A partir do dia 27/3 a sede do Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro estará fechada para obras de restauro e reconstrução, com duração prevista de quatro anos. Para marcar a interrupção das atividades na Gávea e também comemorar o mês da mulher, haverá no sábado, dia 18/3, a partir das 17h, uma roda de samba conduzida por um time de primeira, exclusivamente feminino, reunindo as vozes de Ana Costa, Marina Íris, Monique Aces e Nilze Carvalho, acompanhadas por Samara Líbano (violão 7 cordas e direção musical), Laila Aurore (cavaco), Aline Gonçalves (sopros) e as percussões de Érica Santos, Gisele Sorriso, Jessica Zarpey e Viviane Amaral.
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
Aline Gonçalves (Sopros)
Flautista, clarinetista, arranjadora e compositora, Aline faz parte do grupo El Efecto e foi integrante fundadora da Itiberê Orquestra Família. Em 2002 gravou no disco Mundo Verde Esperança, de Hermeto Pascoal. De 2005 a 2007 viveu no Chile, onde desenvolveu grande intimidade com a música latinoamericana, lançando em 2007 o premiado disco verdevioleta. Em 2020 criou o projeto Emmbra – Escritas Musicais de Mulheres Brasileiras, vencedor do Prêmio Profissionais da Música 2021. Lançou seu primeiro álbum autoral, Pacífico, em maio de 2022 pela YB music.
Ana Costa (Voz)
Cantora, compositora e violonista, afilhada musical de Martinho da Vila, é um dos nomes mais representativos da revitalização do samba no Rio de Janeiro. Indicada quatro vezes como melhor cantora de samba no Prêmio da Música Brasileira, a artista foi eleita Revelação no 5o Prêmio Rival Petrobras de Música. Sua maior conquista é sua dedicação ao samba desde a década de 1990, quando lançou cinco CDs e um DVD. Mais recentemente, Ana dedicou-se à composição e ao registro de suas parcerias com Zélia Duncan no CD Eu sou mulher, eu sou feliz e à produção musical e aos arranjos do Voz Bandeira, de Marina Iris.
Érica Santos (Percussão)
Carioca de Vila Isabel, 26 anos, a musicista e percussionista iniciou sua trajetória musical aos 7 anos no Projeto Casa das Artes com o grande Mestre Mangueira. Aos 14 anos ingressou na bateria da Escola de Samba Herdeiros da Vila e aos 19 tornou-se a primeira Mestra de Bateria no carnaval carioca, ganhando o prêmio de melhor bateria de 2015. De lá pra cá, acompanhando vários artistas, Érica tem levado seu ritmo às mais tradicionais casas de show do Rio de Janeiro, como a Fundição Progresso, o Circo Voador, Museu do Samba, Bar do Zeca, Bar da Alcione, entre outros. Fora do país realizou o Carnaval da Argentina na Cidade de San Luís com a bateria da Unidos de Vila Isabel.
Gisele Sorriso (Percussão)
Percussionista carioca, cria da comunidade da Vila Aliança, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Giselle Sorriso entrou no mundo da percussão através da oficina Batukanego e, logo em seguida, começou a compor as rodas de samba da cidade. É integrante do Grupo Samba Que Elas Querem, com o qual fez uma turnê pela Europa em 2019, do grupo Pra Elas e da banda da cantora Teresa Cristina (no show Um sorriso negro, com apresentações no Viradão Cultural e na Casa Natura em São Paulo Paulo, no Circo Voador do Rio e no Teatro São Luiz (CE). Também integra a banda da cantora Marina Iris e hoje comanda um pagode na sua comunidade, o Pagode da Gigi.
Jessica Zarpey (Percussão)
Professora de percussão na Escola de Música AMC (Associação do Movimento de Compositores da Baixada Fluminense), onde fez a sua formação musical. Já acompanhou grandes nomes da música popular brasileira, como Teresa Cristina, Nei Lopes, Nilze Carvalho, Marcos Sacramento, Moyses Marques, Daniela Spielmann, Mestre Monarco e outros. Atualmente acompanha a cantora e atriz Letícia Letrux, com o show Letrux aos prantos.
Laila Aurore (Cavaco)
Cavaquinista, compositora, arranjadora e educadora. É cofundadora do projeto Chora - Mulheres na Roda e do programa MARES – Mulheres Artistas em Residência. Atualmente, acompanha a cantora Teresa Cristina nos projetos Sorriso Negro e Pagode Preta, integra o Quinteto Nilze Carvalho, o grupo Mulheres de Chico, além do Chora Quarteto.
Marina Íris (Voz)
Cantora revelação da nova geração da MPB e do samba, mulher negra e carioca, compositora e militante, canta, com voz marcante e interpretação criteriosa, as esquinas, os amores e lutas atuais. O samba, não somente como gênero musical, mas também como modo de vida, marcou a sua trajetória artística. Nele, a cantora aprendeu mais sobre afetos e sobre viver em comunidade. Aos 37 anos, está em seu 3º disco solo, e prestes a lançar o quarto trabalho, o EP Virada, com as participações de Péricles, Diogo Nogueira, Lenine, Moacyr Luz, Marcelle Motta, Renato da Rocinha, Amanda Amado e Deborah Vasconcellos.
Monique Aces (Voz)
Cantora e compositora, começou sua trajetória em 2013 como aluna, dentro da escola de música da AMC (Associação do Movimento de Compositores da Baixada Fluminense) uma ONG voltada para os jovens da região. Hoje, além de cantora, trabalha como professora de música na mesma ONG onde conheceu a arte.
Nilze Carvalho (voz e bandolim)
Ao ser flagrada pelo irmão mais velho tocando Acorda Maria Bonita no cavaquinho, Nilze Carvalho, aos 5 anos, começava uma história de amor com a música. Dos 11 aos 14 anos, gravou como bandolinista a série de quatro LPs Choro de Menina. Iniciou carreira internacional aos 15, com turnês pela Europa e Ásia. De volta ao Brasil, fundou com amigos o grupo Sururu na Roda, eleito o melhor grupo de samba no Prêmio da Música Brasileira 2014. Cantou e tocou ao lado de grandes nomes, como Dona Ivone Lara, Zeca Pagodinho, Martinália, Nei Lopes, Nelson Sargento, Hamilton de Holanda, Elton Medeiros e Teresa Cristina. Produzido pela própria Nilze e Zé Luis Maia, o CD Verde Amarelo Negro Anil foi indicado ao Grammy Latino 2015 na categoria melhor álbum de samba/pagode. É formada em Música pela UniRio e foi apresentadora do programa Cena Musical da TV Brasil.
Samara Líbano (Direção musical e violão 7 cordas)
Instrumentista, importante representante do violão de 7 cordas, Samara é coordenadora da Escola de Música da AMC, onde iniciou seus estudos. Participou, em 2015, como violonista, do musical Quando a gente ama. Também em 2019 participou do musical infantil Ombela – A origem das chuvas. Em 2019 participou do Festival Jazzing em Angola, acompanhando Maíra Freitas. Atualmente faz parte da banda da Teresa Cristina e compõe o grupo Jazz das Minas com Maíra Freitas.
Viviane Amaral (Percussão)
Musicista atuando profissionalmente há oito anos. É percussionista há seis anos do Cacique de Ramos, além de fazer trabalhos junto a grandes cantores e peças teatrais.
Quando
Em caso de chuva o evento será adiado para o sábado, 25 de março.
18/3, sábado, às 17h
Entrada gratuita
Não é necessário se inscrever antecipadamente.
Evento com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais).
PROTOCOLOS DE VISITA AO IMS RIO ►
O uso de máscara é recomendado.