil e do patrimônio cultural afro-brasileiro.
Transmissão ao vivo com interpretação em Libras pelo YouTube e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.
Este conjunto de ensaios complementa a série de palestras concebida em parceria entre a área de Educação do Instituto Moreira Salles e Rafael Galante, um dos organizadores da obra com Renata Bitencourt, diretora de educação do IMS. Os textos nasceram de projetos de pesquisa comissionados pelo instituto, partindo de seu acervo. Galante selecionou pesquisadores, em sua maioria negros, para elegerem temas representados nas coleções do IMS que trouxessem para o centenário da Semana de Arte Moderna perspectivas alternativas e contemporâneas acerca da experiência negra no país, bem como sobre a história da cultura brasileira.
As gravações em vídeo das palestras estão disponíveis no canal do IMS no YouTube.
Música e modernismos negros: vozes pretas e formas musicais africanas
Com Salloma Salomão e Fabiana Cozza. Mediação de Rafael Galante. Apresentação de Renata Bittencourt.
A conversa abordará três artistas fundamentais dos modernismos negros na música popular brasileira dos anos 1920. Vamos descobrir como Pixinguinha traduziu para sua música valores e símbolos civilizatórios africanos e investigar a relação entre voz e tambor nas obras das cantoras negras brasileiras Elsie Houston e Zaíra de Oliveira.
Contrapontística negra
Com Salloma Salomão
As pessoas africanas transladadas de forma violenta para as Américas pertenciam a diferentes civilizações, possuidoras de sistemas e signos sonoros-musicais cultivados há milênios. Africanos e seus descendentes que entraram em contato com o sistema gráfico de representação musical buscaram submeter essa grafia às formas próprias de pensamento musical de origem africana. Chamamos de contrapontística negra essas formas específicas de representação instrumental-vocal utilizando conceitos ou sistemas musicais africanos. Vamos abordar de que modo Pixinguinha é um exemplo da africanização da escrita musical brasileira, que podemos observar do final do século XIX aos dias de hoje.
🔴 NOTA: Ao contrário do afirmado aos 1:08:37 deste vídeo, as partituras originais estão disponíveis para visualização desde 2017 no site Pixinguinha do IMS, na seção Coleção de arranjos para a Orquestra do Pessoal da Velha Guarda. Basta clicar no título das músicas. Por conta de restrições legais, não é possível fazer download.
Salomão Jovino da Silva (Salloma Salomão)
Músico, performer, historiador e pesquisador. Doutor em História pela PUC-SP, é pesquisador associado ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Consultor da Secretaria de Educação do Município de São Paulo, tem como especialidades temas como cultura musical, lutas pela liberdade, práticas culturais negras no século XIX e XX, identidades étnicas e movimentos negros urbanos, sociabilidades negras em São Paulo e musicalidades africanas. Em 2021 publicou os livros As aventuras do pequeno Samba (infantil) e Pretos, prussianos, índios e caipiras (Aruanda Mundi).
A potência de uma voz-corpo que canta/ressoa feito tambor
Com Fabiana Cozza
Serão abordadas vozes que se impuseram por suas corporalidades afro-diaspóricas, trazendo frescor, inventividade e indisciplina às suas formas de cantar. Assim romperam com padrões e iluminaram saberes e práticas ancestrais, contrapondo-se à estética que definia o que era belo e técnico no início do século XX. Mesmo passados 100 anos, tais conceitos ainda norteiam discussões e engessam a criação artística a determinados padrões socialmente aceitos. A questão não se restringe ao campo da música ou da pedagogia vocal, e resvala nas questões racial e de gênero.
Fabiana Cozza
Artista negra brasileira, cantora, intérprete, professora e pesquisadora. Vencedora do Prêmio da Música Brasileira em 2012 e 2018, respectivamente como Melhor Cantora de Samba e Melhor CD de Língua Estrangeira. Tem oito álbuns e três DVDs lançados, sendo o mais recente Dos Santos (2020), nome de batismo herdado do pai. É doutoranda do Instituto de Artes da Unicamp, mestra em Fonoaudiologia pela PUC-SP e membra do Pantheatre de Paris.
Música e modernismos negros: racismo, gênero e visualidades
Com Martha Abreu, Vinicius Natal e Juliana Pereira. Mediação de Rafael Galante. Apresentação de Renata Bittencourt.
