A oficina propõe uma ponte sonora entre os históricos bailes organizados por Laudelina de Campos Mello — espaços de resistência, identidade e celebração da cultura negra — e as práticas musicais atuais baseadas na sampleagem, mixagem e produção digital.
A partir da escuta de músicas que embalaram os bailes Pérola Negra (como o samba, soul e funk), e da manipulação criativa desses sons com ferramentas contemporâneas, os participantes remixarão memórias afetivas e políticas em novas criações musicais. A oficina reforça a continuidade da luta por espaços em que a negritude seja celebrada, valorizando a música como uma linguagem de resistência e conexão entre gerações.
Classificação indicativa: a partir de 15 anos.
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) de acordo com a necessidade dos participantes.
Bacharela em Artes Visuais pela UNICAMP. Membro e fundadora do coletivo Tinteiro, grupo de estudantes negres das Artes Visuais dedicado a ações artísticas voltadas à cultura negra. Iniciou seu contato com as diversas áreas artísticas na ONG Pró-Menor (Barão Geraldo), através do “Coral quem canta encanta”, em 2008. Desde a adolescência sempre esteve envolvida na música através do grupo de maracatu de baque virado e com o movimento Hip-Hop, do qual, sempre se interessou pelo graffiti e pela discotecagem. Em 2019, em uma festa de amigos, começou a discotecar em festas universitárias e segue investindo e pesquisando dentro da área e circulando nos eventos universitários e em casas de show em São Paulo, Campinas e região. Entre algumas delas estão a Afrolovers, Void, Galpão Busca Vida, Aquilombafest, Groove Beats, Bounce808, Feverestival, e as festas do FEIA (Festival dos Estudantes do Instituto de Artes). Já dividiu palco com Tati Quebra Barraco, Racionais Mc’s, AjuliaCosta, Duquesa, Mc Luanna, Dj Sophia, Deekapz, entre outros grandes nomes da cena. Seus sets costumam ter muito funk (carioca e tamborzão), House, R&B, Afrobeat, Amapiano e Rap.
