Curso
Com Ronaldo Brito
Quando
19 e 26 de setembro e 3 de outubro, quintas, das 19h às 21h
Ingressos
Vendas pelo Eventbrite. Mais informações em Como participar
IMS Rio
Sala de aula
Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea - Rio de Janeiro/RJ
Em três aulas, o professor, poeta e crítico de arte Ronaldo Brito volta a tratar da obra de Oswaldo Goeldi (1895-1961), nome fundamental da gravura e da arte moderna brasileira.
O primeiro encontro abordará a origem expressionista do artista, relacionando sua obra com a de seu mestre à distância, Alfred Kubin, além de Ernst Ludwig Kirchner, Karl-Lowith Rotthluf, Lasar Segall, entre outros, explorando também sua singularidade.
A segunda aula será dedicada à recepção da gravura de Goeldi por importantes artistas brasileiros, de diferentes tendências e gerações, desde os neoconcretos como Amílcar de Castro, até experimentalistas contemporâneos como Nuno Ramos.
O último encontro aprofunda a reflexão sobre uma obra que se revelou visionária ao tratar da dura realidade de nossas metrópoles, e de sua miséria social e espiritual.
Quando
19 e 26 de setembro e 3 de outubro, quintas, das 19h às 21h
R$150, pelos 3 encontros
Estudantes, professores e maiores de 60 anos têm 50% de desconto em todos os cursos
É professor do Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura do Departamento de História da PUC-Rio, onde ministra disciplinas em História e Teoria da Arte. Escreveu monografias sobre artistas como Sérgio Camargo, Iberê Camargo, Eduardo Sued, Jorge Guinle, Oswaldo Goeldi entre outros. Um volume com uma reunião de seus escritos sobre arte, Experiência Crítica, foi publicado pela editora Cosac Naify em 2005.
Aula I | 19 de setembro
Goeldi e o Expressionismo da Europa do Norte
A importância da gravura no conjunto da produção expressionista.
Aula II | 26 de setembro
Goeldi e o Modernismo Brasileiro
A contrapelo da efervescência cultural de nosso primeiro modernismo, marcado pelo nacionalismo e inventividade antropofágica, Goeldi criou uma obra no sentido plenamente moderno do termo. De certo modo ele nos obriga a distinguir entre os pioneiros grupos modernistas e a modernidade propriamente dita a que passam a aspirar os movimentos artísticos brasileiros a partir da década de 1950.
Aula III | 03 de outubro
Goeldi: o atual
Na modéstia da escala e na rude artesania de sua gravura, Oswaldo Goeldi continua a falar à nossa sensibilidade contemporânea graças à sua enorme força poética. Seus trabalhos conseguem captar desde a atmosfera subtropical do Rio de Janeiro, até, e sobretudo, as inquietações e perplexidade diante de um projeto de país pós-colonial que nunca chega a se concretizar plenamente.