Oficina: Fotografia Documental, com Lucas Eskinazi

Doutor em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Teve trabalhos expostos em São Paulo no Museu de Arte Contemporânea da USP, no Centro Cultural Mariantonia, na Biblioteca do Instituto Moreira Salles, no Centro Cultural São Paulo, e vem participando regularmente de festivais de cinema como a Mostra Tiradentes, Festival Ecrã, Festival Internacional do Curta-metragem Kinoforum, Mostra CineCubo IAB e Festival de Diamantina. Traduziu o livro A imagem fantasma (Editora 34, 2024) de Hervé Guibert e o ensaio Potências do falso (Revista Ars, 2018), de Eric Baudelaire. É membro do GPIF (Grupo de Pesquisa em Impressão Fotográfica) e do ARFA, (Atelie de Roteiros e Filmes Artesanais). Como professor e palestrante, deu aulas no Instituto de Cinema, Sesc e Oficina Cultural Oswald de Andrade, FAAP, MAC-USP e Universidade da Beira Interior - PT. Atualmente, participa do projeto de preservação e digitalização do CEDOC da TV Cultura.

Aula 1

– A invenção da fotografia no contexto das produções visuais do século XIX e XX.

– O nascimento de um estilo documental, questões técnicas, éticas e estéticas (Dorothea Lange, Gordon Parks e Walker Evans no Farm Security Administration 1937–1946).

– Na segunda metade da aula, veremos um episódio marcante da fotografia e suas capacidades de representar e narrar, O Caso Flávio – O Cruzeiro x Life: Gordon Parks no Rio de Janeiro e Henri Ballot em Nova York (IMS/Rio); e um trabalho fotográfico dos anos 1970, em que houve uma interação potente entre fotógrafo e fotografados na periferia da cidade de São Paulo: Vila Prudente de João Luiz Musa (Tendo como base teórica o texto Devolver uma imagem de Didi Huberman sobre a obra de Harun Farocki).

Aula 2

– Exercícios em sala de aula com formato de ateliê, apresentando conceitos básicos da fotografia como profundidade de campo, distância focal e velocidade do obturador, direcionados para a construção da imagem documental. Na segunda metade da aula, os alunos serão convidados a observar algumas fotografias, procurando compreender como o conhecimento técnico e a experiência do contato humano, podem guiar a realização fotográfica.

Aula 3

– Breve panorama sobre a democratização da prática fotográfica: da sua invenção até o momento em que quase toda a sociedade tem uma câmera nos bolsos. Essa trajetória visa alcançar a seguinte pergunta: no momento em que quase todos temos uma câmera conosco e somos capazes da autorrepresentação, o que significa fotografar o outro?

– Na segunda metade da aula, tendo a discussão da primeira parte como base, apresento um trabalho fotográfico que, através de certa encenação, ficcionalização, produziu um forte documento, abrindo a discussão sobre o que seria uma imagem documental: a fotógrafa argentina Alessandra Sanguinetti e seu trabalho com Guille e Belinda.

Quando

28, 29 e 30/10/2025, 19h às 21h30

Onde

IMS Poços
Rua Teresópolis, 90
Poços de Caldas/MG

Entrada gratuita

VAGAS ESGOTADAS
Vagas limitadas (20).
Faixa etária: Jovens e adultos (a partir de 16 anos).
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais), de acordo com a necessidade dos participantes.