Este encontro vai nos aproximar de aspectos da produção cultural negra no Rio de Janeiro entre o final do século XIX e o início do XX. Descobriremos mais sobre Eduardo das Neves, o mais importante cantautor de seu tempo, e vamos investigar as mulheres e os homens negros que foram alguns dos mais famosos atores e cantores do teatro musicado brasileiro. Também entram em foco culturas visuais negras do início do século XX, no contexto da produção carnavalesca e das artes.
Músicos negros, modernismo e racismo
Com Martha Abreu
Muito antes de 1922, os músicos negros já haviam redescoberto o Brasil e valorizado suas tradições, com batuques, jongos, lundus, sambas, maxixes, choros, carnavais e escolas de samba, em diálogo com o que havia de mais moderno em termos musicais e tecnológicos no próprio Atlântico Negro. Apesar do talento e da modernidade, não foram reconhecidos como protagonistas de toda essa história, e além de terem sido silenciados tiveram de enfrentar o racismo e as preconceituosas avaliações sobre seus gêneros, danças e poesias. Para discutir a perspectiva dos modernismos negros e da modernidade negra, entendida também como uma nova representação do “ser negro”, vamos explorar a trajetória de Eduardo das Neves, primeiro músico negro a gravar na indústria fonográfica, e o racismo no campo musical enfrentado pelos músicos negros, expresso em capas de partitura.
Martha Campos Abreu
Professora titular no Instituto de História da UFF e pesquisadora do CNPq. Atua nas áreas de história do Brasil e história da diáspora africana nas Américas. Entre suas publicações está Da senzala ao palco: canções escravas e racismo nas Américas (1870-1930). Realiza também projetos ligados à história pública da escravidão. É uma das diretoras do projeto Passados Presentes: Memória da Escravidão no Brasil e uma das curadoras do Museu de Território na Pequena África/RJ para o Museu de História e Cultura Afro-brasileira (MUHCAB).
O samba como arte visual: uma análise possível
Com Vinicius Natal
Na primeira metade do século XX uma série de sambistas dividia suas atividades artísticas entre a vivência musical de favelas, subúrbios e macumbas cariocas e a confecção de pinturas, em quadros que retratavam esse cotidiano. João da Baiana, Nelson Sargento, Miguel Moura, Heitor dos Prazeres, Lino Manoel dos Reis, entre outros, expressaram suas impressões sobre a cidade em pinturas a óleo e músicas, como cronistas de um Rio de Janeiro em profunda transformação. Enquanto suas atuações musicais gozavam de relativo reconhecimento, ainda que diminuto, sua produção como artistas visuais era – e ainda é – quase desconhecida. Vamos tratar de como esses protagonistas elaboraram uma visualidade moderna própria a respeito dos cotidianos carioca e brasileiro.
Vinícius Ferreira Natal
Graduado em História pela UFF, mestre e doutor em Antropologia pela UFRJ, possui pós-doutorado em História da Arte pela UERJ. Já atuou como diretor de pesquisa do Museu do Samba, diretor cultural do GRESU Vila Isabel e coordenador de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do município do Rio de Janeiro. É autor de livros e artigos sobre o samba carioca e suas diferentes modalidades. Atualmente, é pesquisador de enredos do GRES Acadêmicos do Grande Rio.
Modernismo, interseccionalidade e luta antirracista no pós-abolição
Com Juliana Pereira
Fica cada vez mais evidente a presença ativa de artistas negros que, no período relacionado ao movimento modernista, fizeram das artes um espaço para contar e recontar histórias de vida, de cotidianos, de sua ancestralidade e de luta contra o racismo. Ainda que esse movimento seja de relevante importância, por se tratar de sujeitos por muito tempo silenciados, a maioria das abordagens sobre entretenimento tem se concentrado na trajetória de homens. Mas qual o lugar das mulheres negras nos modernismos? Vamos refletir sobre os modernismos e a modernidade negra a partir das experiências de jovens artistas, investigando a trajetória de mulheres negras atuantes no teatro e na indústria fonográfica, entre o final do século XIX e o início do XX. Buscaremos compreender como elas desenvolveram diferentes estratégias de sobrevivência, de luta por respeitabilidade e de projeção no espaço do entretenimento, para além das imagens pejorativas associadas a mulheres não brancas.
Juliana da Conceição Pereira
Doutora e mestra em História pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente é membra do grupo de estudos e pesquisas Culturas Negras no Atlântico (Cultna) e da rede de Historiadorxs Negrxs, além de integrante do podcast Atlântico Negro e do grupo de trabalho Emancipações e pós-abolição da Associação Nacional de História.
