O grupo Orquestra Mundana Refugi se apresenta no IMS Paulista em uma versão compacta, com sete músicos, e repertório dedicado ao oeste africano, em especial ao Mali, por ocasião da exposição do fotógrafo maliano Seydou Keïta. Além de seu diretor e arranjador Carlinhos Antunes, a Orquestra Mundana Refugi conta com os brasileiros Danilo Penteado (baixo e piano) e Beto Angerosa (percussão), os guineenses Mariama Camara (voz, dança e percussão) e Abou Cissé (percussão), o senegalês Assane Mboup (percussão), o cubano Luis Cabrera (sax-soprano), além da participação especial do maliano Youssouf Karembé (voz e violão).
Formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo, a Orquestra apresenta, sob a direção musical do multi-instrumentista Carlinhos Antunes, temas tradicionais da Palestina, Irã, Guiné, Congo e Brasil, além de composições próprias. A Mundana Refugi, que surge após 15 anos de Orquestra Mundana, foi formada ao longo de dois meses dentro do projeto REFUGI, no Sesc Consolação, que oferecia oficinas musicais gratuitas para imigrantes e refugiados.
O projeto, idealizado por Carlinhos Antunes e pela assistente social Cléo Miranda, realizou também uma série de atividades temáticas sobre refúgio e migração, além de ensaios abertos da orquestra para que o público pudesse acompanhar o processo. Nas vozes, Palestina, Congo, Guiné, Irã e Brasil. Os instrumentos vão do kanun ao acordeom, passando pelo piano, violino, cítara chinesa, bouzouki, e tantos outros.
- Africanita - Carlinhos Antunes
- Mungu de Cá - Carlinhos Antunes e Lokua Kanza
- Balafon - Carlinhos Antunes
- Guiné Fare, Soli, Komodonoun, kasa e Triba (tradicionais da Guiné e região)
+ dois temas autorais do Youssouf Karembe (participação especial)
Evento gratuito no térreo do IMS Paulista. Lugares limitados.
150 pessoas em pé + 30 lugares sentados (público preferencial).
Distribuição de senhas 60 minutos antes. Limite de uma senha por pessoa.
Ao longo de sua carreira, Seydou Keïta (1921-2001) produziu inúmeros retratos dos habitantes de seu país. Em seu estúdio, localizado perto da estação ferroviária de Bamako, registrava as expressões, os vestuários e os gostos dos visitantes que passavam por lá. Realizadas entre 1948 e 1962, suas imagens também mostram um período de transformação no Mali, quando o país caminhava rumo à sua independência, em 1960.