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Contraste

Passado e Presente - A importância das histórias e narrativas da ancestralidade Paiter Suruí

Roda de conversa

Com Anderson Suruí, Txai Suruí e Betty Mindlin. Mediação Lahayda Mamani Poma

Quando

13/9/2025, sábado, 15h às 16h30

Evento gratuito

Vagas limitadas.

Mais informações abaixo.

IMS Paulista

Sala Multiuso - 9º andar

Avenida Paulista, 2424

São Paulo/SP

Esta roda de conversa aborda a importância dos mitos, histórias e narrativas da cultura do povo Paiter Suruí, destacando como seus saberes ancestrais e modos de vida resistem às violências coloniais e fortalecem as lutas políticas, por território e autodeterminação. O encontro propõe refletir sobre a centralidade da memória indígena na construção de futuros mais justos.

 

Evento ao vivo com tradução Suruí-Português e interpretação e tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Aldeia Lapetanha, c.1982. Durante a festa do "Mapimai". Acervo Coletivo Lakapoy.

Vídeo


Participantes

Anderson Suruí
Líder indígena Paiter-Suruí (Cacique) atua na defesa de seu território, gestão de projetos e iniciativas inovadoras voltadas à autonomia financeira. Possui iniciativas em finanças regenerativas, tokenização de ativos e uso de tecnologias blockchain aplicadas à bioeconomia indígena. Ultimamente, dedica-se ao Projeto AGABE, voltado ao empoderamento econômico, preservação cultural e desenvolvimento sustentável dos povos indígenas. Busca contribuir em temas relacionados à Web3, tecnologias descentralizadas e novos modelos de governança digital com base ancestral.

 

Betty Mindlin
Economista pela Universidade de São Paulo, doutora em Antropologia pela PUC-SP, foi professora de Economia na USP e na EAESP-FGV. Em 1978, acompanhou Carmen Junqueira à Amazônia, iniciando uma aliança e parceria de vida toda com os povos indígenas, começando com os Paiter Suruí de Rondônia e depois numerosos outros. Publicou com autores indígenas orais, como responsável pela escrita em português e tradução de registros nas línguas de cada povo, os livros Tuparis e Tarupás, Vozes da origem dos Suruí de Rondônia, Moqueca de Maridos, Terra grávida e Couro dos espíritos. Publicou, como autora, Diários da floresta, sobre a convivência com os Paiter Suruí de 1978 a 1983, Crônicas despidas e vestidas, Alma de atriz, Viagem à baía das onças e Berenice, a avó de si mesma (no prelo).

 

Lahayda Mamani Poma
Primeira mulher andina graduada em Arquitetura e Urbanismo pela USP, trabalha na intersecção entre arte e arquitetura. Nos últimos anos, foi premiada por IAB-SP, Sesc-SP e USP nas áreas de artes e arquitetura. Idealizou e integrou o ciclo de debates Mostra de Curtas-Metragens: espaços e contextos no audiovisual. É cocuradora da exposição Paiter Suruí, Gente de Verdade: um projeto do coletivo Lakapoy.

 

 

Txai Suruí
Iniciou o ativismo muito nova, seguindo os passos dos pais, também defensores de direitos humanos. Jovem líder indígena do povo Paiter Suruí, fundou o movimento da Juventude Indígena de Rondônia para articular e fortalecer os jovens indígenas do seu estado. Única brasileira a falar na abertura da COP26, é coordenadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, organização que trabalha com mais de 15 etnias em Rondônia, no sul do Amazonas e no noroeste do Mato Grosso, atuando ainda com outras organizações na litigância estratégica e no ativismo. Conselheira da Fundação Avina, do WWF-Brasil e do Pacto Global da ONU, é colunista da Folha de S.Paulo e voluntária no Engajamundo. Foi eleita pela revista Time como uma das 100 lideranças da nova geração e pela revista Forbes como uma das personalidades mais influentes com menos de 30 anos do Brasil, na categoria "Empreendedorismo social e terceiro setor".


Como participar

Quando

13/9/2025, sábado, 15h às 16h30

Onde

IMS Paulista
Sala Multiuso - 9º andar
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP

Entrada gratuita

Distribuição de senhas 60 minutos antes do evento. Limite de 1 senha por pessoa.
Capacidade: 100 lugares (sujeito à lotação).
Evento ao vivo com tradução Suruí-Português e interpretação e tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais).


Exposição relacionada


Área de Educação

A Área de Educação do IMS formula e realiza programas para as suas três unidades: Rio de Janeiro, Poços de Caldas e São Paulo, alinhando ações para promover a fruição de exposições diversas, incluindo as mostras dos acervos do IMS. Os programas são dirigidos aos mais variados públicos, de diferentes perfis e faixas etárias, visando a sensibilização, o estímulo à experiência artística e estética, o incentivo ao pensamento crítico e reflexivo sobre arte, cultura e memória, em especial sobre a imagem fotográfica. São atividades frequentes as visitas mediadas, os ateliês de férias, os projetos continuados em parceria com escolas, e com associações e lideranças comunitárias, encontros com professores, formação interna, atividades para famílias e ações de acessibilidade.

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