Música e modernismos negros: política e religiosidade
Com Glaucea Britto, Alessandra Tavares e Fernanda Soares. Mediação de Rafael Galante. Apresentação de Renata Bittencourt.
Vamos abordar as trajetórias de três dos mais importantes cantautores negros no Brasil do século XX: Getúlio Marinho, Mano Eloy e Heitor dos Prazeres. As debatedoras abordarão os dilemas e as trajetórias desses artistas para além da música. Como Mano Eloy, que foi líder sindical e líder carnavalesco, e Heitor dos Prazeres, também um multiartista, com destacada atuação na pintura.
Poéticas afro-brasileiras na obra de Heitor dos Prazeres
Com Glaucea Britto
A potência criativa de Heitor dos Prazeres – sambista, compositor e artista plástico nascido no Rio de Janeiro, em 1898, e falecido na mesma cidade, em 1966 – nos apresenta uma produção artística multifacetada e relacionada aos espaços de sociabilidade negra e às expressões da cultura brasileira de matriz africana firmadas em solo carioca no início do século XX. As músicas, letras e cenas criadas pelo artista refletem sua elaboração crítica e poética sobre as experiências que vivenciou ou pôde observar em seu entorno social, criando uma narrativa própria dentro da história da arte. Nessa perspectiva, a palestra propõe destacar os múltiplos sentidos e chaves de leitura operados na produção de Heitor dos Prazeres, em diálogo com obras de sua autoria no acervo do Instituto Moreira Salles e reconhecendo a dimensão crítica, estética e simbólica daquele que registrou com maestria as urgências de seu tempo – e da nossa história.
Glaucea Helena de Britto
Curadora assistente do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) e mestranda em Artes pela Universidade de São Paulo (PGEHA-USP), possui certificado em Estudos Afro-Latino-Americanos pela Universidade de Harvard. Integra o grupo de pesquisa História(s) da Arte: historiografia e epistemologia - HISTARTHE (PGEHA / MAC-USP) e é gestora do Terreirão Cultural - Realização de Projetos de Arte, Educação e Cultura.
As gravações de macumbas por Mano Eloy e o modernismo negro da década de 1930
Com Alessandra Tavares
Ao participar da gravação dos pontos de Iansã e de Ogum, Eloy Anthero Dias, conhecido como Mano Eloy, figurou, junto ao Conjunto Africano e suas filhas de santo Maria e Rosa, o primeiro registro a carregar o título de “macumba”. Considerar as gravações produzidas pela parceria entre a Casa Edison e a Odeon dos pontos de Iansã, Ogum e, posteriormente, o de Exu, feitas por Mano Eloy e seu grupo, tendo como perspectiva o modernismo negro, é um caminho para entendermos as agências negras e os atravessamentos culturais afro-atlânticos na construção da música popular brasileira. São registros físicos da produção cultural negra tradicional, que fizeram parte de movimentos sociais de preservação e construção de diferentes ritmos de matriz afro-diaspórica.
Alessandra Tavares
Doutora em História pelo PPHR da UFRRJ e mestra em História Social pela UERJ, especializada em História da África e do Negro no Brasil pela UCAM. Em 2019, ganhou o Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa por sua tese de doutorado. É professora e coordenadora Regional do GT Emancipações e Pós-abolição, da Associação Nacional de História, e membra do grupo de pesquisa Mundos do Trabalho e o Pós-abolição da UFRRJ.
Getúlio Marinho da Silva e o pioneirismo das macumbas em discos
Com Fernanda Soares
Getúlio Marinho da Silva, também conhecido como Amor, viveu no Rio de Janeiro durante as primeiras décadas do século XX. Nascido em Salvador, desde criança atuava nos carnavais cariocas. Excelente bailarino mestre-sala, tornou-se referência na dança. Na capital da República, Amor foi também um grande músico e era sempre notícia nos jornais da época, em que declarava ter criado as “macumbas” em disco. Diante de sua história e de seu repertório musical é possível analisar suas escolhas políticas frente à abertura propiciada pela indústria fonográfica, uma rica fonte para problematizarmos questões como identidade negra, protagonismo negro e relações raciais no Brasil e no Atlântico Negro.
Fernanda Epaminondas Soares
Autora do livro "Fui o criador de macumbas em discos": protagonismo negro e a trajetória de Getúlio Marinho da Silva no pós-abolição carioca (1895-1964), é doutoranda em História Social pela UFF, onde cursou mestrado em História Social. Em 2016, conquistou com sua dissertação o primeiro lugar no Prêmio Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular - Iphan. Atua principalmente nas áreas de pesquisa e ensino de história, com ênfase em história do Brasil, história social e política da cultura, relações raciais no Brasil, culturas negras e música popular.
Música e modernismos negros: lideranças e invisibilidades
Com Eduardo Possidonio e Claudia Alexandre. Mediação de Rafael Galante. Apresentação de Renata Bittencourt.
A mesa abordará a centralidade das comunidades de terreiro e de suas respectivas lideranças na construção das culturas negras urbanas e de suas redes no Rio de Janeiro e em São Paulo, na passagem da sociedade escravocrata para o mundo do pós-abolição.
Acervo afro-carioca: ensinamentos das casas de umbanda e candomblé
Com Eduardo Possidonio
Com a transferência do Acervo Nosso Sagrado para o Museu da República, descortinaram-se para o universo das pesquisas não somente os 520 objetos litúrgicos que integram a coleção mas principalmente arquivos de instituições, processos envolvendo pais e mães de santo, bem como a hemeroteca da Biblioteca Nacional. Tal abertura proporcionou e proporcionará a compreensão de um universo religioso afro-brasileiro que passava pela esfera do sagrado e ganhava as rádios e gravadoras, como Pixinguinha e Gastão Vianna, com No terreiro de Alibibi ou Samba de nego, entre outros importantes músicos negros que faziam dos terreiros seus espaços de aprendizagem e de fortalecimento espiritual, impactando diretamente suas produções fonográficas. Outro importante ponto a destacar é o conhecimento da geografia sagrada do Rio antigo. Imagens produzidas por Augusto Malta, Marc Ferrez, Juan Gutierrez, entre tantos outros, ajudam a compreender os espaços ocupados na esfera do sagrado afro-carioca.
Eduardo Possidonio
Doutor em História Social pela UFRRJ, com período sanduíche na Boston University, e mestre em História pela Universo. Professor da rede pública municipal e estadual do Rio de Janeiro, também professor de pós-graduação em História da África no Instituto Pretos Novos. Pesquisador do Museu da República junto ao Acervo Nosso Sagrado. É autor de Entre ngangas e manipansos: a religiosidade centro-africana nas freguesias urbanas do Rio de Janeiro de fins do oitocentos (1870-1900).
(In)visibilidades de mulheres negras: de Tia Ciata à Madrinha Eunice da Lavapés
Por Claudia Alexandre
Os sambas e as religiosidades negras sempre andaram de mãos dadas. No percurso da constituição das organizações carnavalescas e do próprio samba como gênero musical, porém, observa-se a falta de entendimento dessa relação como forma de poder das tradições afro-brasileiras. É no protagonismo de mulheres negras, personagens importantes nas disputas culturais no início do século XX, resistindo pelo sagrado e usando valores culturais negro-africanos como musicalidade, religiosidade, sociabilidade e axé, que vamos acessar algumas memórias ocultas na literatura da música popular brasileira. A participação criativa de mulheres revela humanidades aglutinadoras de seus pares e o fazer artístico de cantoras, compositoras, sambadeiras e instrumentistas, além de líderes religiosos. Vamos analisar também as similitudes entre as vivências de Tia Ciata de Oxum, no Rio de Janeiro, e Madrinha Eunice da Lavapés, em São Paulo.
Claudia Alexandre
Doutora, mestra e especialista em Ciência da Religião (PUC-SP). Paulistana, jornalista, sambista e mãe da Rubiáh, é comunicadora de rádio e TV e mestra de cerimônias. Como pesquisadora de culturas afro-brasileiras, é especialista em abordagens sobre gênero, raça e religiosidades em diálogos com sambas, escolas de samba e tradições de matrizes africanas no Brasil. Sua área de pesquisas é Representações e comportamentos em religiosidades negras. Autora do livro Orixás no Terreiro Sagrado do Samba: Exu e Ogum no Candomblé da Vai-Vai.
Quando
6, 13, 20 e 27/10, quintas, às 19h
Eventos online
Grátis, não é necessário se inscrever antecipadamente.
Transmissão ao vivo com interpretação em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.